𝐑𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞 - 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧

Cherry Bomb

Como prometido, a segunda postagem de hoje!!!!!!!!!!!!!!!!!! não digam que não amo vocês.

Boa leitura!!!

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- Zhan?

Surpresa, Meng chamou ao adentrar o interior do quarto que pertence a Xiao, a dúvida no chamado era justificada pela cama impecavelmente forrada, como se ninguém tivesse buscado conforto em seu leito desde a noite. Se tratasse-se de outro paciente, ZiYi saberia que haviam levantado e arrumado a cama antes de iniciar a rotina matinal, mas estávamos falando de Xiao Zhan, ou seja, anomalia definia aquela cena a sua frente.

Não eram nem mesmo sete da manhã, conferiu o relógio de pulso, enquanto pousava a bandeja com remédios na cômoda, atitude nada habitual, mas precisava depois de receber um alerta do Dr. Song, que ao fazer a última ronda do plantão encontrou o moreno adormecido apesar do horário cedo e com a temperatura corporal elevada.

O check up pedido pelo médico e realizado de imediato pela enfermeira, não revelava nada alarmante como resultado, o que invés de acalmar, acabou preocupando-os mais, se fosse algum vírus, infecção ou algo do tipo, saberiam como proceder nos cuidados; mas e quando o corpo frágil do moreno estava perto do delírio em consequência a febre e nenhuma irregularidade era identificadas?

Estavam em um debate se levariam Xiao para a sala de monitoramento, quando o celular da mulher tocou fazendo-a afastar-se para não interromper Song Jiyang, que voltara a análise dos exames em sua posse. Uma olhada rápida na tela ZiYi viu piscar " HanGuang-Jun"; nesse instante um instalo tomou seu cérebro, mostrando o que passava despercebido.

O moreno esteve cabisbaixo e com um semblante cada vez mais apagado desde que Yibo saiu. Para ela fazia todo sentido que Zhan não estivesse doente por algo que afetasse seu físico, mas sim seu emocional, o diagnóstico era saudade e o antídoto se chamava Wang Yibo. Fato comprovado depois de passar o celular clandestinamente para o paciente que ao escutar a voz de Yibo, despertou da sonolência o bastante para aliviar os outros dois presentes na sala e manter um quadro estável por toda madrugada.

Agora dez horas depois, impaciente, receosa e prestes a se dirigir ao banheiro viu a porta ser aberta antes de tal ação, revelando o Xiao com uma toalha jogada sobre os ombros secando os cabelos úmidos.

- Ah Jiejie... bom dia! - Sem animação Zhan saudou, assim que abaixou a toalha permitindo seus olhos perceber a presença alheia. - Veio cedo hoje. - Atravessando o quarto, sentou perto da cabeceira onde encostou no travesseiro e continuou a secar os fios como se fosse a tarefa mais importante do dia.

- Bom dia Zhan, digo o mesmo para você, acordou cedo hoje.

ZiYi falava ao tempo que pegava o copo de água seguido de um menor com o medicamento, logo, aproximando de onde o outro ainda permanecia, com as pernas postas em posição de lótus sem sequer um dos sorrisos habituais.

- Está tudo bem Zhan?

Por um momento, ela não pensou que ele fosse responder, e então escutou apenas um murmúrio.

- Hm.

Xiao tentava demonstrar calma, mas era difícil manter aquela expressão ciente de que parecia ensaiada para sua postura sempre despretensiosa, logo tentou não dar espaço para questionamentos e assim que Meng estendeu o copo ao seu alcance, não precisando de nenhum comando para que fosse apanhado e sem reclamar, ingeriu todo o conteúdo, rapidamente devolvendo o recipiente vazio, apenas para voltar à função robótica de esfregar o cabelo que já estava praticamente seco.

- Está tentando favorecer a eletricidade estática, esfregando desse jeito? - Ela disse puxando a tolha do alcance de Zhan e jogando na ponta da cama, fazendo com que ele a encarasse como se tivesse tentando elucidar a mente e notar que a mulher ainda estava ali. - Levanta o braço. - Ordenou mostrando o termômetro clínico que agitava entre os dígitos, para forçar o retorno o mercúrio ao bulbo.