Um amor por despertar.

1- Não Voltara acontecer

Minha vida nunca foi tão fácil, só penso que a cada dia que passa está pior.

Talvez sou maldito, ou me mandaram uma bruxaria, nada dá certo.

Eu deveria aproveitar minha juventude e fazer o que todos os gays da minha idade estão acostumado.

Eu deveria estar curtindo a vida, mas não, agora estou aqui saindo do meu 13º emprego falido, tudo por...

O cara me puxa e me tira do transe com um beijo, depois me solta.

- já viram, agora me deixem em paz.- disse ele.

Eu não estava entendendo nada, estava petrificado tentando digerir aquilo que acaba de acontecer.

Eu: o que estás a fazer?! Me solta.- tentei empurrar ele.

- não faça isso amor..- disse ele a um monte de jornalistas e fotógrafos que estavam ali na rua.

Eu não estava entendendo nada.

Eu: am..!!!

- é isso, eu sou gay, agora me deixem em paz.

Ele pega em minha mão me arrastando para dentro do seu carro, a gente fugia dos jornalistas.

Ele ligou o carro e íamos não sei onde.

Eu: posso saber que merda estás a fazer?! E quem é você?!

- desculpa, prazer Ash Kevinsky..- disse sorrindo.

Eu: não me interessa pare esse carro agora.- disse furioso.

Ash: calma cara, não aconteceu nada.

Eu: pare a merda desse carro.- gritei furioso.

Ash: tudo bem.

Ele parou o carro, eu desci.

Ash: obrigado pela ajuda.- disse indo embora.

Eu: o que acabou de acontecer?! Ele é um idiota mesmo.

Peguei meu ônibus e fui para casa.

Cheguei no meu apartamento e havia flores na porta.

Eu: bom dia Narite! Sabes quem deixou essas flores?!

Narite: não, acabei de chegar.

Eu: ok.

Ela entrou no seu apartamento, eu peguei as flores e entrei.

Não tinha bilhete nem direção.

E havia muitos presentes na sala.

Fui abrindo alguns. A maioria eram da minha mãe.

Bem astuta ela, eu disse que não queria nada nem seu dinheiro, ela comprou uma loja inteira.

Eu: estás louca mãe.

Mandei uma SMS agradecendo os presentes e ia devolver tudo amanhã.

Depois fui direito no banho e fiz meu asseio, preparei algo para comer, depois sentei na varanda olhando a cidade.

Não sei quanto tempo passou, tocaram a porta e fui abrir.

Yuri: feliz aniversário!!- disse ele junto com a Fernanda.

Eu: obrigado, mas não precisava trazer o bolo.

Eles entraram.

Fernanda: hoje a gente vai sair para comemorar.

Eu: não irei a lugar nenhum.

Yuri: a gente sabia que ias dizer isso.

Ele foi até a porta.

Abriu.

Yuri: galera!.- gritou ele.

E a casa encheu de gente, nossos amigos estavam ali.

Eu não queria comemorar, mas não tinha nada mais para fazer.

Foi uma festa bem divertida os vizinhos reclamavam dá música, mas não nos importávamos.

Bebemos até amanhecer.

DIA SEGUINTE DE MANHÃ

Acordei com muita dor de cabeça, a Fernanda dormia ao meu lado na cama, sai do quarto até a sala e estava tudo organizado, o Yuri preparava café da manhã.

Eu: como você consegue cara?!

Yuri: vida de militar amigo, sabes como é?

Eu: minha cabeça vai explodir.

Yuri: tua cabeça vai explodir ainda mais quando você ver isso.- disse me entregando o tablete dele.

Não queria acreditar no que estava vendo.

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ASH KEVINSKY

Lúcio: você só fez isso para irritar o papai não é?!

Eu: de que estás a falar?!

Ele me mostra o jornal.

Eu: a foto foi bem tomada, bem na hora do beijo.

Entraram na sala toda minha família reclamando e gritando.

Ernesto: não sei que tipo de jogo estás jogando mas eu estou cansado disso.- disse meu pai gritando.

Eu: não é um jogo, eu sou.

Jane: por favor filho, pare de ser tão idiota, porque estás a fazer isso?!

Ernesto: ele só está fazendo isso para me provocar.

Eu: só estou vivendo minha vida. Afinal já sou adulto.

Ernesto: não parece.- disse furioso.

Lúcio: eu resolvo isso, vem comigo Ash.

Lúcio me puxa até o jardim.

Lúcio: onde você quer chegar posso saber?, primeiro o monte de garotas que estavam contigo, cada dia era uma mulher diferente saindo de casa, agora que ninguém ligava para as tuas aventuras agora isso?! Onde você quer chegar?! Desse jeito vais matar o papai e a mamãe.

Eu: eles aguentam irmão.

Lúcio: escuta aqui Ash, não vou deixar você sujar o nome da nossa família e das empresas, eu já avisei para ti, era a última vez que eu passava mão nas tuas besteiras.

Eu: tudo bem, dessa vez eu exagerei, não voltará acontecer.

Lúcio: isso espero.- disse ele indo embora.

____________ continua...