Karol Sevilla
2 dias depois...
Carolina voltou a não falar comigo, parecia raiva ou algo assim, mas eu não liguei, afinal eu já sabia que ela é uma pessoa extremamente na dela e entediante.
Eu estava preocupada era com outra coisa agora, a máfia da qual ela falou.
Se eles fizeram mesmo isso, eles estavam infringindo uma regra antiga imposta pelo meu pai, não que todos seguiam, afinal as máfias são independentes não existe alguém que comanda todas, se não elas não seriam rivais.
Porém, a máfia do meu pai era e continua sendo até depois da morte dele, a maior de todas e muitas máfias preferem se aliar a nós do que estar contra nós, então eu precisava descobrir qual foi a máfia que quebrou essa regra e o mais importante; por que?
Suspirei olhando o papel que eu havia escrito todas as informações que consegui juntar sobre o caso e guardei no bolso.
Eu precisava falar com Michael urgentemente, mas eu não sei quando ele vai poder vir até aqui.
– Princesinha, visita para você!– Ouvi a voz da guarda e me surpreendi, era só eu pensar nele e ele aparece.
Me levanto da cama e vou até ela que abre a cela, me puxando, é incrível como essa guarda ama me empurrar ou puxar.
Fomos até a porta cinza e eu entrei encontrando Mike, sorri imediatamente.
– Mike!– Fui até o mesmo, para abraçar ele, sem me importar se iam brigar ou não.
– Oi, meu amor!– Suspirou beijando minha testa– Seu advogado me avisou que queria me ver.– Assenti me sentando na cadeira.
– Você conseguiu as gravações das câmeras do meu quarto?– Ele suspirou e negou.
– Seu pai destruiu todas as imagens ou alguém fez isso por ele, porque quando fui procurar não tinha nada.– Bufei e neguei com a cabeça.
– Que merda!– Ele segurou minha mão como se desculpasse por isso.– Não se culpe, isso não foi a sua culpa. Logo iremos arrumar um jeito de eu sair daqui!– Ele concordou beijando minha mão e eu fiquei séria.– Mas não foi por isso que te chamei aqui, preciso que investigue uma coisa para mim e melhor descubra o motivo.– Peguei o papel do bolso e entreguei a ele.
– Relacionado ao que?– Perguntou guardando o papel.
– Alguém que quebrou a regra do meu pai. Eu quero saber quem é, o porquê e se foi alguma próxima a nós!– Ele concordou.
– É claro, eu posso fazer isso.– Sorri assentindo.
– Estou com tanta saudade da minha casa!– Fiz bico e ele suspirou.
– Sinto sua falta, não queria que estivesse passando por isso.– Neguei.
– Tá tudo bem, Mike! Logo tudo vai acabar e eu vou poder voltar para a nossa casa.– Ele concordou.
– Essa sua colega de cela, ainda entediante?– Eu ri.
– Sim, mas agora eu sei o porque.– Dei de ombros– Isso que eu te pedi, é sobre o caso dela.– Falei e ele me olhou atento– Ela precisava ajudar a mãe que está doente, mas não tinha condições, roubou dinheiro do mercado em que a mãe trabalhava antigamente e descobriu que era de algum grupo ligado ao mercado.– Balancei a cabeça– Eles a fizeram participar de um assassinato.– Ele concordou entendendo.
– Carolina, não é?– Concordei– Sabe o que é engraçado?– Neguei e ele sorriu de canto– Eu já ouvi esse nome sair da boca do seu pai algumas vezes, sem querer mesmo, as vezes ele soltava esse nome trocando com o seu.– Ele riu e eu ri também.
– Meu pai já estava caduco a um tempo, não batia muito bem da cabeça!– Nós gargalhamos.
– Eu concordo, mas enfim...– Ele fez carinho na minha mão– Me desculpa por não poder te visitar tantas vezes, é que tem tanta coisa para resolver.– Ele soltou um suspiro cansado.
– Tudo bem, Mike! É só não me esquecer aqui que está tudo certo.– Fiz careta e ele sorriu.
– Nunca vou te esquecer, nunca!– Sorri.
– Eu sei, é por isso que eu te amo.– Ele levou minha mão até proximo o rosto e deu um beijo.
– Quando sair daqui, vou pedir para a Mônica para fazer aquela sua comida favorita!– Abro o maior sorriso.
– Risotto!– Lambo os lábios e ele ri– Ah, agora eu vou ficar com vontade!– Faço bico.
– Relaxe, só faltam 6 dias.– Assenti e ele suspirou beijando minha mão de novo.
...
N/a: Uuu, na falta do advogado gostosão, temos um amigo carinhoso kkkk quem vocês preferem? Mike ou Rugge?
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Where It All Began
FanfictionKarol Sevilla já foi vista por muitos como uma empresária de sucesso, herdeira de uma elegantíssima rede de hotéis de luxo. Por outros como uma alma caridosa que já doou milhões à caridade. E até mesmo, como alguns poucos a conhecem; Dona da Máfia...