Capítulo 13.

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Arthur estava sem acreditar, não era de trair a confiança de ninguém e acabou que traiu a de Alicia.
Em toda a sua vida sonhou em ter a garota perfeita, sempre arranjando desculaps e dizendo que não, não namorava ninguém e nem pensava nisso.

Mas eu posso dizer que é mentira de sua parte, pois batia papo pelo direct do Instagram com Alicia, depois que S/n chegou na mansão sentiu retamente um choque ao encostar levemente nela.
E agora se olhando no espelho se julgava por ter feito o que fez.

Ele gostou, e esperou por dias apenas para sentir os lábios dela precionando os dele. Era tão glorificante tocar os lábios de S/n que ele literalmente queria experimentar mais e mais até não aguentar mais. Só que o problema era:

E ela?

Arthur queria se bater por ser tão idiota e besta, por quê ela olharia ele com outros olhos? São apenas amigos próximos de melhores amigos, e se algum dia ela o amar ele vai esperar até lá!

Mas mesmo assim ele queria se bater.

  --- Você é tão burro Arthur, comete uma burrice atrás da outra! Deveria entender que ela é uma questão de vida, não tente nada com ela. Pois você namora! - falou para si mesmo. - Eu juro que se eu cometer uma burrice de novo... esquece eu quero ela!

Ele parecia mais um louco falando sozinho em frente ao espelho do banheiro, era tão ingênuo que não sabia de nada. Sua hesitação era grande, ia, ou não ia?

Hesitação: é o mesmo que uma pessoa indecisa, ato de ficar indeciso na hora de falar, pensar e dizer.

Correu para o quarto de Babi já sabendo que a menina estará lá.

   --- S/n está aqui?

Olhou para a cama e viu a menina de fones olhando para a tela do celular, movia os dedos rapidamente. Se perguntou várias vezes o que ela fazia com as pernas encostadas na parede.

Sua posição era estranha, as pernas se encontravam na parede que tinha da cabeceira da cama e o tronco de seu corpo estava sobre um travesseiro.

Arthur se aproximou e tirou os fones da garota.

   --- O que está fazendo? - olhou para a tela do celular, ela jogava o jogo que ele mais amava na terra. - Como você joga tão bem?

   --- Eu só matei 8, é fácil de se jogar. Sem contar que a roupa que Babi está usando é fofa! Tem chifres. - você deu risada de si mesma após falar.

   --- Acho que você se daria melhor com o emulador, não acha? - olhava para a menina firmando o corpo com os punhos.

Você se lembrou imediatamente que se algo acontecesse teria de ir para um orfanato, não queria falar para o menino. E assim não aceitou a proposta, pois não ficaria muito tempo ali.

   --- Acho que não, só joguei essa vez pra distrair a mente. Sabe como é. - ele te olhou desconfiado e se deitou da mesma forma que você estava e pegou o celular do bolso.

   --- Vamos jogar juntos? - te olhou divertido.

   --- Na conta da Babi não, posso jogar no meu.

   --- Você já tem o jogo? - ele perguntou incrédulo. - Todas as vezes tu dizia que não sabia jogar!

   --- Eu baixei um dia de madrugada quando estava sem sono. Aí acabou que eu joguei todas as madrugadas! - você falou sorrindo e olhando nos olhos do menino.

   --- Hmm... Bora, fala teu nickname! Espero que Alicia não esteja online.

   --- Por que? Não gosta dela? - perguntou ainda olhando para ele que resolvia algumas coisas no jogo.

Mobile não era o forte de Arthur.

   --- Não muito. Desaprendi a amar alguém. Você sabe quando não é a pessoa certa você não a ama de verdade! Apenas está com ela até descobrir quem é a verdadeira. - ele falou agora te olhando. - E eu já encontrei, ainda não sei em exato se ela me ama, mas eu a amo.

   --- Então seria mais fácil você terminar com ela ao em vez de apenas magoa-lá,
você também sabe que as pessoas tem sentimentos e devemos protege - los do mal, não sabe? - Arthur assentiu. - Pois então, não a machuque!

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Resumindo Meu Medo | LOUD Thurzin • Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora