Stigma.

No princípio.

“Elas são provocadoras, amam ver alguma forma de adoração voltada para elas, as Zahir's estão sempre no poder, as irmãs deixam você de pé no chão com uma única palavra e sabem que ficamos fora de controle se carregarem alguma coisa nova na empresa, elas sabem de tudo e são tão bruxas que talvez saibam com precedência. "

Três mulheres deixa você de pé no chão com uma única palavra. O que dizer sobre isso? Para você não é intimidante? Seus olhos profundos, pretos, marcados pelo lápis de olho te engolem profundamente no passar de olhos.  O respeito e a obediência eram exercidas, a hierarquia existia.

Contém muitos rumores sobre aquelas mulheres, chegavam em países distantes da Espanha e ninguém de fato sabia o que realmente aconteceu e ocorre com a família Zahir.

Pelo o que as manchetes relatam, uma relação amigável entre as irmãs nunca existiu.

Bom, aquela empresa poderia ter virado de cabeça para abaixo depois da triste perda do Senhor Jafar, a fonte de vida de tudo havia nós deixado e isso era um grande motivo para lavar as mãos, demitir todos os funcionários e fingir que nunca havia existido a marca de grande porte, uma das mais conhecidas na qual possuía coleções incríveis, elegantes e magníficas.

Nas poucas visitas nas lojas presenciais, suspiros e gemidos de empolgação eram escutados a toda hora. É prazeroso passar o número de vendas das grifes concorrentes, o grande ápice era os desfiles, somos os mais esperados da noite.

Mas nada chega no sucesso, sem um esforço por trás, não é mesmo?

A versace tem toda uma história, todo um boato que faz levantar nosso nome em todo canto do mundo. Não somos apenas uma marca de roupas. Por favor, somos mais do que isso.

Por trás das grandes vitrines, departamentos e negócios, possuímos um dos melhores profissionais trabalhando conosco. Nos importamos muito com a qualidade dos produtos vendidos, os tecidos são um dos melhores e únicos do globo.

As coisas começaram a mudar, a rotina de todos havia sido alterada e o caos começou a acontecer.

Primeiramente, começarei a contar sobre o meu primeiro dia na empresa. A dois meses atrás.

"26 de outubro, as 5:30 da manhã."

   'Aqui é o grande Vince Fontaine. Começando o seu dia com música.'

Antes de abrir meus olhos, me maldiçoei por não ter jogado fora esse rádio dos inferno. Eu não quero música as cinco horas da manhã, apenas quero deitar minha cabeça sobre o travesseiro por mais algumas horas e descansar.

  Talvez adormecer para sempre.

Meu corpo se levantou no automático, enquanto meus pensamentos xingavam tudo e todos. Não possuía sentimento que explicasse levantar antes que todo mundo.

Retirei me dos lençóis quentinhos e cobri o pequeno corpo em minha cama, estava tão encolhida e aconchegada sobre meu travesseiro que não havia notado a ausência de alguém na cama.

Preciso me arrumar até às 5:50 da manhã para chegar a tempo antes das seis e meia.

Após fazer minha higiene no banheiro, meu cabelo era a primeira coisa que eu ajeitava. Minha escova passava lentamente sobre meus fios e para um toque final, uma máquina para enrolar as pontas loiras.

Meu corpo funcionava numa lentidão de manhã mas precisava dar um jeito em tudo antes de ir. Era meu primeiro dia e não poderia ser um desastre, teria que deixar a preocupação de lado e pior...

A empresa era grande, era a porra da Versace.

Após ter ficado uns bons anos desempregada, precisava de algum emprego melhor para dar uma vida mais confortável, pois a menina havia crescido e com isso precisaria ir para uma instituição que a educasse e fizesse a menina escrever e contar nos dedos.