Capítulo 10 | Ela ainda não saiu de onde está

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 Capítulo 10 | Ela ainda não saiu de onde está

   — Vocês são uns filhos da mãe de vocês! Por que deixaram eles lá? — S/n perguntou sorridente.

     — Aí, amiga, não fui com a cara dela. — Mob fala afinando sua voz pra ficar igual a uma mulher.

     — Eu também não. — Gs fez o mesmo.

     — Também! — As meninas falaram.

     — Vocês são ótimos amigos!

     — Eu percebi uma coisa, S/n. Você gosta do Thur?

Pov's S/n.

Certamente aquela pergunta me matou, como ele descobriu?

Não quero que descubram minha paixonite infantil, porquê isso é bem infantil. Não estou acostumada a amar alguém como amo Arthur, ele pode e é diferente de todo mundo. Eu não entendo porquê diabos amo ele, sou tão nova e tosca!

Não quero que isso aconteça. Pois lembro da vez em que minha mãe se separou de meu pai, eu vivi sete anos sem meu pai.

E quando ele voltou para nossa vida estava depressivo e com ansiedade, eu ficava muito preocupada com ele. Mesmo já estando em seus 47 anos entendo que sua vida foi bem complicada e que sua vida amorosa foi um fracasso. Ele estava sempre me dando concelhos para não me apaixonar como ele se apaixonou por minha mãe, pois isso machucava como ele se machucou quando viu minha mãe beijando um cara de frente a um motel. Ele disse que voltou pra casa chorando de raiva e tristeza, nunca havia imaginado que minha mãe seria uma adúltera, ainda mais com ele.

Que se eu me apaixonasse falasse imediatamente para a pessoa, porquê agora ou depois eu perderia ela pra qualquer outra pessoa. E isso está acontecendo justo agora.

Eu me apaixonei igual uma boba, minha vida é tão estúpida!

     — S/n? Tudo bem? — Thaiga falou chacoalhando meu braço.

     — Sim. — sorri. — O que vamos fazer? Ainda é cedo.

     — Ph quer vir conversar contigo hoje, não sei do que é em exato! — Babi falou. — Vou indo, tchau.

Depois de poucos minutos meu quarto se encontrava silencioso, o meu quarto né. Porquê ao lado uma menina da voz enjoada ria igual uma gralha, que raiva. Nem dormir mais eu posso, isso me deixa tão irritada que na moral, só falta eu pular no pescoço de alguém.

Desci as escadas com passos pesados, fazia um barulho alto por conta da chinela batendo no piso da escada.

Poha, essas crias não deixam nem eu em paz. Que culpa eu tenho, mano?

     — Então você já está aqui? — Play Hard fala levantado.

"Não, estou na lua vendo como é o planeta Terra de ! Bestão!" Pensei.

     — Bom, sente-se! — apontou para a poltrona em sua frente. — Sua avó ainda não saiu do lugar onde está, sendo assim você não poderá ficar conosco por mais tempo, certo, ficará aqui por uns dias a mais. Como umas duas semanas, e depois irá para o orfanato, eu realmente mão queria que você fosse pra lá pois sinto que temos uma sintonia muito grande, senhorita S/n. Se precisar de qualquer coisa pode falar pra mim, ok? — apenas corri para seu lado e o abracei, sentia saudades de um abraço assim.

     — Eu não quero, não quero ir embora Bruno. Eu quero ficar aqui, com vocês que agora são minha família! — falei entre lágrimas.

     — Eu vou dar um jeito, eu vou! Te prometo! — sorri agora se separando.

     — Obrigada, Ph!

     — Obrigada, Ph!

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Resumindo Meu Medo | LOUD Thurzin • Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora