Meu Beta

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║Meu║

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"Lele!!!!"

"Fica quieto, Park Jisung!"

"Não!! Sai de cima de mim! A-ah!"

A bagunça estava instalada quando, pela milésima vez, o Zhong tinha o amigo encurralado no chão, segurando os pulsos de Jisung acima da cabeça e tendo que lutar contra o corpo deste se contorcendo.

"Vai ser rapidinho aargh!" - reclamou com um gritinho frustrado, só querendo que o amigo lhe deixasse fazer o que queria.

"Já disse que não adianta!!! Para! Isso dói!!" - Jisung tentava lhe chutar para longe, mas sem coragem de usar força o suficiente para realmente fazê-lo.

O Park sabia que estava um tanto ridículo ali, deixando que o outro lhe puxasse o colarinho da blusa para baixo, mas - de novo - não tinha coragem de usar força contra Chenle. Nunca teria.

"Só me deixa tentar!" - o chinês reclamou.

"Se eu deixar, você promete que para e não faz isso nunca mais?" - perguntou sério (como sempre). 

E (como sempre) o mais novo sorriu amplo, prometendo que aquela seria a última vez. Mentiras e mais mentiras, que Jisung fingia acreditar.

Então suspirou, deitando a cabeça no chão e relaxando o corpo. "Pode ir" - sussurrou, fechando os olhos.

Logo sentiu os lábios do menor sobre seu pescoço.

Chenle cheirou e beijou aquele ponto que sabia ser sensível, antes de tirar as presas e fincá-las ali, arrancando um gemido longo e fino do mais novo.

Mordeu-o na intenção de deixar uma marca, evidenciando que Jisung tinha dono. Queria tanto que ela ficasse ali.

Houve um outro gemido quando se afastou do pescoço alheio e logo o amigo o olhava, num contato sério e ao mesmo tempo preocupado, que Chenle entendeu como dor.

Não era dor física que estava estampada no rosto do coreano - bom, não apenas -, pois o que lhe assolava o coração de verdade era a dor de ver o quanto o Zhong queria aquilo, e não poder dar a ele.

Eram betas, afinal. Nunca poderia dar uma marca à Chenle. Por mais que quisesse.

"Senta" - pediu baixinho ao chinês, vendo este tomar lugar em seu colo, os ombros um tanto caídos em apreensão.

Enquanto erguia o tronco, percebeu que devia estar sendo transparente demais, porque o rostinho que mais amava não estava mais alegre.

"Desculpa, Sung, eu-" - Foi cortado por um selinho do maior, que lhe segurou a nuca de repente, roubando-lhe seu primeiro beijo. Se lhe perguntasse depois, Jisung provavelmente diria que era apenas para lhe acalmar, para lhe mostrar que também se importava, mas - de novo - provavelmente ficaria completamente vermelho ao lembrar do ato.

"Agora você sossega essa sua boca grande" - o Park brincou de sussurrar contra os lábios alheios, antes de dirigir os próprios até o pescoço do menor.

Sentiu mais do que viu o arrepio de Chenle quando passou a língua pelo pontinho certo, aquele responsável pelo cheiro delicioso do chinês. Seu cheiro favorito.

"Não importa se não ficar marcado, Lele" - disse, cheirando ali, sua respiração batendo contra a derme quente. - "Não importa quantos chaveiros a gente fez, ou pulseiras, ou os anéis você queira usar" - beijou o local com carinho.

"Eu sou seu companheiro. E você é o meu."

Mordeu-lhe a pele, ouvindo o choramingo arrastado do menor. Adorou tê-lo. Seu lobo adorou. E adorou ainda mais o sorriso que recebeu ao voltar a fitá-lo, deixando a marca vermelha que ficaria roxa e bem exposta.

"Pra sempre?" - o menor perguntou, erguendo um dedinho. Ergueu também os cantos dos lábios suavemente, como se o momento fosse íntimo demais até para um sorriso, mas não pudesse evitar.

Jisung umedeceu os lábios, antes de parar de vez de lutar contra o próprio sorriso que insistia em lhe adornar a face.

Estava pronto para mais uma jura de devoção ao enroscar o pequeno dedo do garoto no seu.

"Pra sempre."

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Um momento de reflexão importantíssima que eu imagino que todo nctzen já teve em algum momento: por que os meninos tem tanta neura com o tamanho das mãos e das cabeças?? Principalmente os dreamies? Tipo kkk xent supera kkkkkkkkk

Ps.: mesmo assim achei fofo pensar nas maozinhas deles juntinhas- ai me deleta eu morro de amores