Capítulo 3: Apagão

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  A escola se afundou em uma profunda escuridão, um lugar onde apenas a alegria dominava agora vive em trevas, não há confiança entre os alunos e também não podem mais contar com a ajuda da polícia.
  Exatamente 13 dias após o assassinato, o diretor convoca uma reunião para debater sobre o ocorrido, os que estarão presentes são apenas os líderes de classes, professores e o Grêmio Estudantil.

- oh meu cupincha, será que cola nos darmos um rolê enquanto a galera fica na reunião? Seria altas ideia em.-   Com muito entusiasmo Murray da a ideia.

- não sei se é uma boa ideia, devemos esperar e ver o resultado da reunião. e olha o jeito que fala perto de mim, ainda não gosto desse seu jeito tosco de falar. - Diz verônica virando a cara.

- também acho isso, afinal a escola tá passando por um momento bem estranho. - Grey fala calmamente.

  Arrays apenas concorda com os dois sem dizer nenhuma palavra, só fazendo sinal com a cabeça.
  Então depois de terem decidido esperar a reunião que ocorria no auditório acabar, eles começam a andar pelos corredores pra matar tempo e ficarem falando sobre as coisas, mas algo muito inesperado aconteceu, de repente as luzes da escola se apagam e rapidamente o medo invade o coração dos quatro, o auditório ainda estava com as luzes funcionando mas o mesmo ficava do outro lado do pátio.

- a gente vai morrer, aí meu Deus alguém me ajuda, me tirem daqui agora, socorro por favor. - Grey começa a falar desesperadamente.

- isso não pode estar acontecendo logo agora, será que somos só nos que ficamos esperando a reunião acabar?- Diz Verônica

- ih ala, num quero morrer agora não tiw, mas relaxa ae galera deve ter sido só uma queda de energia isso é completamente normal.

  Arrays não diz nada mas começa a ficar ofegante e tremer muito, não conseguia se acalmar e seu coração batia cada vez mais rápido.
  Os quatro ficaram parados de mãos dadas no mesmo lugar esperando que a energia voltasse a qualquer momento e que Murray estivesse certo e fosse só uma simples falta de luz. Ninguém mais fala nada, tudo volta a ficar silenciosamente apavorante, foram apenas 5 minutos de espera para a luz voltar porém parecia uma eternidade no limbo, eles sabiam que corriam risco de morte ou alguma outra coisa. Passado os 5 minutos mais longos de suas vidas a energia volta e eles dão de cara com uma das piores coisas que poderia ter acontecido, um rastro de sangue foi feito até a sala de vídeo da escola que ficava logo ao lado.

- MERDA, QUE MERDA, QUE MERDA ISSO NÃO PODE SER VERDADE. -Gray grita desesperadamente.

- e-e-eu acho que devíamos ver o que tem atrás daquela porta, nós precisamos ver. - Arrays fala gaguejando de medo mas com certa determinação.

- concordo com ela, precisamos ver se aconteceu mais alguma coisa e se aconteceu é nossa responsabilidade relatar aos outros! - Diz verônica.

- sé loko, eu é que não vou não, vai que tem tipo um Jason ali atrás ou um Freddy Krueger da vida dentro da sala, se é loko cachoeira eu num vo naum.

- NÓS VAMOS E PONTO FINAL.- Verônica fala encarando de forma ameaçadora Murray.

  O quarteto nada fantástico se direciona até a sala se tremendo até os cabelos, abrindo a porta ela avistam o projetor ligado com vídeo pronto para ser reproduzido, e mais uma vez um corpo morto mas dessa vez não era só mais um aluno e sim o diretor da escola. Ele estava com o braço direito arrancado e enfiado na boca com sangue pra tudo quanto é lado, o mesmo estava dentro de um ritual idêntico ao outro: um pentagrama com alguns símbolos em volta, mas dessa vez a vítima teve uma foice desenhada na testa com uma tinta preta. Mal houve tempo dos quatro reagirem quando o vídeo começou a rodar. Era uma gravação estilo antiga com aproximadamente 20 pessoas com mantos pretos com foices na mão, e todas elas diziam:

Sangue escolarOnde histórias criam vida. Descubra agora