Sangue escolar

Capítulo 11: fim do descanso

O dia amanheceu e tudo parecia calmo, como se nada estivesse ocorrendo. Apesar da fome eles estavam bem descansados e conseguiram se recuperar bem, menos Grey que teve seu braço quebrado.

- Precisamos urgentemente dar um jeito no braço do Grey, senão é capaz de ele não melhorar.- dizia Verônica preocupada.

- Aí mano mas na moral, alguém ae sabe enfaixar um braço? Eu não sei não véi.- fala Murray.

- Eu até poderia fazer mas eu não consigo só com um braço. E você Arrays? T cara de que sabe fazer essas coisas.

- Eu posso tentar, mas não tempos com o que enfaixar além de uma camiseta. A enfermaria é no segundo andar, estamos sem ter muito o que fazer. - Arrays se levantava da cadeira bem desanimada pra falar.

Eles ficaram em um silêncio com os pensamentos longe dali, mas logo isso é interrompido por ninguém menos que James, que bate na porta e se identifica, os quatro ficaram com medo de ele estar servindo de refém mas optaram por acreditar nele.

- Oi galera finalmente achei vocês, foi bem tenso ficar se esgueirando pra tentar achar vocês. - Dizia James respirando de forma lenta.

- Eh mano, a gente ficou mó cota te procurando aqui e não te achamo, daí resolvemos ficar e descansar aqui. - Murray respondia com cara bem duvidosa.

- Eu fui promovido a estrategista do time de futebol logo antes disso tudo acontecer, eu sei me esconder e fugir da forma certa. - retrucava James. - Eu achei umas coisas bem interessantes rondando pelo térreo, como vocês sabem a escola tem 5 andares, 6 com o térreo só que eu achei lá numas gavetas da recepção uma planta antiga da escola, e ali mostrava que tem umas salas no subsolo da escola e o único jeito de acessar é através de um elevador escondido no 5º andar.

- Certamente é isso que aquele sujeito que nos salvou quer que façamos, entrar no elevador e ir até o subsolo, mas é arriscado demais, e além disso tudo também precisamos dar um jeito de subir para o segundo andar já que está trancado com uma chave que não sabemos onde está. - Murmurava Arrays com uma certa raiva.

- Sobre isso, eu sei que a chave está com aquela doida que está matando os nossos colegas, eu vi a chave com ela enquanto ela retirava os corpos junto a um sujeito com um machado na mão e o rosto cheio de cicatrizes, parecido com o que nos atacou. - diz James.

- Supostamente ela está morta, o Grey a matou, mas não temos certeza e seria bem idiota da nossa parte ir confirmar- Verônica dizia enquanto chegava perto de Arrays e James.

- Aí mané, eu posso ir tá ligado, eu vou lá em dois toques tô de volta. - Murray falava de forma empolgada mas com seriedade.

- É perigoso demais, ainda mais pra ir sozinho seu tonto. - Enquanto Verônica falava, apontava o dedo na cara de Murray querendo fazer ele desistir.

- Gente, o que aconteceu com o Grey? Ele tá quieto ali e não fala nada. - James indaga sutilmente para Arrays.

- Ele tá com o braço quebrado, deixa ele. - Arrays responde baixinho.

Eles ficam em silêncio de novo, pensando em toda a situação e no risco que era ir ver se Sombra estava mesmo morta.

- Eu vou sim vei, eu trago rapidão aqui. - Murray quebra o silêncio e vai rápido em direção a porta da sala- Eu prometo que vou ir rápido e vou voltar- então ele sai da sala e começa a correr em direção ao refeitório.

Todos permaneceram em silêncio, preocupados que algo poderia acontecer com Murray, todos sabiam que ele era descuidado e não pensava antes de fazer as coisas.

Murray demorou, mas enfim retornou sem ferimentos.

- Aí man, o corpo não tava mais lá só que eu achei a chave doido, a chave tava lá moscando daí eu meti a mão e vazei.

- Que bom que você está bem, mas agora é a hora de ir ao segundo andar e ver o que nos aguarda lá em cima. - Dizia Arrays.

Arrays era quase a líder já que ela sabia o que fazia por isso todos sempre concordavam e seguiam o que ela fazia, mas será que isso os manteria a salvo pra sempre?