Capítulo 2

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No dia seguinte, eu me forço a levantar as seta da manhã para tomar um banho e me preparar para minha corrida matinal.

Tem duas coisas de que eu não abro mão de manhã: minha dose gigante de cafeína e minha corrida. Elas são essenciais para que eu consiga enfrentar o resto do dia, já que eu sou uma pessoa de hábitos e trabalhos noturnos.

Hoje vou trabalhar no After Dark e tenho que estar bem disposta para enfrentar a noite. Visto minha legging, calço o tênis, pego meu ipod e seleciono as musicas ''de mulherzinha'', que me animam para correr. Saio pela porta cantando '' Baby One More Time'' com a Britney Spears.

Vou me aquecendo e bato na porta de krys, meu companheiro de corridas melhor amigo. Ele sabe tudo dobre mim –meus sonhos musicais e minha paixão não correspondida pelo Noah.

-Krys, vamos acorda –bato com força em sua porta.

-já vou, garotinha –ele grita lá de dentro –deixa eu me despedir do meu amado.

Se Krys não fosse gay e tão bem casado com o lindo ben, eu largava essa paixão doida pelo Noah e agarrava Krys para mim. Ele é lindo, inteligente, bem-sucedido, cheiroso e se veste bem. Tem cabelos escuros e olhos castanhos escuros.

Seria perfeito se ele não gostasse tanto da mesma coisa que eu!

-garotinha, que cara é essa? Parece ate que caiu de um caminhão de mudanças. O que foi, não dormiu de novo? –enquanto fala, Krys enfia um donut na boca, sem me dar tempo de reclamar que ele esta comendo besteira. Ele esta numa dieta intensa, pois tem um casamento para ir e precisa entrar no seu chiquérrimo terno Armani.

-pois é. O especial ao vivo do playboy TV não me deixou dormir de novo –respondo, buscando bom humor não sei de onde e essa hora.

-garotinha, você precisa fazer alguma coisa: ou pular em cima do Noah boy, aquele deus grego do sexo, ou arranhar um outro bofe para tirar as teias de aranha e espantar essa frustação.

- cala a boca. Se eu pular em cima dele, ele vai continuar achando que sou criança e quero brincar de pique, e não tenho nenhum amigo ou conhecido que me atraia. Anda, liga a Rihanna aí e vamos correr.

Corremos cerca de cinco quilômetros na companhia das nossas divas pop e, na volta, paramos na Starbucks. Essa é uma rotina de que não abrimos mão; tomar um cappuccino com baunilha e descansar um pouco em um dos sofás espalhados pela loja.

-garotinha, e o teste para ser backing vocal daquela banda de pop? Quando vai ser?

-semana que vem. Mas não sei...

- não, não, não! – ele me interrompe – nada de me enrolar com esse papo de que não sabe se deve. Você trabalha há aos no After Dark, e o belo idiota nunca te deu uma chance. Nada de jogar sua oportunidade pela janela. Você tem uma voz fenomenal.

Nessa hora, meu telefone apita o som de uma mensagem chegando:

Yoon: alguma novidade? Falou com ele?

Yoon me manda a mesma mensagem todos os dia. Ela ainda tem a esperança de que, depois de todos esses anos, um dia eu vou acordar, bater na porta do Noah e me declarar.

Eu: Nope.

É a minha resposta padrão. Assim que eu aperto ''enviar'', assunto-me com o telefone vibrando em minha mão e atento sem nem checar quem esta me ligando tão cedo.

-alo?

-elly, é o noah –ele é a única pessoa que me chama assim. –você esta na rua? Estou batendo na sua porta e você não atende...

louca por você >noany< (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora