Casa nova:

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                   Noah:

Estaciono o carro e logo April, sai o mais rápido possivel, pisando firme no chão, depois das discusões que tivemos. Essa menina ainda vai me deixar louco!

-April! Volta aqui! Eu ainda tenho que abrir a porta!- falo fechando a porta do carro, e pegando as malas no porta- malas. Ela para na varanda e fica sentada, com o celular nas mãos e o fone no ouvido, ouvindo a música no último volume.

-Dá pra você me escutar ou está difícil?- deixo as malas perto da porta e tiro os fones dos ouvidos de April.

-Ain! O que é! Será que não podia ser um pouquinho delicado?- ela fala pondo os fones nos ouvidos de novo, mas a interrompo.

-O que pensa que está fazendo, mocinha? Não vê que eu tirei o fone justamente pra falar com você?- a encaro com os braços cruzados, mas ela não parece se abalar com isso.

-Fala ae tio Noah.- ela sorri irônica,mas logo fica séria quando vê minha expressão.

-Olha aqui, April, você não é mas nenhuma criança para agir desse jeito!- falo irritado.

-Oh! Tudo bem! Desculpa se magoei seu frágil coração, mas será que não pode abrir a porta logo... Sabe eu estou tão cansada e com fome também.- ela faz cara de inocente, mas não me engana.

-Ok, April!- abro a porta e deixo ela entrar primeiro. Ela fica admirada com a casa, não que a dela não fosse de se admirar, mas fazia muito tempo, que não sabia o que era um lar, vivia no internato depois da morte da mãe.

-Aqui é lindo!- ela olha admirada para cada detalhe da casa.

-Fazia tempo que eu não sabia o que era um... Lar.-ela fala com os olhos lacrimejados. -A minha casa sempre teria lembranças da minha mãe... Agora do meu pai. É bom respirar um ar novo.- ela fala emocionada, nem parece a April que eu conhecia a algumas horas atrás. Parece está desarmada,não parecia a garota forte que ela mostrava pra todo mundo, era essa April que eu gostaria de conhecer.

-Você não precisa, provar que é forte o tempo todo doce April!- digo a abraçando, e ela retribui o abraço.

-Só quem me chamava por esse apelido era o meu... Pai!- ela olha pra mim sem perdermos o contado.

Ficamos um tempo nos olhando, no momento veio uma vontade de beijá la, mas eu não devo, ela é só uma criança! E além do mas tem o meu amigo. Descarto esse pensamento assim que toca a campanhia. Quem será a essa hora?

E aí pessoal, o que acharam?
Conto com a opinião de vocês hein!! Rsrs Bjss e até breve! ;)

Doce AbrilOnde histórias criam vida. Descubra agora