Capítulo 13

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Do nada a Ludmila me puxou e falou: - Vamos sair daqui.

Atravessamos a rua, e ja estávamos no ponto, e quando olhamos pra trás só vimos os meninos descendo a avenida toda.

Fiquei preocupada de mais com o Renan, não vou mentir, o Renan é pequeno e o Rafael? parece um poste, um murro dele mata a pulga de gente.

Tayla - Mano será que o Renan vai ficar bem?

- Nem me fala, tô com muito medo de acontecer alguma coisa com ele!

Ludmila - Culpa sua isso tudo.

(Minha culpa?)

Beatriz - Se eu fosse você eu matava o Rafael.

( Obs: Beatriz, Thaty e Kauane estavam com a gente no ônibus. Beatriz é nossa colega )

- Mano se acontecer alguma coisa com o Renan, eu vou falar tanta coisa pro Rafael!

Beatriz - Fala, porque ele vai matar o Renan!

- Ele não é louco! Eu falei pra ele que se ele triscasse um dedo no Renan, eu não falava mais com ele.

Ludmila - Menino folgado!

Chegamos na nossa rua e como eu ia pela rua de trás com a Beatriz, estavamos resando para achar o Renê na rua, porque ele viu a briga toda!

(Obs: Renê é colega de classe da Beatriz.)

E Deus ouviu nossas presses e o encontramos no meio do caminho.

Beatriz - Renê!!! - gritou

- esperai... - gritei também

Renê - Que foi gente?

- O que que aconteceu?

Beatriz - Da briga, quem apanhou?

- Fala pelo amor de Deus!

Beatriz - O Renan apanhou?

Renê - calma gente, o Renan não apanhou, mas o Rafael, foi todo mundo em cima dele pra defender o Renan, cê é doido!

- Nossa mano, fiquei mais aliviada.

Beatriz - Ainda bem que ele não apanhou!

   Cheguei em casa, meio preocupada com o Rafael, ele deve estar puto comigo! 
   E com razão né?

Jantei na minha vó e fui pra minha casa, logo chegou mensagem do Rafael e o meu coração já estava querendo sair pela boca.

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                    Rafael

R - Mano eu não acredito que você tenha feito isso comigo, nossa!

- Rafael, eu falei pra você não brigar mano!

- Porra, você sabe que eu não gosto dele, e ficou logo com ele?
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    Minha mãe estava bebendo quando eu cheguei, já um pouco alterada, fui pedir pra ela me passar o fone por que o Rafael começou me mandar áudio... Parecendo bastante chateado!

Maas a minha mãe pegou o celular da minha mão, e escutou os áudios, contei o ocorrido que tinha acontecido e ela começou a falar com o Rafael, dizendo que eu tinha merda na cabeça, que eu ia ficar mal falada na escola, que eu só faço merda...

(Até a minha mãe fala que eu só faço merda)

Ela estava me mandando ir tomar banho...

- Eu já vou, calma!

Yris - Vai logo! E pede desculpas pra esse menino, por que isso que você fez, é muito feio, eu só estou tentando concertar a merda que você fez! Eu já passei por isso, você acha que ele não vai te defamar na escola? Eu não quero ninguém falando mal da minha filha! E é bom você pedir desculpas se não eu mato você.

- Nossa! - Comecei a segurar o choro

Yris - Eu te dei a vida, posso muito bem tirar! - Disse num tom tipo, foda-se... Então decidi ir tomar banho, entrei no banheiro, liguei o chuveiro, entrei e desabei a chorar...

Várias perguntas percorriam minha cabeça naquele momento, cheguei no nível que eu não conseguia ver mais nada, nem se quer o chuveiro eu ouvia, havia uma lâmina do apontador em cima da pia.
Eu a peguei, e me cortei, e meus pulsos choraram junto comigo aquele dia!
"Não acredito que fiz isso..." De novo, eu fui fraca demais, eu não aguentava mais essa dor que a cada 5 dias voltava, era agonizante, eu só queria ser feliz de novo, mas não adianta se só faço as coisas erradas.

Enfim minha visão e minha mente voltaram ao normal, eu saí do chuveiro, coloquei meu pijama de manga comprida por causa da minha mãe, e fiquei sentada no sofá e minha mãe deitada na cama ainda tomando whisky.

Peguei meu celular de volta, e havia uma mensagem do Peterson lá...

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                 Peterson

P - Sua mãe está aí?

- Sim está!

- Acho que vou praí.
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- Mãe o Peterson quer vim aqui!?

Yris - é bom que ele venha, pelo menos ele vê eu chorando, e conta pro Pai dele!

(Então sofrer pela pessoa errada é de família? - Pensei - E SIM ELA ESTAVA CHORANDO POR QUE ELA ESTAVA BEBADA)

Ela falou com o Peterson e ele disse que vinha umas onze e meia.

As horas foram passando e minha mãe estava chorando que não parava mais...

Até que deu 00:00 e o Peterson chegou!

Peterson - Eai sogrinha! - a comprimentou com um beijo na bochecha. - Oi... - e eu com um selinho.

Ele estava tirando a jaqueta, e colocou na cadeira dá cozinha.

(Detalhe: a porta de entrada é na cozinha.)

E ele começou a beijar meu pescoço por trás de mim, com suas mãos bobas, indo até minha intimidade.

minha mãe estava bebendo ainda... e ela disse

Yris - Tem um baseado no guarda roupa, depois vocês me acorda e a gente fuma! - ela se levantou da cama, pegou o colchão de solteiro que tinha e foi deitar na cozinha.

Então a gente foi deitar, começamos a nos beijar, ele tirou minha roupa, e se pois em cima de mim ja penetrando, e o que me dava mais prazer era os gemidos ofegantes dele em meu ouvido. Trocamos a posição e eu fiquei de costas pra ele, com ele me penetrando muito rápido! Ficamos assim por uns 4 minutos, ele parou e respirou.
Ele levantou e foi na cozinha, acordou minha mãe, fumamos o baseado que ela disse que tinha.

E na onda da brisa minha mãe disse:

- Vocês são silenciosos em!

E eu completei - É porque ele não sabe bater!

( GENTE NUNCA NA VIDA DE VOCÊS, JAMAIS DIGAM A UM HOMEM QUE ELE NÃO SABE FAZER ALGO. )

Minha mãe voltou a dormir na cozinha, nem preciso falar que eu e ele transamos de novo né? Pois aquele menino invocou alguém no corpo dele, ele me pediu para ficar de quatro, eu fiquei, ele penetrou e me deu uns 5 tapas na bunda, e a cada um minha alma saia e voltava pro meu corpo. E logo cansamos, me deitei no peito dele até que a gente dormiu.

( Que foda foi essa? )

Até os meus 18 anosOnde histórias criam vida. Descubra agora