Karol Sevilla
Ruggero havia retirado o paletó, arregaçado as mangas da camisa social e tirado um papel de sua maleta de couro.
Eu estava apenas o observando, esperando que ele diga algo para engatarmos em uma conversa de como eu sairia daqui, mas ele não dizia nada, apenas lia o papel com aquele óculos de grau que com certeza o deixava sexy.
- Michael falou sobre o por que de eu estar aqui?- Pergunto enquanto olhava para uma poça de água suja que havia na sala.
- Seu pai foi assassinado com dois tiros no peito, sua digital foi encontrada na arma ultilizada para matá-lo e havia mais digitais suas na roupa indicando que talvez a pessoa tenha o segurado antes de qualquer coisa.- Ele diz e coloca o papel sobre a mesma passando a me fitar.
- Acha que foi eu não acha?- Encaro seus olhos intensos e sérios.
- Não, eu não acho. Você ja disse que não foi você, Karol! E eu acredito em sua palavra.
- Então por que diabos tinha digital minha lá? Eu estava dormindo! Não tem como eu ter invadido o escritório do meu pai, além do mais ele era mais forte que eu, como eu o mataria sem que não houvesse pelo menos uma luta?- Me altero e ele rapidamente segura a minha mão.
- Karol, você não pode se exaltar! Tem que manter a calma.- Ele diz e eu suspiro tirando minha mão de baixo da dele.
- É difícil manter a calma estando em um lugar desse injustamente, Ruggero!- Passo a mão no rosto.
- Eu sei, mas você tem sorte! Eu já tive clientes que passavam por coisas piores que isso.- Diz calmo e eu concordo.
- Você tem razão, eu não posso demonstrar demais! Mas eu simplesmente não consigo ficar calma sabendo que estou aqui sem ter feito nada.- Falo.
- Eu sei, eu entendo.-Ele fala sincero.
- Quando vou poder sair daqui?- Pergunto desviando o olhar.
- Em duas semanas, eu até posso entrar com um pedido antes, mas não acho que eles concordariam sem ter pelo menos passado por um julgamento.
- Duas semanas?- Murmuro e ele concorda.- Você promete que me tira daqui em duas semanas?- Ele ri do meu desespero e eu fecho a cara.
- Sim, eu prometo te tirar daqui em duas semanas! Mas para isso, precisamos pelo menos do mínimo possível de provas de que você não é a responsável pelo o assassinato.
- E o que eu posso fazer?- Pergunto prendendo meu cabelo em um coque.
- Você pode começar a me falar nomes de possíveis pessoas que poderiam matá-lo.- Eu me segurei para não rir.
- Você ficaria chocado com o tanto de gente que queria a cabeça dele!- Ruggero me olha confuso- Você não entenderia! Mas eu acho que tem uma pessoa que o mataria sem hesitar e para se safar me usaria.- Falo e Ruggero me olha atento- Dominic Palmeiras, o nome é estranho igual o dono.- Falo revirando os olhos.
- E o que ele faz?- Pergunta e eu o olho.
- Ele é dono de boate, se é que me entende.-Falo fazendo cara feia.
- E por que ele mataria seu pai?- Pergunta anotando.
- Ele e meu pai tinham uma richa antiga, nossas famílias se odiavam porque era para minha mãe ter se casado com o Dominic, mas ela e meu pai se apaixonaram.- Ele concorda.
- Quem achou o corpo?- Ele pergunta.
- Marta, empregada antiga da casa. Ela é como uma segunda mãe!- Falo e ele anota concordando.- Mas você não acha que foi ela né?- Ele riu.
- Todos são suspeitos, Karol! Eu não posso descartar ninguém.- Diz e eu suspiro concordando.- Se lembra quem estava na casa antes de ir dormir?- Quando eu ia falar, a guarda que havia ficado na porta esse tempo todo, me interrompeu entrando na sala.
- O horário acabou!- Ela diz séria e Ruggero concorda guardando suas coisas.
- Você vem amanhã?- Pergunto e ele sorri.
- Sim, no mesmo horário.- Concordo e observo ele sair da sala.
...
Um poquinho maior esse...
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Where It All Began
FanfictionKarol Sevilla já foi vista por muitos como uma empresária de sucesso, herdeira de uma elegantíssima rede de hotéis de luxo. Por outros como uma alma caridosa que já doou milhões à caridade. E até mesmo, como alguns poucos a conhecem; Dona da Máfia...