O Violinista - Seongjoong!

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Hongjoong permaneceu parado na frente de Mingi, esperando que o mais novo respondesse:
- HONGJOONG VOCÊ TÁ NAMORANDO O MELHOR VIOLINISTA DO PAÍS. -Mingi dizia com o tom de voz ainda elevado.
- Eu não tô namora-
- VOCÊ OUVIU O QUE EU FALEI? - O mais alto interrompeu Hongjoong.
Kim ficou parado por alguns segundos, sorriu e olhou pra Seonghwa:
- Ei isso é sério? - Joong sorriu.
- Bom...eu acho que sim. - Hwa riu. - Mas esse título só veio porque meu pai me deu a oportunidade, eu queria ter alcançado isso totalmente com o meu potencial, sem ajuda nenhuma.
- Seu pai parece ser alguém muito importante. - O menor disse olhando nos olhos do mais velho.
- Ele tem postura de mal na PSH, mas é um bobão em casa.
Hongjoong sorriu, e começou a reparar naquele nome, PSH, sua mente trazia os momentos de quando ele estava na sala de emsaio e alguém bateu á porta, era alguém de postura imponente e bem arrumado. Era Park Sung-ho, dono da PSH, era ele. Seonghwa era filho dele.
- Ah meu Deus! - Hongjoong pensou automático depois de ligar os pontos em sua mente. - O garoto que eu gosto é filho do diretor da PSH.
- Isso é ruim?...- Hwa disse com um tom de preocupação.
- Com certeza não. Seu pai veio me procurar pra tocar na festa da empresa. Ele não mencionou sobre eu tocar com alguém, disse que teria ensaios, mas agora pensando bem... Ele não deixaria o filho violinista de fora da festa da empresa.
- VAMOS TOCAR JUNTOS? - Seonghwa fez uma expressão chocada e abriu um sorriso no rosto enquanto olhava para Kim.
- Vamos. - Hongjoong abriu um pequeno sorriso.
- Inacreditável! - Hwa abraçou Hongjoong, podia ser uma coisa boba para alguns, mas para Seonghwa a música era muito mais que apenas notas que se conectavam com a harmonia, música era como um mundo totalmente diferente e mágico, um mundo com nuvens brancas e macias como um simples algodão, onde o Sol tinha um brilho abundante, o Luar era uma mistura de azul ardósia e as estrelas caíam em púrpura sobre as águas calmas de um rio. Havia livros e criaturas que decoravam todo aquele mundo que só Seonghwa conhecia, lugar em que as cordas do violino tocavam uma melodia que acalmava o coração de Park, que todas as noites em seus sonhos, sentava na árvore de seu mundo, o qual ele deu o nome de "Música".
- Você é alguém que eu estou disposto a conhecer, e tocar com você vai ser um dos melhores jeitos de o fazer. - Seonghwa disse ainda abraçando o menor.
- Vocês tão me deixando triste saiam do meu quarto. - Mingi disse com uma expressão dramática no rosto.
- Seu quarto, folgado?? - Hongjoong se separou do abraço e tacou uma almofada em Mingi.
Mingi debochou de Hongjoong colocando a língua pra fora, fazendo o menor rir em resposta.
- Ok estamos saindo, vamos ficar na sala.
Assim, Hongjoong puxou Seonghwa para a sala de estar, sentando ao lado do último citado. Deitou a cabeça no ombro do mais alto e sorriu. A mão de Seonghwa passava delicadamente pelo rosto de Hongjoong e seus dedos se misturavam aos fios de cabelo castanho do menor, enquanto o polegar acariciava a bochecha macia e corada pelo blush. Park se sentia feliz por aquele dia e principalmente pelo que tinha acontecido naquelas últimas horas que vivera. O beijo, os abraços, finalmente Park sabia o gosto dos lábios finos de Hongjoong e isso não foi suficiente, Seonghwa queria mais, mas ainda não era hora. Pensou sobre o que Hongjoong havia falado no quarto, e resolveu que seria melhor esperar um pouco até que se conhecessem melhor, e a apresentação da noite de abertura da PSH seria uma oportunidade boa para passarem horas e horas, sentindo a companhia um do outro sem se quer uma pausa.
Até que depois de algum tempo pensando, sentiu Hongjoong escorregar, caindo deitado em seu colo. Mas segurou o mais novo antes que batesse a cabeça em seu joelho:
- Joongie, bebê, acorda. Você precisa descansar. - Seonghwa disse com uma voz suave e quase em sussurro para não assustar o adormecido em seu colo, que não moveu um músculo. - Hong? - Seonghwa balançou suavemente o garoto, que resmungou e se aconchegou mais em seu colo. - Oh céus! Hongjoong como vou embora assim?
- É só não ir embora. - Kim sussurrou com uma voz sonolenta.
- Enlouqueceu? Eu tenho que ir pra casa. Mas já que não me ajuda, eu te ponho na cama. - Seonghwa o puxou com cuidado, fazendo o garoto ficar sentado em seu colo, puxou seus braços, os entrelaçando em seu pescoço. - Segure firme para não cair certo? - Hongjoong assentiu, e então Seonghwa levantou e as pernas do menor se enrolaram em volta de sua cintura, enquanto Kim deitava a cabeça sobre o ombro do maior. Que sensação boa, Seonghwa não pode deixar de sorrir, enquanto sentia o respirar do menor em seu pescoço. O segurou forte e andou até o quarto do mais novo, se sentando na cama com ele:
                - Ei bebê, eu preciso ir. - Seonghwa disse na expectativa de Hongjoong sair de seu colo, mas isso não aconteceu.
                 Seonghwa então decidiu que deixaria Hongjoong na cama, mas acabou em cima do menor. Foi tudo tão rápido que nem se tocou quando suas bochechas ficaram vermelhas. Não perdeu a oportunidade de selar seus lábios com o de Hong, e então com muita dificuldade de separou do menor, pegando um cobertor e ajeitando Kim no meio dos lençóis.
                  - Estou indo meu pequeno. - selou as bochechas coradas pelo blush e saiu rapidamente.
                Assim que se despediu de todos, entrou no carro, colocou o cinto e olhou pro horizonte daquela rua tão bonita. Era incrível como cada mínimo detalhe daquela rua lembrava Hongjoong. Era tão colorida e criativa quanto ele. Cada pedacinho dela era lindo, e a luz da Lua que beijava a folha das árvores naquela noite, deixava tudo incrivelmente perfeito. Sentiu o celular vibrar no bolso e então o pegou, logo vendo a notificação de uma mensagem do então amado, que habitava sua mente segundos atrás. "Kim<3: Eu sou seu pequeno?:)". Seonghwa sorriu como um bobo assim que leu a curta, porém muito sentimental, mensagem do seu companheiro de noite.