Percy Jackson o hospedeiro de Cronos: ínicio

Parto e revelaçoes em segredo

Assim que as duas deusas chegaram a entrada do acampamento viram apenas um vulto nas sombras do pinheiro de Thalia. Ainda era cedo, ainda faltava meia hora para a hora marcada por Percy, então elas nao entenderam quem era aquele. Tinha uma forma estranha entao Artemis apontou silenciosamente o seu arco enquanto que Atena desempainhava a sua faca. Ao aproximarem-se ela repararam que a figura era enorme. Com pelo menos dez metros de comprimento e cinco de altura. Era um montro só podia ser. A respiração da criatura era rapida e dolorosa... parcia ferida. Entao as deusas ouviram alguem a resmungar para o seus botões:

"Malditos filhos de Ares! Sempre a armar-se em melhores que todos! Se pudesse triturava cada um um de cada vez!"

A voz raivosa de Percy assustou as deusas... nunca haviam visto ele tao zangado. Uma pequena luz iluminava intensamente um unico ponto da pele da criatura que era coberta por belas e delicadas penas mas que estavam cobertas de um liquido verde viscoso: sangue da criatura. O monstro gemeu de dor e a voz de Percy saiu muito mais calma e preocupada:

"Desculpa-me Tintala... mas agora vais ter que aguentar um pouco... lamento amiga! Pib ilumina deste lado por favor!"

A pequena luzinha moveu-se para o lado oposto dando melhor visão as deusas.

A ferida estava horrivel. Um corte profundo atravessava a barriga de Tintala a pequena luzinha era na verdade uma borboleta do tamanho de um punho que tinha as asas espelhadas e que de alguma forma alem de refletir a pouca luz que apanhava ainda a aumentava ate a intensidade de um farol. Percy estava totalmente consentrado no que estava a fazer. O seu rigor era milimetrico e Atena finalmente viu nele a sua figura. Percy podia ter saido ao pai em quase tudo, mas traços dela existiam nele e agora ela finalmente o via. Percy inclinou-se ao pe da cabeça da criatura e disse:

"Ele esta vivo Tintala!" Mas para continuar a se-lo ele tem que sair. Vai doer muito querida... estas pronta?"

Um gemido afirmativo foi ouvido então Percy lançou uma bola de energia e uma cupula ergueu-se a volta doa quatro e o heroi disse:

"E melhor fecharem os ouvidos senhoras! O grito de uma dragharia nao é nada tranquilizador!"

Entao ele sabia este tempo todo. As xeusas nao demoraram a obdecer: convoram cera e colocaram nos ouvidos. Artemis e Atena correram para ajudar. Percy olhou para elas e sorriu agradecido. Ele falou na sua mente:

"Ela foi ferida e isso prejudicou a cria que carrega. Temos que tira-la, ela tem uma ferida... nao tem nada de grave... mas fez com que a cria desse a volta em si mesmo colocando o cordao umbilical a volta do pescoço... um erro minimo que seja e ele morre! Alem disso o saco ameniotico rebentou ele esa nos quinze meses. Um mes antes do nascimento normal. Artemis sabe o que fazer a sosariana é identica a dos humanos. Atena sabe o que fazer?"
"Sim, Percy! Tive varias expriencias!"
"Otimo! Obrigada!"
"E o nosso dever herdeiro!"
"Meu princepe... por favor salve-o!"
"Nao te preocupes amiga... agora tenho ajuda!"

A dragharia nao respondeu e as deusas olharam espantadas para Percy que devolveu o olhar pedindo que se consentrassem.

Percy abriu a ferida ligeiramente fazendo com que o liquido sai-se ca para fora de vez. Entao Artemis aguiu rapidamente enfiou as maos na ferida e garrou as patas traseiras da cria. Atena nem pensou duas vezes antes de agarrar o corpo estranho da cria de dragharia. Percy agarrou a cabeça e desenrolou rapidamente o cordão umbilical do pescoço da delicada criatura que estava com as penas emarranhadas. O grito da cria foi uma onda de alivio para Percy, mas a falta de reação da dragharia foi uma dor no coração. Percy deixou a cria ao cuidado das deusas enquanto finalmente usava o seu poder para sarar a ferida de Tintala. Mas o seu coração continuava fraco. Quando, de repente, parou. Percy, sem pensar duas vezes atirou contra o peito da dragharia um generosa quantidade de choques eletricos.