Capítulo 110

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No meio da história, fiz batata frita pra gente comer.
No final foi a parte mais engraçada, quando minha mãe voltou, o Ezequiel foi correndo contando tudo pra minha mãe que não entendeu nadaaa!

Logo depois nós fomos deitar... não fomos pra escola segunda. Mas terça iriamos, Dyandra, Ludmila e Eu sempre iamos juntas, mas neste dia decidimos não ir no ônibus que estava no ponto pois estava cheio. Esperamos o próximo, mas que próximo demorado!

Enfim o ônibus chegou, lindíssimo pois estava vazio, só tinha nós três e o motoristas. Ja ia dar 7 horas quando pegamos o ônibus!

Óbvio que não iam nos deixar entrar, mas fomos até o portão.

Inclusive, o ônibus ainda passou do ponto nos deixando la na porta do cemitério.
Quase choramos mas fomos até a porta da escola!

Tiramos uma belíssima foto para provar que fomos para á escola.

Dali não tinhamos mais pra onde ir... pro Rafael eu não ia nem morta! Então fomos pra uma pracinha, que a Dyandra conhecia!

Estava vazia então era ótima para ficarmos, havia um balanço com três lugares e sentamos la mesmo para fofocar um pouco.

Dyandra - Vamos alugar uma casa e morar todo mundo junto?

- Todo mundo quem?

Dyandra - Nós, o Rafael, o Marcos, o Ezequiel!

Ludmila - E a Leão?

Dyandra - a gente expulsa ela!

- Vamos trabalhar sendo quengas!

Dyandra - Siim, e os moleques vendem drogas.

- Como o Rafael namora, vou levar um macho diferente todo dia!

Ludmila - Eu não quero ouvir barulhos em!!

Dyandra - vou levar alguém e falar "é meu trabalho".

Mas as duas crianças eu e a Ludmila queriamos brincar!

Fomos na gangorra, no escorregador (quase me lasquei no chão), subimos no trepa-trepa (bem estranho o nome mas é isso podem pesquisar). Precisamos realmente duas crianças

Decidimos ir pra outro lugar, passamos em uma padaria ali perto pra comprar cigarro por que sempre fumamos muito quando calculamos. Compramos solto e a Dyandra me deu um.

E fomos andando, dai lembrei da praça do bela vista! Fomos na praça.

Sentamos nos balanços de la também. Dai a Dyandra percebeu que não tinhamos um isqueiro, havia um cara bolando baseado do outro lado da rua, e eu falei que se ele aparecesse com isqueiro eu pediria pra acender o cigarro.

Mas o homem bolou, entrou pra dentro da loja dele e desapareceu.

Ludmila quis ir no banheiro e levamos ela até a outra padaria e ela foi no banheiro. Quando saímos tinha uma banca de jornal onde vendia isqueiro, eu fui la e comprei um!

Sentamos no gira-gira e acendemos os cigarros, a primeira vez que vi Ludmila fumando cigarro, e quando olhamos pro lado o cara estava acendendo o baseado dele!

Xinguei muito aquele cara.

A pior parte nem foi essa, depois de fumar e relaxar ali no brinquedo, apareceu uma viatura que espulsou a gente do parquinho (até a Ludmila com 1,50 de altura teve que sair, Parei!)

Então não tinhamos pra onde ir, até que Ludmila sugeriu a casa do Ezequiel!

Foram umas 4 ligações pra acordar ele, 9 horas da manhã.
Mas conseguimos acordar ele!

Ele deixou a gente entrar, pegou uma coberta colocou no sofá óbvio que só pra mim e pra Dyandra, a Ludmila foi deitar no quarto com ele. Ficamos assistindo televisão, com um filme chamado as cronicas de spiderwick. (Guardei o nome do filme pra mim assistir depois e até hoje não assisti.)

Eu e Dyandra aproveitamos pra fofocar, mecher no celular do Ezequiel e etc. Peguei até um contato do amigo dele pra mim!

Enfim 11 horas, Ludmila levantou e pediu café! Acreditem, Ezequiel fez café, e ainda foi buscar pão pra gente tomar café.

Ele saiu de novo não me lembro pra fazer o que, Dyandra sabia a senha do celular dele e deu o celular desbloqueado na mão da Ludmila (praque???) Ela apagou metade dos contatos femininos do coitado!

Eu tomei café assim que ele voltou, e de la nós fomos pro ponto pra ir pra casa.

Até os meus 18 anosOnde histórias criam vida. Descubra agora