Capítulo um | Tudo que vem, se vai

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Capítulo um | Tudo que vem, se vai

Summing up my fier

Uma história onde relata a vida de uma simples garotinha que imaginava o mundo da melhor forma. Ela não tinha medos, não tinha amor para dar, não tinha amigos...
E no certo dia, perde as únicas três pessoas que a amavam. Na cidade onde todos de sua linda família perfeita queriam morar, onde tudo começou da pior forma, com o pé esquerdo.

Ela não queria, ela não queria perder quem ela amava. Ela estava com medo, medo de não ser a menininha que seus pais desejavam, sua vida foi de água abaixo. Para garantir a perda, fica com um grande e horrível trauma...

Nova história, nova escrita, nova eu. Espero que gostem, espero que amem, espero que essa vá até o fim...

     — Estamos chegando? — S/n perguntou para o pai.

     — Não, durma menina, durma! — Richard, pai dela, fala olhando a visão linda pela janela do carro.

     — Ok!

Ela escora as costas no banco deitando  a cabeça um pouco para o lado, olhando pela janela o céu. Que estava lindamente lindo como nunca visto antes. As estrelas mais brilhantes, a lua cheia e estonteante, o céu em um tom roxo com uma mistura de azul extremamente forte.

    — Lindo! Como sempre. — Ela falou sorrindo logo adormecendo.

Ela adormece desconfortavelmente. O cinto apertava um pouco, as pernas estavam arrepiadas pela brisa fria que passava pelo vidro da janela.

O pai dela teve a grande e inteligente idéia de sair para viajar as 19:00, agora são 00:00. Paranaguá é uma cidade muito longe, tanto que demora muito mesmo pra chegar.

No meio do caminho Richard teve outra idéia de querer descansar, mesmo estando no meio do caminho.

A viajem estava mais longe do que pensava, o pai dela dava batidinhas no volante de 5 em 5 minutos. Parecia nervoso com o que iria fazer, já se não era uma das melhores coisas.

(...)

É tipo a música mais lenta do mundo, o pai de S/n chorava, a mãe estava com as mãos amarradas igual as da irmã. O pai estava parado em cima do cordão da ponte que tinha no meio do caminho. Ela estava com medo, pela primeira vez em toda a vida.

Ela estava logo atrás dele, tentado o acalmar. Era falha tentativa, estava com medo de ele pular e assim morrer.

Ele entra novamente para o carro trancando a porta, pelo vidro do carro que permanecia aberto ela viu ele pegando uma arma, mirando na cabeça da mãe.

Atirou ainda chorando e pedindo desculpas por o que fazia, logo após olha para trás e atira na cabeça da irmãzinha.

     — Não era pra ser exatamente assim, filha. Quando eu fui comprar as balas não tinha mais de três, então comprei apenas essas.
Deu só pra mim, sua mãe e irmã. Você teve muita sorte já que era pra você vir com a gente, mas sabe? Você tem um fruto muito grande dentro de si, precisa protegê-lo com a própria vida. Saiba que eu te amo muito e quero que tenha um dos melhores futuros! — e assim, ele atira em sua própria cabeça

S/n caiu de joelhos no chão chorando, o sol forte que tinha numa manhã de domingo era de rachar. Suas mãos em seu rosto em um ato de esconder seu desespero.

Pessoas iam aparecendo de todos os cantos, olhando para dentro do carro.
Um homem estava com o celular no ouvido falando com alguém, ou gritando com alguém.

Um menino que aparentava ter 14 á 15 anos estava olhando preocupado e falando ao celular. Ele vinha se aproximando ainda falando no celular.

     — Um homem, uma mulher e uma menina de uns 7 anos. Também tem uma menina com uns 14 na estrada, aparenta ser parte da família! — ele falava.

     — Qual seu nome? — ele se abaixa na frente de S/n.

Com mera força ela consegue falar apenas:

     — S/n.

     — Arthur, Thur, é melhor. A emergência já está vindo! Vai...

A menina desmaia.

     — Puta que pariu!

Revisado

Resumindo Meu Medo | LOUD Thurzin • Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora