11; 𝚂𝚎𝚖 𝙲𝚘𝚗𝚝𝚛𝚘𝚕𝚎

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Eu chego em casa, respiro fundo e abro a porta. Procuro por eles e encontro, todos na cozinha queitos pensando em algo.

- a história da rainha é insana, caramba eu não consegui imaginar como foi tudo aquilo! - falo quebrando o silêncio

- onde você estava? - minha mãe perguntar, eu olha pra ela e não respondo.

- sim a história é mesmo bem interessante.. - o meu avô fala quebrado o clima chato que estava se estabelecendo

- mais ia a irmã do mal, jogou a maldição e fugiu da porrah toda ?! - falo se sentando no balcão.

- ninguém nunca viu ela, e ninguém sabe como ela é ou era, e simplesmente todos chegaram nessa conclusão só com os fatos - a minha vó me responde e se sente perto de mim.

- e a tal da vidente? Ela morreu também ou está viva? - pergunto, claramente eu tevo está muito ansiosa pra saber de tudo.

- ninguém sabe dela, mas tem teorias que ela se jogou no lago, quando sobe da morte da sua rainha. - o meu avô fala

- mais pelo menos a gente sabe como as irmãs se chamam ou da vidente? - pergunto me levantando, e pego um copo de água.

Mas quando eu abro a geladeira sinto um forte cheiro de sangue, que congelo na hora, olhando fixamente pra dentro dela até o minha vó perceber o que estava acontecendo.

- tomar queria, você vai ficar bem - ela fala me entregando um copo de sangue. Eu sinto o cheiro e fecho os meus olhos e tomo todo em dois coles. Olho pra todos e limpo a minha boca. Não sei qual é a sensação exata que estou sentindo, mais é uma mistura de nojo, fome e de uma energia surreal.

- você vai ficar bem Alisha.. - Alicia fala se aproximando e me abraçando. E eu devolvo o abraço.

- Os nomes das irmãs são Aurora e Adeline, mas a vidente é conhecida por vidente mesmo. - o meu pai fala se aproximando. Ele vem me abraçar, mais eu me afasto devagar.

- eu quero água.. - falo abrindo novamente a geladeira, com a garganta totalmente secar.

- na verdade você quer mais é sangue - minha mãe fala tomando o copo da minha mão.

- sei o que você está sentindo, mas você tem que ficar calma. Você por enquanto só pode tomar um copo de sangue pra se controlar. - minha mãe fala pegando as minhas mãos e olho nos meus olhos. Eu respiro fundo e faço sim com a cabeça.

- ei boneca você já já pode se conectar com os seus seres, e com isso vai ser fácil pra você entender tudo. - Owen fala, se levantando de onde está sentado, e saí da cozinha.

- olha queria, hoje a gente poderia ir por nosso mundo, mas como você ainda está instável a gente vamos ficar mais um semana aqui. - o meu pai fala.

- mais... - eu ia perguntar alguma, mas pensei e fiquei calada.

- vamos treinar você, cada segundo contar, então vá se trocar que sua mãe vai preparar algo pra você comer. E vamos treinar a sua loba, como foi ela que se despertou primeiro. - o meu pai fala, tanto umas tapinhas na minha costas e sai da cozinha.

- a gente já volta, querida - minha mãe fala e todos vão com ela, mas Ruby me olha e pisca pra mim antes de ir.

Eu não sei o que eles vão fazer, mas acho que é bem pra falar de mim. Parei de usar minha audição quando eu cheguei, acho que tenho que começar a me "comportar".

Eu não sei o que estou fazendo, mais eu começo a abrir as portas do armário, quando eu encontro várias carne no forno do fogão. Eu pego uma pedaço grande e começo a devorar aos poucos o peço, não demorou muito pra está só uma no forno. Não sei o motivo desses meus atos, mais uma força maior faz eu querer mais e muito mais.

Olho pra ela,e como bem devagar pra saborear lentamente, o sabor é suculento, cada mordida é um prazer. Como ela está crua e ainda com pouco de sangue eu consigo sentir como se eu ainda estiver na floresta. Cada sensação diferente faz eu me sentir viver e a percepção das coisas ao meus redor se torna totalmente diferentes como era antes.

Eu lembo os dedos de sangue, ai eu queria mais. Olho pra porta da cozinha e o Ian está lá me olhando, com os olhos fixos em mim. Limpo os meus dedos sujos de sangue passando a língua degustando os restos daquele líquido que faz me sentir está no céu.

- se você quer sangue, tem na portinha da bancada. - Ian fala ainda olhando pra mim sem se mexer.

Eu corro pra bancada e quebrou a portinha que é meio escondida, vejo bolsas cheias de sangue, pego duas, abro elas com a minha boca e tomo. Isso é mais forte do que eu, não consigo racionar o que estou fazendo, só sei que eu quero mais. A sensação do líquido descendo pela minha garganta e indo para todo canto do meu corpo faz me sentir forte e com poder.

- você não precisa fazer isso, Alisha você está bem? - Ian pergunta pegando no meu ombro para virar pra ele, quando olho pra ele, vejo no fundo dos seus olhos o meu reflexo com olhos vermelhos com a boca suja avermelhada.

- você não precisa fazer isso, Alisha você está bem? - Ian pergunta pegando no meu ombro para virar pra ele, quando olho pra ele, vejo no fundo dos seus olhos o meu reflexo com olhos vermelhos com a boca suja avermelhada

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Olho pra minha mãos, e eu enfim acordo e percebo o que eu estou fazendo, tem sangue em tudo. Vou até o Ian e ele não se mexer, fica lá até que o toco.

- me ajudar a limpar isso, por favor, Ian! - falo desesperada. Não quero ser pegar desse jeito, não quero que perceba que estou ficando fora do controle, se vc eles descobrirem vamos passar mais tempo nesse lugar inútil.

- vai por se trocar que eu limpo a sua bagunça. - ele fala, olhando fixamente por em um canto aleatório, sem olhar pra mim.

- não se preocupar, não irei contar pra ninguém o que acabou de acontecer aqui.. - ele fala, eu ia abraçar ele mais como estou toda melada de sangue, não quero deixar mais trabalho para ele limpar. Não sei se assustei ele ou ficou só sem reação, mas agora eu estou devendo uma pra ele.

Corro por meu quarto, direito por banheiro.

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Os Companheiros De Alisha - Entre Mundos [Em Construção] Onde histórias criam vida. Descubra agora