7- O perfume

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Chorei depois me acalmei.

Ash: já te sentes bem?!

Eu: tudo culpa sua, tudo culpa sua.- empurrei ele, eu estava furioso.

Ash: calma cara.

Eu: sai da minha casa.

Empurrei ele para fora da minha casa e fechei a porta.

Deitei no sofá e comecei a chorar muito.

Não demorou muito tocaram na porta e fui abrir e era o Nando.

Abracei ele bem forte e chorei nos seus braços.

Nando: sei que o papai esteve aqui.

Eu: ele me odeia Nando, tenho medo que ele faça alguma coisa ruim comigo, tenho medo Nando.

Nando: calma, ele não vai fazer nada.

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RAÚL GARCIA

Mariana: está tudo bem?!

Raúl : está, fui ver o teu filho, ele não para de me causar problemas, estou cansado dele.

Mariana: nosso filho não tem culpa de gostar de homens, deverias respeitar isso.

Raúl: isso nunca, não meti filho no mundo para ser puta de alguém.- disse furioso.

Mariana: sério isso que você acabou de dizer?! Quando ele ganhava medalhas, se saia bem em tudo, era o teu maior orgulho, exibias ele para todos seus amigos e sócios, ele confessou que é gay na primeira oportunidade você botou ele para fora de casa.

Raúl: eu dei uma oportunidade para ele.

Mariana: você queria internar ele para ser tratado por algo que não tem cura Raúl.- disse em lágrimas.

Raúl: não quero falar sobre isso.- fui no meu escritório.

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ASH KEVINSKY

Achei aquilo tão estranho.

Não sabia que o senhor Garcia tinha um filho gay.

Subi no meu carro e fui para casa, entrei no meu ateliê.

Minutos depois entra o Lúcio.

Eu: não quero escutar, estou ocupado.

Lúcio: es tão lindo quando estás trabalhando, não estrague tua vida por besteiras.

Eu: falou o todo perfeito.

Lúcio: o que você quis dizer com o incêndio?!

Eu: foi besteira minha não liga.

Lúcio: o papai ficou estranho, o que teu nome tem haver?!

Eu: escuta irmão, você quer o meu bem, mas agora não dá para conversar.- fiz a mistura e senti o cheiro.

Estava perfeito.

Eu: terminei o perfume.

Entreguei para ele sentir o aroma.

Lúcio: está com um aroma muito bom.

Eu: agora é só levar nos provedores da empresa.

Ele sentou.

Lúcio: se tu é gay não faz mal, sempre serás meu irmão.

Eu: tudo bem. Eu não sou, tudo isso não passou de um jogo para irritar o papai.

Lúcio: esses últimos anos não paras de fazer isso, você mudou muito.

Pensei no que descobri.

Eu: as pessoas crescem, agora me deixe por favor irmão.

Lúcio: tudo bem.

Ele levantou e saiu.

Tive uma ideia e criei um perfume para dar no Barut.

Entrou o Kereme no ateliê.

Kereme: quem te vê trabalhando pensa que és um verdadeiro responsável.

Eu: eu sou responsável.

Ele deitou no sofá enquanto eu fazia as misturas.

Kereme: me encontrei com a Sara e a louca da Xana, elas estão mesmo furiosa contigo.

Eu: cansei delas, sempre atrás de mim, e descobri que o Barut é irmão da Sara. O pai dele o tratou tão mal por ser gay.

Kereme: e quem é o Barut?!

Eu: o cara que eu disse que é meu namorado.

Kereme: deve ser difícil.

Eu: você sentindo pena dos gays?! Estás a ficar sensível em relação ao assunto irmão.

Kereme: só fico triste por ele ter escolhido essa vida e agora terá que aguentar as consequências.

Eu: ok. Mas ele estava chorando tanto, deve ser muito difícil.

Kereme: deve ser, e também conhecendo a Sara, ela deve estar com muita vontade de matar seu irmão. Você deverias parar já com isso.

Eu: eu sei o que estou a fazer?!

Kereme: sabes mesmo?! Parece que esse cara começa mesmo a te importar.

Eu: pare de falar besteira.

Terminei de fazer o perfume.

Eu: tenho que ir.

Kereme: onde você vai?!

Eu: não demoro nada.

Kereme: sério que vais à procura dele?!

Eu: tchau irmão.

Sai de casa e fui à procura dele.




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