Onde irá chegar.

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No restaurante, eu havia pedido desculpas a minha mãe por nunca ligar e pelas coisas que disse quando meus pais se separaram.

Depois nós fomos embora e quando eram umas oito horas, recebi uma visita de Brian.

-Oi. -Eu disse o beijando.

-Oi amor.

-Entre, venha conhecer minha mãe.

-Ta bom.

-O nome dela é Claire Thompson. -Eu o informei.

Minha mãe estava sentada na mesa da sala, lendo um jornal.

Eu me aproximei e disse.

-Mãe, esse é o meu namorado Brian.

-Olá Senhorita Thompson, prazer em conhece-la, eu sou o Brian.

-Olá Brian, o prazer é meu. Sentem-se.

Nós obedecemos.

-Então Brian, o que você faz da vida?

-Mãe!

-No momento eu só estudo.

-Ah. -disse ela.

Eu já estava vendo a onde toda essa conversa ia chegar.

-Mãe, licença, estamos lá fora se precisar.

Segurei na mão de Brian e o puxei.

-Desculpa, acho que ela não gosta que eu namore.

-Eu entendo.

Eu avistei o balanço de madeira de quando eu era pequena, pendurado na arvore.

Então fui até lá e sentei-me nele.

Brian chegou por trás e começou a me balançar.

Logo em seguida abri espaço no assento largo do balanço, para que ele pudesse se sentar e balançar comigo.

Meu pai que havia feito aquele balanço e eu lembro de ter pedido para ele fazer bem grande para que mais pessoas puderem se sentar junto a mim.

Nós demos impulso e começamos a balançar, na luz do luar.

E enquanto balançava, Brian e eu nos beijamos.

Notei minha mãe nos observando da janela e acenei para ela.

Ela acenou de volta e sorriu.

Deve ter se recordado dos nossos momentos juntas ali naquele balanço.

Eu olhei para cima e vi a casa da árvore.

Meu Deus, tudo estava em seu devido lugar.

-Amor, terei que ir embora. Só posso sair até as nove.

-Tudo bem.

Nós dois nos despedimos com um beijo e ele se foi enquanto eu fiquei um bom tempo naquele balanço, relembrando os bons momentos de minha infância.

Uma garota complicada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora