Percy Jackson o hospedeiro de Cronos: ínicio

Os preços tem que ser pagos

Os deuses não falavam, não se mexiam, não respiravam sequer com o choque. Os únicos movimentos eram feitos pelo proprio Percy que se mexia impaciêntemente esperando uma resposta, quando ouviu Cronos no fundo da sua mente:

"Deixa-me falar com eles! Por favor!"
"Com Zeus aqui? Nem pensar! Ele reduzia-te a cinzas!"
"Não só a mim! Mas vá lá Percy!"
"Lamento Cronos, não posso permitir isso! Zeus matar-te-a! Falaras com todos... menos com ele!"
"Entendo Percy!"
"Obrigado!"
"Cronos... Sabes o que temos que fazer não sabes? Os preços têm que ser pagos!"
"Sim, Percy! Eu entendo, por mais que me doa e a justiça do Universo! Faz-o!"

Percy olhou para os deuses com autoridade e determinação notando que eles continuavam na mesma posição que antes... Então ele elevou a sua voz dando oportunidade de todos ouvirem:

"Entao Zeus? Nao diz nada?" Ele fez uma pausa olhando diretamente para o rei " Surpreso? Pois! Tentei! E já agora sabias que tudo tem um preço? E os preços são para se pagar..."

Zeus interrompeu-o:

"Como tu estas vivo? Ainda por cima voltas te como traidor! Irei te prender no mais profundo Tartaro! Porque matar-te nao iria trazer utilidade nem uma!..."

"Ouuu... que fofinho! Zeus tentando ser intelegente! Mas lamento desiludir... a tua intelegencia não te irá salvar desta!"

"Como te atreves a falar assim para mim?? Isso é falta de respeito desova do mar!"

Percy reagiu mais depressa que qualquer um pode-se processar o que o deus do ceu disse: este ficou colado ao trono por um Percy que mantinha a mão no seu pescoço e disse bem alto:

"Falas de desrespeito sem saberes a sua defenição, tu serás punido!!! Cada feito tem um preço e o teu é o maior de todos! Mudas-te o destino! Desta forma eu, Perceu Aquiles Jackson, filho de Posídon, deus do bem, dos hérois, da imortalidade, da lealdade e da criação, herdeiro legitimo de Chaos, declaro pelo meu direito que Zeus Olimpico, deus dos céus e trovões perderá a sua divinidade e imortalidade passando a viver entre os mortais possuíndo todas as memórias da sua vida! Assim o declaro e assim pago o preço do meu próprio injustiçado castigo!" Uma luz negra envolveu Zeus que gritava em pura agonia enquanto o seu corpo era cercado pelo proprio fogo divino. Os seus gritos pararam quando o antigo deus caiu na inconsciencia enquanto o seu corpo era envolto pela comum luz azul céu pela última vez dando a Zeus a forma e tamanho humano. O seu trono foi arrancado do chão por um forticímo terramoto, elevando-se no ar e expludindo e transformando-se numa irrequieta luz dourada que se movia por toda a sala rodeando cada deus ali presente e depois desaparcendo da sala num "Puf", outra bola de luz formou-se a partir do trono já não existente, está era calma mas rodeou na mesma os deuses , mas antes de desaparcer ela dividiu-se em cinco e simplesmente entrou diretamente no peito de Posídon, Hades, Hera, Hestia e Demeter... Percy comentou:

"Ah!!! Estou a ver que a escolha é dificil! Todos os cinco são os pretendentes perfeitos!"

Ninguem entendeu as suas palavras até os mais velhos deuses serem rodeados por uma luz dourada que desaparceu passado poucos minutos depois deixando a vista os filhos de Cronos. Agora eles estavam diferentes: os seus tronos estavam todos juntos ocupando o espaço central do semicirculo de tronos, as suas figuras estavam magestosas e sobre as suas cabeças estavam cinco perfeitas coroas de Adamantina dourada e prateada. Percy sorriu e disse alto com a sua voz ampliada cinquenta vezes:

"Conselho Olimpico! Olimpo! Salvem os novos reis do Olimpo! Posídon deus dos mares, das tempestades, senhor dos terramos e maremotos, patrono dos cavalos, Hades deus dos mortos e das almas, senhor do submundo e das suas riquezas, Hera deusa do casamento, da maternidade e patrona das mulheres leais e mulheres gravidas, Hestia deusa do lar e da fogueira, protetora do fogo olimpico, da força e da energia divina e Demeter deusa da agricultura, da fecundação protetora das culturas, do nectar e da ambrosia!"

Automaticamente os deuses na sala cuvaram se aos seus novos reis apesar do espanto que estava desenhado nas suas caras.

