Pecados cobrados

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Ola meus amores!!!!!!! 

PELO  VIDEO DE ABERTURA JA SABEMOS QUEM TERA O FOCO ESSE CAPITULO NE??!!!

Nota/A:  Sobre o desafio que fiz ( eu confesso que surtei a cada resposta, vocês me lisonjeiam demais) fico muito boiola quando dizem que minha escrita é semelhante com a da minha esposinha.  Mas respondendo.. Eu fiz o Yibo e a Lyibo_29 o Zhan (SEI QUE ESTÃO SURPRESOS, TANTO AQUI COMO NA FIC DELA EU INTERPRETEI ELE, TUSTUSTUS) e quem descreveu a chuva foi eu, ( Alguém me perguntou isso tmbm. ) 

Outra coisinha rápida, preciso explicar a minha demora em postar. Gente, estou me preparando para a OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil) para quem não me conhece, sou formada em direito e preciso da carteira de ordem para exercer a profissão, a bendita prova acontecera em Março, por isso estou entre o trabalho, estudo e a escrita da fic, imaginem a correria, sinto muita falta de escrever como um coelho, porém esses 30 dias que seguem vou ter que dar uma reduzida apenas, não pretendo de forma alguma colocar em hiatus. 

Obrigada pelo apoio, pelas curtidas, comentários e por adicionarem Reason em favoritos. 

Boa leitura. Espero que gostem do capitulo de hoje !!  SURPRESAS ESPERAM VOCÊS

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— Finalmente em casa! — Proferiu batendo a porta do carro pondo-se em direção a entrada da residência, enquanto pegava as chaves no interior de sua pasta. O Tiggo 7 estacionado em frente a sua garagem combinava perfeitamente com a arquitetura da casa que seguia o padrão exigido pelo condomínio luxuoso.

Olhando para a porta pesada de madeira, sentiu a pequena descarga elétrica provocada pela euforia que sempre tinha ao admirar suas conquistas, tomar seu corpo ainda trajado com o uniforme de trabalho e o fazer esboçar um sorriso torto e contente. Sentimentos como esses, se sobrepunham aos anos de tristeza e decadência com o qual viveu.

O terreno com uma estrutura neoclássica decorada com bom gosto e requinte, deixando a sua volta um ar imponente, o distanciava cada vez mais daquele garoto raquítico, medíocre da periferia, digno de pena e que vivia, ou melhor, sobrevivia a custas de doações e caridades.

O asco provocado pela lembrança o fez cuspir contra o gramado como se o gesto de repudio fosse o suficiente para tornar ele e aquela criança de dez anos, duas pessoas totalmente diferentes e sem qualquer vinculo existencial, ainda que continuassem a compartilhar a mesma linha de vida.

Era por esse motivo que logo no hall de entrada um espelho do teto a piso se encontrava ornamentando a parede da frente. Gostava de olhar para si mesmo todo dia entrando e saindo daquela casa, indo para um trabalho o qual ninguém acreditou que seria capaz de ter, usando ternos e roupas de grife, oposto gritante as vestes rasgadas, gastas e doadas que agredia sua pele devido o tecido ruim e barato. O sabor da vitória era doce.

Sabia melhor do que ninguém que havia chegado onde estava usando de meios ilícitos, impróprios e imperdoáveis, ferindo sua ética profissional, não uma, mas muitas vezes e assim continuava fazendo, usando uma boa desculpa para cada um dos seus atos, aliviando o peso de sua consciência e nunca perdendo uma única noite de sono, remoendo seus atos e escolhas. Afinal, cada uma de suas ações era perfeitamente justificável, não que devesse elas para alguém.

Alguns diriam que de forma egoísta, pensava em si mesmo, apenas nos seus interesses e tinham total razão. Colocou suas vontades acima das necessidades dos outros sem um pingo de compaixão e misericórdia, ele agia com a mesma mão de ferro com a qual foi tratado.

Cada uma das recordações de como foi pisado, humilhado e descartado pela sua própria mãe, o impulsionava a sempre querer e ser mais, independente do que fosse necessário para isso. "Você nunca vai ser nada além de um bastardo inútil". Aquelas palavras o assombraram por anos, agora não possuíam poder algum.

𝐑𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞 - 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora