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- Porque me salvou?- Draco questionou, limpando o suor em sua testa.

- O seu filho... Nasceu!

- M-mas, agora? Não fui avisado de nada, como soube?

- Astoria... Me mandou uma carta dizendo que eu e você temos que ir para a mansão Malfoy ver a criança, antes que seja tarde!

- Droga!- Ele virou o rosto, pensativo.- Vamos então, deve ser urgente.

Draco segura em minha mão e nos teletransporta para a grande mansão. Entramos e logo ele entra em minha frente no quarto onde Astoria estava, e me certifiquei de esperar em frente da porta.

Está situação é tão estranha e constrangedora. Eu não deveria estar aqui, a muito o que se fazer, mas estou aqui apenas para me deparar com algo que eu já sabia. Draco tem uma família e um filho agora.

Malfoy abre a porta repentinamente e a fecha, cuidadosamente.

- Ela está muito fraca e bem... Quer ver você!

- A mim?- Toquei em meu peito, incrédula.

- Sim!

Assim fiz então, entrei no quarto de Astoria, e pude vê-la deitada em sua cama, com sua criança em um berço ao lado. Seu rosto haviam olheiras enormes e seus lábios estavam descascados. Ela parecia cansada e frágil, como se a qualquer momento fosse se despedaçar.

- É bom, enfim, conhecê-la pessoalmente, Aria!- Ela sorriu.

- Olá Astoria, o prazer é todo meu. Então, como eu posso te ajudar?- Me sentei ao banquinho em seu lado.

- Você deve ter notado pela minha aparência, Aria. Eu não tenho muito tempo de vida. A um ano eu desenvolvi um câncer de mama, já estava avançado demais e não tive muito o que fazer. Como se já não bastasse tudo isso, meu filho será entregue como sacrifício para voldemort quando eu morrer!

- Oh, eu sinto muito! Mas, e Draco? Ele não pode fazer nada?

- Oh Draco! Pobre coitado, já se meteu em cada confusão por minha causa!- Ela lamentou- Draco não é o pai da criança, ele apenas concordou em se passar por ele.

- Como não? Você o traiu?

- Nunca estivemos juntos! Digo, nunca nos tocamos, beijamos e nem ao menos sentimos paixão verdadeira um pelo outro. Tivemos que fingir ser um casal afrente de nossos pais e o resto para que não sofresse-mos futuramente. Não teve um dia que ele não deixou claro o quanto te amava.

Meus olhos se encheram da água sobre o que Greengrass dizia. Aquilo era verdadeiramente chocante para mim, eu não esperava.

- Mas, e o bebê? A algo que eu possa fazer para salva-lo?

- Sim... Eu não sei como lhe pedir isso, querida, mas em meio a situação que eu vivo, você é a pessoa que eu mais confio! Então, quando eu morrer, diga a eles que meu filho faleceu, e o leve para longe destas pessoas. Trate ele como se fosse seu filho. E claro, não preciso nem dizer que você e Draco precisam se resolver! Ele te ama e posso ver pelos brilhos dos seus olhos que você o ama!

- Astoria, eu não tenho nenhuma experiência materna, e estou indo a uma guerra agora! E se eu não for boa a ele?

- Você é mais que boa... Vá a guerra, e vença pelo seu filho!

Os olhos inchados e cansados de Astoria se paralisaram, sua respiração afobada derrepente se silenciou e seus batimentos cardíacos não deram sinal. Ela estava morta.

Diante muito tempo tentando provar meu potencial a todos em minha volta, Greengrass foi a única que eu nem ao menos tive a chance de me apresentar e ela confiava em mim, ela acreditou na filha do lorde voldemort.

Caminhei em passos curtos, e pude ver a criança dormindo feito um anjo em seu bercinho.

- Sua mamãe faleceu e não me contou seu nome!- Fiz um carinho a ele e forcei uma voz de bebe, logo após pega-lo em meu colo. - O que você acha de... Scorpius? É um nome lindo, você acha?

Com o bebê no colo, sai da sala e fui ao encontro que estava logo a frente da sala, andando em círculos.

Contei a ele cada palavra que Astoria me disse, que se não ficassemos com o bebê ele iria ser entregue para Voldemort pelos seus pais, e isso é terrível. Portanto, deixamos Greengrass na cama onde ela já estava, apenas com um pano branco por cima.

Hogwarts estava em guerra, e teremos que arranjar um lugar seguro para deixar Scorpius.

Draco segura em minha mão e nos teletransporta para Hogwarts, que estava um completo caus. Estava escura, com fogo em todos os lugares e pessoas guerreando.

- Ótimo, este é o lugar ideal para se trazer um recém nascido! Se continuar assim Aria, vai ganhar o prêmio de mãe do ano!- Disse irônica a mim mesma.

- Aqui, coloque a capa da invisibilidade e leve Scorpius até Minerva! Ela cuidará bem dele.- Malfoy posicionou a capa sobre mim e agradeci.

Tratei de com muito cuidado levá-lo até McGonagall, e expliquei a ela a situação. Em um porte secreto, ela o deixou e concordou em olha-lo até que a guerra se encerrasse.

Posso sentir meu sangue ferver ao andar pelos corredores de hogwarts, segurando minha varinha com determinação e total confiança que hoje voldemort sairá morto.

(...)

DESTINADOS||ᴅʀᴀᴄᴏ ᴍᴀʟꜰᴏʏ🐍Onde histórias criam vida. Descubra agora