Aquela voz intimidava até o último pingo de coragem deles, que perante a situação do momento nem era muita. Eles aproveitaram a profunda escuridão que invadia o lugar para que de forma rápida e silenciosa pudessem se espreitar pelos cantos e fugir da dona da voz, que com certeza era Sombra que devia ter seguido eles até ali. Por um milagre não fizeram barulho esbarrando em nada e por mais sorte ainda, Grey encontra uma faca caída no chão, ela não era muito grande mas parecia servir pra se defender caso fosse necessário.
- É agora que vocês morrem, suas pestes, menos a garota especial, se me entregarem ela talvez eu deixe vocês fugirem por agora.E do escuro pode se ouvir e ver uma pessoa correndo e gritando, era Grey, com a faca na mão. Rapidamente ele enfia a faca no ombro da mulher e a força contra a parede.
- Você não vai encostar um dedo em ninguém daqui, está me entendo? Nos tire daqui e vá embora sua miserável.- Dizia Grey com raiva e apertando ela cada vez mais forte na parede.
- hahaha que engraçado, você acha que só tem eu disposta a matar aqui dentro? Pode ter me machucado agora, mas não vai se livrar de mim.
Depois de dizer isso, a sombra veio de traz dela novamente e começa a envolver o braço de Grey, e sem nenhuma chance de revidar, a mesma misteriosamente quebra o braço esquerdo dele que também era o que usava para segurar a faca, e também deixou um símbolo estranho gravado na sua pele. Sombra desmaia e os quatro aproveitam para fugir o mais rápido em direção ao 2º andar.
Correndo até lá com medo de que a mulher estivesse atrás deles de novo, eles percebem que foi colocado uma espécie de porta com uma tranca especial, os impedindo de chegar subir, portanto mais uma vez, tudo deu errado.- Ah, ela quebrou o meu braço, espero que ela morra logo dentro daquela sala.- Murmurou Grey.
- aí qual é a dela pra faze umas parada dessa menor, tá doido, ela mais que merecia aquilo tiw.
- Precisamos sair daqui rápido antes que ela acorde e nos ache. - diz Verônica.
- A porta tem uma fechadura com uma chave especial, essa chave deve estar com ela, l único jeito de pegar é....... matando ela.
- Aí mané eu é que não vou matar ninguém não irmão, sai fora, já fica ligada nas ideia.
- Vocês são uns molengas mesmo, estamos em questão de matar ou morrer, e nem pra isso vocês servem, pelo amor de Deus. - reclamava verônica, como sempre.
- Precisamos encontrar o James, ele deve saber de algo já que segundo ele mesmo, foi procurar informações. - Arrays fala com tom de deboche.
Partindo para mais uma aventura, dessa vez a procura de James que poderia ter respostas de como chegar ao segundo andar eles se sentem levemente mais seguros já que A Sombra estava até então desmaiada na cozinha sangrando muito, e se não cuidasse daquilo, ia acabar morrendo. Mas o lugar ainda passava apreensão pois podia se ouvir gritos vindos de cima, coisas caindo e tudo que se podia imaginar. Havia uma dúvida que não cessava na mente dos quatro, que era: onde estão todos os corpos? Era mais um mistério a espera de ser revelado.
Eles andavam, andavam e andavam cada vez mais, porém nada de encontrar o que podia ser a sua esperança, já fazia horas que andavam em circulos pela escola, e acabaram se acostumando a viver perto de sangue e cheiro de cadáveres, mas não tinha mais nenhum corpo por ali. Eles começaram a ficar com fome e sede, o relógio apontava as 02:26 da madrugada do dia 28 de novembro, já sem expectativas e com muito sono, decidem se abrigar em alguma sala para descansar, mesmo em meio a tudo isso, não podemos esquecer que todos são humanos e o corpo tem suas necessidades básicas.- James está morto. - disse Grey, com tom de absoluta certeza.
- A esse ponto eu já não duvido mais de nada.- acrescentava Verônica.
- O véi, quero nem pensar nessas parada aí, tomara que o mano teja vivo, séria doidão sabe que ele morreu véi.
Arrays não preferiu não falar sobre essa assunto, senão ela poderia se sentir muito mal e só causar mais problemas, então mudou de assunto.
- Vamos fazer o clichê, cada um dorme um pouco e os outros ficam de olho, no momento é o mais sábio a se fazer. Cuidado com seu braço Grey, vamos dar um jeito assim que possível.
Todos concordaram, se revezando, conseguem ter o mínimo de paz para poder dormir e estar minimamente bem para enfrentar o resto do dia que estava por vir.
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Sangue escolar
NouvellesArrays e seus amigos estudavam calmamente e de forma alegre no Centro de Ensino do Alvorecer, mas em um certo dia tudo iria mudar com um assassinato dentro da escola.