Plot: Alicia Sierra pensa em cada movimento antes de ir atrás do professor em busca de um acordo, mas esquece de considerar um fator que pode fazer toda diferença na equação: Raúl. Esse erro acaba colocando em risco seus planos e sua própria vida.
#drama #suspense #violência
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Alicia Sierra havia pensado em tudo. Cada jogada, cada movimento, tudo.
Ela já sabia, ainda enquanto caminhava em direção ao palco para conceder aquela entrevista, que estava jogando pelos ares quinze anos de profissão e, muito provavelmente, sua liberdade.
Sim, ela estava fodida e tinha ciência disso.
Mas ela sabia também que, apesar de tudo o que havia feito, Raquel iria ajudá-la. Pelos velhos tempos. A ex-inspetora lhe devia isso.
É por essa razão que ela precisava encontrar o professor e fazer um acordo com ele e não demorou muito até que o "xeque-mate" estava sendo pronunciado por ela com um sorriso vitorioso.
Com uma arma apontada firmemente em direção a sua cabeça, o professor não tem outra opção senão obedecer às ordens que a inspetora dá e escutar o que ela tem para falar.
Pouquíssimo tempo depois e ele está sentado no chão, algemado a um dos pilares de aço que sustentam a estrutura do esconderijo, enquanto ela retira seu casaco, puxa uma cadeira e se senta de frente para ele.
Ela respira fundo e se permite descansar por meros segundos, seu corpo finalmente reconhecendo os sinais do cansaço dos últimos dias ou até mesmo dos últimos meses, das noites mal dormidas e da longa caminhada até essa porcaria de lugar.
Mas ela resolve ignorar esses sinais, pelo menos por enquanto, e focar no que é mais urgente no momento. Por isso, ela vai direto ao assunto e oferece ao professor um acordo, uma troca de favores que, de início, não parece muito favorável, mas a mulher consegue convencê-lo.
O acordo é simples, aparentemente: ela ajuda o professor e o bando com informações privilegiadas de dentro da polícia e ele a ajuda a fugir do país.
Para provar o seu ponto, ela retira do bolso um pen-drive e o joga na mesa com um sorriso enigmático.
— O que é isso? — Ele questiona com receio.
— Informações sobre os próximos passos da polícia, como eles irão atacar e quando-
— Informações que não são muito úteis, inspetora. — Ele fala sem tirar os olhos dela, que agora brinca com sua arma. — Eu sei tão bem como você cada linha dos seus manuais e leis e cada passo que a polícia pode dar.
— Já é tarde para a lei, — Ela responde depressa e um misto de raiva e frustração aparece em suas feições. — Não sei porque tenho que ficar repetindo isso para vocês. Eles não vão seguir a lei e, acredite, a polícia vai entrar para matar.
— E nós que somos os bandid-
Ela o interrompe antes que o homem possa finalizar a frase que ela sabe que vai irritá-la e, no momento, tudo o que ela precisa fazer é manter a calma e a pouca paciência que lhe resta.
— Também contém informações de operações secretas realizadas pela polícia. — Ela comenta e essa frase ganha sua atenção. — Você quer os podres do governo? Aí estão. E-mails, gravações, fotos, documentos sigilosos, tudo. Há provas que incriminam o Tamayo, o Pietro, toda a cúpula do Governo, do CNI e da Polícia. Inclusive a mim — Ela busca os olhos dele antes de continuar. — e a Raquel.
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One-shots [Alicia Sierra]
FanfictionUma coleção de one-shots com la reina de las hijas de putas, a Inspetora Alicia Sierra, de La Casa de Papel. A maioria das histórias é uma continuação do famoso "jeque mate, hijo de puta" da parte 4 e como poderia se desenrolar esse encontro na part...