Karol Sevilla
Fui empurrada mais uma vez para dentro da caixa cinza e fiz careta para a polícial.
- Agora eu sei que ela realmente te odeia!- Ruggero comenta rindo.
- Realmente.- Me sento enfrente a ele- Mas o que eu posso fazer não é mesmo? Isso tudo é inveja.- Ele gargalhou e eu sorri, era muito gostosa a risada dele.
- E do que ela teria inveja?- Arqueeio as sobrancelhas.
- De você ué!- Ele tombou a cabeça para o lado e eu ri- Ela te chama de advogado gostosão, quase todas chamam, você é quase um Deus aqui dentro e bom, só eu posso falar com você!- Dou de ombros e ele ri.
- Oh, então sou um Deus é?- Falou com diversão e eu assenti.
- Para elas, ah e para algumas das prisioneiras aqui também, as vezes é constrangedor ouvir elas falarem sobre o quanto meu advogado é gostosão.- Faço gestos com a mão e ele ri.
- Bom, tenho que agradecer então.- Faço careta.
- Não tem não, você é o MEU advogado e não delas.- Falo e ele volta a rir.
- Ciúmes?- Estreito os olhos para ele.
- Não tem nada de ciúmes! Só estou dizendo. Agora, podemos voltar ao real motivo de você e eu estarmos aqui?- Ele concorda ficando sério rapidamente e eu quase me bato por isso.
- Bom, então, nós temos muitas coisas para analisar sobre o seu pai, mas nada que prove realmente que você não estava lá na hora.- Assinto e começo a pensar.
- Na hora do assassinato, eu estava dormindo no meu quarto...- Falo e ele assente- Existem câmeras nele, só meu pai tinha acesso, mas aposto que Michael pode conseguir!- Falo e Ruggero me olha.
- Por que tinham câmeras no seu quarto, Karol?- Suspirei estralando o pescoço.
- Eu te disse, Ruggero! Meu pai e eu não tínhamos uma boa relação.- Sorrio sem humor- Pense nelas como uma forma dele saber se eu não estava aprontando.
- Hum... Certo!- Concorda anotando no caderno que ele sempre trás.- Alguma coisa mais?
- Bem, o escritório do meu pai é praticamente do outro lado da mansão, não teria como eu o matar e depois correr para o meu quarto sem que pelo menos alguém me visse- Ruggero assente.
- Bem, vou conversar com o Sr. Ronda e ver o que consigo.- Concordo.
- Ah, você pode pedir para ele vir até aqui? Eu preciso muito falar com ele!- Falo e Ruggero assente.
- Claro, vou dar o aviso.- Assinto.
- Mudando de assunto, Ruggero, você sabe o quanto foi roubado do mercado que a Carolina assaltou?- Ele riu.
- Eu sou seu advogado, Karol! Não o dela.- Reviro os olhos.
- Eu sei disso, mas eu preciso saber!- Ele arqueeia as sobrancelhas e suspira.
- 10 mil, foram roubados 10 mil em dinheiro.
- Pode me empresar uma caneta e um papel rapidinho?- Pergunto e ele arqueeia as sobrancelhas olhando para a porta.
- Tem uma câmera aqui, se eu te der o papel e a caneta vão estranhar.- Sorrio e olho para o lado aonde tinha a câmera.
- Me empresa o seu casaco?- Ele ri como se me achasse doida, mas não nega. Pego ele e faço uma bolinha tacando na câmera aonde fica pendurado.- Ok, eu tenho cinco minutos até alguém aparecer.- Ele me entrega o papel e a caneta. Faço a pequena carta com tudo o que preciso, amasso e coloco no bolso.- Obrigado, por isso!- Ele sorri e o casaco cai me fazendo sorrir para a câmera.- Oh, bem na hora!- Me levanto pego o casaco mostrando para a câmera e entrego para o Ruggero.
- Você é maluca!
- E você é o advogado gostosão, tá reclamando de que?- Arqueei as sobrancelhas e ele riu de novo.
- Certo. Me pegou!- Levantou as mãos em rendição e eu sorri.
- Faltam só 8 dias.- Ele assente- Você vai me tirar daqui não vai?
- Eu prometo!- Falou segurando minha mão que estava em cima da mesa e eu sorri.
- Tá bom!
...
A gente nem ama um casal não né?
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Where It All Began
FanficKarol Sevilla já foi vista por muitos como uma empresária de sucesso, herdeira de uma elegantíssima rede de hotéis de luxo. Por outros como uma alma caridosa que já doou milhões à caridade. E até mesmo, como alguns poucos a conhecem; Dona da Máfia...