Rio Lete

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Assim que entraram na recepção Percy logo se lembrou dos bons tempos passados na primeira missão e comentou isso com Cronos:

"E eu que antes pensava que era azarado por estarem a culpar-me do roubo do raio mestre!!"
"Mesmo! Agora até eu digo que estas com uma generosa dose de azar Perce!"
"Nem digas nada! Estamos todos a nadar em problemas... agora eu afirmo com toda a certeza! Estamos ferrados!!!!"
"Muito mesmo!"

Uma voz fez Percy voltar a realidade:

"Vivos não podem entrar! Voltem de onde vieram!"

"Caronte! A quanto tempo!"

"Perceu Jackson! Sem dúvida demorará para morrer, mas o que estão aqui a fazer?"

"Precisamos de carona para o rio Lete!"

"Nem pensar! Eu nao os levarei para o Hades!"

Percy estalou os dedos enquanto dizia:

"Isto ajudará?"

Em frente ao barqueiro aparceu uma arca com o tamanho de uma caixa de anel de noivado. Caronte olhou para ela desconfiado e abriu-a... dentro encontrava-se um diamante amarelo de setenta quilhares. O mais raro. O diamante tinha o tamanho de uma noz mas valia milhares de dracmas. Caronte olhou espantado para Percy que afirmou:

"Hades sabe para onde nos dirigimos e deu nos autorização para passar, mas eu quis que ficasses com isso. Ser-te-á útil! Usa-o com sabedoria!"

Ainda espantado o barqueiro asseniu e guiou-os para o elevador onde todos entraram e mexiam-se irriquietos. Apenas Percy e Thalia estavam calmos encostados as paredes do elevador. A última tinha os olhos fechados. Percy estava com o seu IPad adiantando trabalho: identificando semideuses, mandando satiros atras deles, mantendo tudo no seu lugar, planeando punições aos traidores, e o mais importante planeando a pior turtura para Gaia. Cronos tmbem ajudava, descarregando toda a sua raiva no plano. Atena aproximou-se do filho e observou os desenhos e as legendas ali escritas. Apanhar Gaia seria dificil, por isso Percy teria que pensar tudo ao promenor. Atena ficou admirada e sorriu ao filho que retribuiu juntamente com um beijo na bochecha desta.

Atena tocou no local do beijo e encarou o filho maravilhada. Ele riu-se e continuou o seu trabalho.

Entao as portas abriram-se revelando um escuro cais, onde apenas uma barca se encontrava. Os semideuses e deuses entraram na barca e Caronte remou em silêncio. Percy viu o local onde desembarcaram pela primeira vez e também pela segunda. Navegaram por mais de quinze minutos até de repente começarem a ver a paisagem a mudar o chão de terra batida, morta e negra aos poucos trasformava-se tornando-se branca, com areia fina, com sinais de vegetação do submundo... Percy foi o primeiro a entender onde estavam: Elísios. Já deviam estar muito perto do Lete já que qualquer alma do Elísio que quizesse renascer tinha que passar por este rio.

Foram maos dois minutos de silencio dentro da barca antes de Caronte avisar:

"O rio funciona como as sereias

Ele vos sedus para ele até vocês caírem nele. Tomem muita atenção!!"

"Da última vez que estivemos aqui isso não aconteceu!"disse Thalia.

"Porque o vosso objetivo não eram as aguas do Lete!"

"Ok!..." suspirou Percy

Percy olhou para frente e viu a clara destinção entre as águas negras e puluídas do estige e as aguas brancas e limpas do Lete. Assim que a fronteira entre os rios foi ultrapassada Percy ouviu o lamento, era uma voz profundamente triste, confusa e indecisa. Era uma voz irreal e estava carregado de charme. Era como se a propria Afrodire estivesse presa nas profundodades do rio. Percy viu uma mão surgir a partir das aguas. Uma mão branca, totalmente feita de água... ela tentou acariciar a mão de Percy mas este nao se deixou enganar e rapidamente retirou a sua mão, fazendo com que a outra se desfisesse no rio.

Percy tentou consentrar-se em fazer aparcer um calice com o qual tentou recolher a agua, mas a mão de novo tentou agarra-lo. Percy rapidamente afastou-se. Uma leve gargalhada entrou nos seus ouvidos seguida de uma voz:

"Eu sei o queres esquecer... Perceu... eu posso fazer-te parar de sofrer... anda até mim... eu sei que as tuas piores memórias te atormentam... vem até mim... eu livrar-te-ei da dor que sentes... Perceu... nós juntos podiamos ser uma obra de arte... Perceu... junta-te a mim... mergulha meu bem... mergulha... vem até mim!... Perceu... Perceu... Perceu..."

A voz era bela, sedutora, doce, chamativa... e Percy teria caído na armadilha se a voz não o tivesse chamado de Perceu. O seu nome verdadeiro apenas inimigos pronunciavam. Percy acordou da hipnose e viu que quase todos estavam praticamente a tocar na agua.

Com um movimento de mão Percy juntou-os no centro da barca e amarrou-os com cordas invisiveis. Percy inclinou-se para a agua, e usando toda a sua força de vontade para ignorar a voz encheu o calice e tapou-o, impedindo o liquido de saír. Ele olhou a sua volta. Caronte havia desaparcido. Os amigos estavam histericos. Percy rapidamente conduziu a barca para a fronteira do rio Estige. Assim que viram-se totalmente fora dos limites do Lete eles acordaram, Thalia perguntou nervosa ao primo:

"Percy? Porque estamos amarrados?"

"Oh desculpem!" Percy estalou os dedos e as cordas sumiram. "E que se nao fossem as cordas estavamos com um belo grupo de semideuses com amnesia!'

Todos coraram. Percy pegou no calice e deu-o a Atena e Posídon e disse:

"A agua só funciona se for transportada pelo maior amor secreto. É esse o objetivo da vossa participação na missão!"

Os dois deuses coraram e sorriram discretamente um ao outro.

"Will! Lady Artemis! Voces terão que fazer uma coisa muito pelicular para o transporte da agua!"

"O que é isso?" Perguntou a deusa virgem.

Percy respondeu com um sorriso:

"Voces terão que iluminar o calice! O wue acontece quando a lua e o sol se juntam?"

"Eclipse!" Responderam os dois em coro.

"Exato! Para a agua sobreviver ela tera que se encontrar em contacto com a luz tenue de um eclipse!"

"E como queres que eu faça isso??" Resmungou Will

"Tu és o mais talentoso filho de Apolo, Will! Pensa em algo feliz... alvo que faça a tua alma iluminar... e puxa-o ca para fora.

Will consentrou-se, de repente um sorriso aparceu na sua face e segundos depois uma bola de luz brilhava na sua mão como um mini-sol. O sorriso dele aumentou e Artemis juntou a luz do luar formando uma bola incandecente que detinha uma luz avermelhada fraca... a bola de luz voou até ao calice e aí ficou.

Percy asseniu para si mesmo enquanto suspirava e orientava a barca até a margem. Assim que todos desembarcaram a barca desaparceu e os semideuses e deuses deram meia-volta para saír dali, mas uma voz feminina os impediu:

"Para onde pensão que vão? Pensam que é assim tão simples saír do meu rio com memoria e vivos??"

Percy gelou... devagar virou-se e encarou a mulher que ali se encontrava:

"Lete!"

Acabei!!!! Finalmente!!! Acabei este capitulo!! Estava com uma quebra de criatividade das grandes por isso desculpem se o capitulo for uma merda. Desculpem de novo... Adoro-vos!!!

Percy Jackson o hospedeiro de Cronos: ínicioOnde histórias criam vida. Descubra agora