{Primeira versão - Em andamento}
(Postagens esporádicas)
Dois jovens, que se encontram e separam de todas as maneiras possíveis.
De uma amizade nasce o amor; Intenso e avassalador.
Em meio ao esquecimento e as mutações de seus destinos, a esperança...
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Essas visita a doutora Lewis me ajudam desde muito tempo a superar barreiras que eram erguidas, elas não estão baixas, na verdade estão em constante construção e fortalecimento, mas isso não significa que devo deixar de fazer o que gosto, fazer o que é importante e necessário. Não devo deixar que minha própria mente e coisas que estão além de meu controle me sabotem.
Só em pensar que vou ficar duas semanas ou talvez mais sem encontrá-la pessoalmente já tenho vontade de desistir da viagem, mas nunca faria isso.
Não tenho essa escolha.
O recepcionista, reparo ser novato, me recebe, assim como o cheiro de lavanda impregnado no lugar completamente branco e tinindo de tão limpo, mas sempre me deixou confortável e me trouxe sensação de segurança. Ele ia me levar até a sala dela, mas o interrompo.
— Já sei por onde ir, muito obrigada.
Sorri em agradecimento e segui até a sala número 37, toda vez que eu vinha quando era criança contava as portas daqui até lá, já em uma outra clínica que frequentei eles nomeavam as salas com épocas do ano ou algum fenômeno da natureza, uma distração bem vinda nos primeiros dias ou anos de tratamento.
Depois de um tempo passei a contar os passos da recepção à sala de nossos encontros. 117 passos de distância, mas o número sempre foi reduzindo à medida que eu crescia. Era uma forma de me acalmar na época, hoje é um hábito antigo e inutilizavel.
