𝐑𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞 - 𝐘𝐢𝐳𝐡𝐚𝐧

loucamente apaixonando

Nota/A: Vamos aos AVISOS IMPORTANTES. Por favor, leiam.....
1°:  🔞🔞🔞🔞!!!!, 2°: Espero de coração não decepcionar você, por isso já antecipo o pedido de desculpas. 3° : Temos participação especial na escrita, minha maravilhosa beta Lyibo_29, interpretou um dos meninos nos dando o gostinho da sua escrita impecável e cativante em Reason to live. Assim como ela fez quando euzinha aqui, tive a honra de interpretar Yibo na fic dela, ( o que preciso dizer que ainda tenho surtos ao lembrar) quero que me digam ao final se sabem quem interpretou quem. A pessoa que acertar eu respondo uma pergunta sobre a Reason, como prêmio.

Boa leitura!!!

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Com maestria e precisão cirúrgica, Zhan se encontrava quase desnudo se não fosse pela cueca vermelha ainda cobrindo-o em baixo do corpo quente de Yibo, esse apenas com a calça que os dedos elétricos e trêmulos do amante não conseguiram se livrar antes de ter-se pressionado contra o tapete felpudo no meio da sala.

Na verdade, o moreno nem ao menos conseguiu registar quando teve a agilidade de retirar a primeira peça do castanho, era pedir muito da sua percepção que registrasse todos os próprios gestos e ações quando tinha a boca do outro o provando, devorando e saboreando cada parte exposta do seu corpo como se seguisse padrões invisíveis desenhado apenas na intenção de desgraçar seu psicológico, e torná-lo mais frágil e instável do que um dente de leão a mercê da vontade do vento.

Por não uma ou duas vezes, Yibo precisou prender o moreno e forçar o corpo agitado que se movia por instinto contra o chão, frustrando Zhan em resposta ao impedimento o fazendo prender o lábio inferior do médico entre os dentes e chupando com pressão e deleite, deixando-os mais sensíveis e inchados do que já se encontravam. A atitude travessa do seu garoto não ficou sem devolução, e de imediato, Wang colocou a perna direita entre as abertas do outro onde estava encaixado, raspando a coxa firme contra o tecido da cueca, provocando um atrito elétrico direto no membro rígido do amado, que incapaz de conter o gemido, perdeu toda a compostura arqueando as costas em direção ao tórax definido.

Significados pairavam sobre eles sem ao menos as palavras serem ditas, uma vez que seriam inúteis e extremamente vagas para que fizesse jus a profundidade sentida por ambos amantes.

Aproveitando a deixa dada, Wang deslizou os dedos pela linha da coluna alheia, de baixo a cima até chegar à nuca onde fechou em um aperto firme, obrigando Zhan tombar a cabeça para trás e encarar seus olhos. A respiração pesada dele se misturava com a sua provocando cócegas onde encontrava a pele.

Abrindo a boca em um som mudo, Xiao estava em dúvidas se eram apenas as mãos e os lábios de Yibo que o tocavam, não tinham condição alguma de ter o aperto e o contato em apenas lugares localizados e ao mesmo tempo sentir como se todo seu corpo fosse manuseado e dedilhado como um instrumento musical, levando-o a um lugar onde ninguém nunca fora capaz de guiá-lo, fazendo Zhan se sentir um forasteiro que acabara de receber áxilo nos braços do seu amante.

Naquele momento não era o desejo, a luxuria, tão pouco a excitação de outrora, que falava por eles, era algo mais puro, intocado, raro e de valor inestimável concedido a poucos e preservados por um número menor ainda.

Era o amor, aquela palavra de quatro letras que todos tentam definir em significados simplórios, por meio de termos ornamentados apenas para parecer conceitual, quando na realidade não tinha como reduzir sua dimensão, apenas sentir. Por isso quando perguntassem a Zhan o que era o amor, ele diria facilmente o nome do amado, amor era Wang Yibo e para outro, amor era Xiao Zhan.

Olhando-se sem pressa, como se tivessem todo tempo do mundo para se amarem, Zhan fitava Yibo como se estivesse com o mundo em suas mãos e não se importou com o quanto era dependente dele, porque a forma como seu olhar era retribuído, demonstrava o mesmo sentimento para consigo.