Percy ouviu a voz de Chaos na sua mente:

"Fizeste bem, meu herdeiro! Zeus merecia essa punição!"
"Ainda bem que aprova, minha senhora!"
"Tu sabias que aprovaria! Vai lá! Eles precisam de explicações!"
"Sim senhora!"

Percy sentiu o sorriso de Chaos antes de ela retirar-se da sua cabeça. Cronos disse-lhe:

"Então? Como vais contar-lhes? Pelo que vais começar?"
"Por isto!"

Percy retirou o seu carapuço olhou para os deuses aliviado e correu para os braços do pai desejoso de senti-lo de novo...

***

Os olimpianos arfaram quando o herói deixou cair o carapuço nos ombros... todos estavam desejosos de ver de novo os verdes olhos do rapaz, mas não foi isso que viram: o verde-mar estava muito mais bonito, mais profundo, mais sábio e ainda mais bondoso o anel dourado lembrava e transmitia toda a beleza de um eclipse solar, a pupila era mais negra que a propria escuridão e continha pequenos pontos brilhantes que lembravam estrelas aumentando ainda mais a profundidade dos olhos.

Apesar de tudo o que mais espantou os deuses foi a coroa de diamante negro cravada de esmeraldas e ouro que repousava nos cabelos sempre desalinhados de Percy. Quando o herói correu e caiu nos braços do pai, o deus primeiro surpreso retribuíu o abraço chorando de felicidade por ter o seu filho de novo nos seus braços, as suas lagrimas molhavam a capa do rapaz, mas ele pouco se importava. As lagrimas dos dois eram partilhadas pelos outros deuses: Afrodite, Apolo, Hermes choravam rios, os outros fungavam com olhos lacrimejados... só Atena e Ares estavam sérios, apesar de os seus olhos mostrarem alegria e muita curiosidade!

Posídon abraçava o filho com tanta força que poderia rebentar as costelas do herói... mas o último nao se importou ele apreciava como o pai o abraçava, o beijava passava a mão pelos seus cabelos com a saudade, o cheiro de maresia tão querida entrava-lhe pelas narinas e acariciava os seus pulmões curando as feridas da saudade e ajudando na recuperação do ar toxico do Tartaro.

Percy limpou as lagrimas que tinham começado a descer pela sua cara estava tão feliz por finalmente ter voltado e ter deixado a sua antiga vida para tras! O passado não o atormentaria mais e isso queria dizer que ninguem conseguiria magua-lo por isso! Em tudo existe um lado bom ate mesmo numa ida ao tartáro! E todos tem que saber identifica-lo para subreviver e tirar proveito de tudo! Percy compreenderá isso agora e deixaria que essa lição entrasse na sua vida em grande!

Ele olhou nos olhos verde-mar do seu pai e viu orgulho, agradecimento, mas tambem esperança e curiosidade, uma voz fez a pergunta que ele esperava:

"O que se passou Percy! Por favor diz que não és o hospedeiro de Cronos!"

A voz era de Atena. Ele sorriu para o pai e saíu do seu trono e caminhando paravo centro da sala onde convocou um trono para ele e onde se sentou e falou:

"Para conpreenderem a minha escolha ouvirão a verdadeira história disto tudo acontecer e começarei pelo ínicio de tudo!"

Percy projetou uma tela onde se via um nada. Literalmente nada! Nem luz nem escoridão, nem materia nem vazio só um nada totalmente confuso e incompreencivel. Percy continuou:

"No inicio havia o nada, algo vazio, sem emoções sem materia, sem corpo sem mente um puro nada... o tempo nao corria o destino não existia... mas mesmo o nada tem fraquezas e essa fraqueza era o seu proprio dominio... a solidão era monotona e por isso do nada foi criada uma forma femenina. Essa forma que na sua criação já destroíu o nada mesmo que sem saber. Assim nasceu Chaos... horrorizada perante o nada que se estendia a sua frente, Chaos deu largas ao seu poder e a sua imaginação e criou o vazio, depois a materia e a luz e a escuridão... já no fim da sua criação Chaos entendeu que sem o tempo e sem o destino nunca poderia haver o que mais queria criar: a Vida. Então a partir de si mesma, a criadora criou duas formas: uma femenina e uma masculina: os seus nomes eram Chronos e Anarke: o tempo e o destino. Juntos eram a base da vida e Chaos criou a sua primeira filha: Nyx, senhora da noite, do céu noturno e das criaturas noturnas. 
Chronos sabendo da sensibelidade da sua senhora perante os filhos e descendentes criou dois tempos da Vida, a mortalidade e a imortalidade. Todos os descendentes diretos e indiretos que foram criados a partir do corpo de Chaos teria a imortalidade, os outros teriam a mortalidade. Assim foi criada a vida eterna e não eterna..."