Prólogo

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Noah:

Quando recebi a notícia de que o meu melhor amigo estava com câncer terminal, fiquei em choque, não consegui acreditar. Ele era o cara mas saudável que eu já conheci,sempre gostou de fazer esportes, agora ele está doente e tem poucos dias de vida.
Fui visitá lo no hospital, assim que ele me ligou,achei até estranho no começo, porque eu não o via,fazia tempos. Ele falou que queria falar algo muito importante comigo, mas não imagino o que possa ser.
Cheguei no hospital em uma hora, e o médico logo me levou pra onde ele estava. Entrei na sala e o vi deitado na cama, estava bastante abatido, seu rosto estava pálido. O cumprimentei e ele mandou eu me sentar em uma cadeira.

-O que houve, com você amigo? Está bastante abatido.-digo preocupado. Ele que antes estava deitado, agora está sentado na cama.

-Sei que não nos vemos a anos, devido a correria do dia a dia. Mas o trouxe aqui para te pedir um favor, já que não terei mas tempo.- não terá mas tempo? Já estou ficando preocupado.

-Como assim, não terá mas tempo?- pergunto confuso.

-Já chegarei a esse ponto.- Ele dá uma pausa e depois continua.
-Você sabe que eu tenho uma filha adolescente, e que perdi a minha esposa em um assalto. Serei mas breve. Eu quero que você seja o tutor da minha filha April, porque você é a única pessoa de confiança que eu conheço e que sei que cuidará bem dela, assim que eu morrer, mas só até ela completar a maioridade. Só me resta alguns dias de vida. Você poderia cuidar dela.- assim que ele me dá a notícia, eu fico igual a uma estátua, a verdade é que eu não sei o que responder, eu estou muito surpreso, isso não pode ser real. Meu amigo...meu melhor amigo.... Aquele que eu considero como um irmão, só tem alguns dias de vida!

-Não... Não você não pode está doente, sempre foi tão saudável! Agora recebo a noticia de que tem uma doença terminal e só alguns dias de vida.- falo surpreso, não contendo as lágrimas.

-É... Essa é a vida. A doença a gente não escolhe, ela vem quando você menos espera, assim como a morte.- ele fala enxugando as lágrimas que desciam. - Por favor! Diz que poderá cuidar da minha filha. Antes de morrer, eu quero que ela esteja em segurança, e eu só confio em você.

Fico um tempo pensando, não sei se saberei cuidar de uma adolescente, se nem eu mesmo sei cuidar de mim!
O pior é que eu não posso dizer não, porque ela ficará sozinha, se não tiver um tutor. Eu não posso deixar meu amigo na mão.

-Olha eu sei que você deve está se perguntando, como você vai criar uma adolescente, se nunca teve um filho antes, mas no começo é sempre complicado, mas logo logo se acostumarão um com um outro.- Ed fala tossindo.

-Tá,tudo bem! Eu aceito cuidar dela, mesmo não tendo muita experiência com isso, mas eu prometo tentar.- falo soltando um ar depois dou um sorriso, assim que vejo Ed respirar aliviado.
Ficamos um bom tempo conversando, em como funcionará tudo,mas logo depois recebo um telefonema, e me despeço de Ed.

-Depois de alguns dias, apareça aqui.- Ed fala assim que saio pela porta. Deve ser estranho a pessoa já saber que vai morrer.
Vamos ver no que vai dar... A tarefa não será nada fácil.

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Doce AbrilOnde histórias criam vida. Descubra agora