Capítulo nove

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Oi, pessoal!

Como vocês estão?

Desejo que estejam gostando da leitura. Não esqueçam de deixar seus votos e comentários.

Beijos!

Renata


Capítulo nove

Ana

Voltei para casa na segunda-feira bem cedo e fui direto para o trabalho. Tinha muitos compromissos naquele dia, mas meus pensamentos estavam longe, foi difícil me concentrar no que tinha para fazer. Sentia-me feliz. O final de semana com André foi maravilhoso e a sensação de que a minha vida estava mudando me deixava inquieta, de uma forma boa.

Cheguei tarde em casa e fui direto para a cama. Apesar de cansada, estava sem sono, então peguei o celular e mandei uma mensagem para ele.

"Oi! Como passou o dia? O meu foi agitado, mas não consegui te tirar do pensamento! Amei nosso final de semana"

Escrevi e fiquei ansiosa olhando o celular e aguardando resposta, porém não houve.

Esperei mais um pouco e tentei ligar, só que ele não atendeu. Fiquei revirando na cama, pensativa, até que adormeci.

Acordei cedo no dia seguinte com uma ligação dele, me sentia bem-disposta e com a convicção de que estava me apaixonando por André. Falamos por telefone brevemente, pois ambos tínhamos de ir trabalhar. Após desligar o telefone, enquanto me arrumava para sair, só conseguia pensar em como a vida estava ficando boa.

Estou adorando o que está acontecendo! Pensei sorridente, me olhando no espelho, enquanto me penteava.

Eu mal conseguia acreditar que, depois de tanto tempo, estava me apaixonando outra vez. Achava André bonito, charmoso e gostoso, me sentia feliz ao seu lado. Havíamos combinado de ele me visitar dentro de duas semanas. O difícil nessa relação era a distância.

Os dias demoraram a passar. Eu fiquei contando as horas para que o próximo final de semana chegasse logo e reencontrasse André. Conversávamos ao telefone com frequência e a saudade só aumentava. Teve dias que não me atendeu e nem respondeu minhas mensagens, o que acabou me deixando angustiada, mas depois ele reaparecia com suas ligações e meu coração se aquietava.

Na sexta-feira, fui buscá-lo no aeroporto, ansiosa, e de lá sairíamos para jantar, pois não tive tempo de preparar nada em casa.

— Oi, meu bem! Como você está? Senti tantas saudades. — Abracei-o assim que nos encontramos no saguão.

— Oi, gata! Também senti muitas saudades. — Apertou-me contra si e me beijou a boca com intensidade.

— Vamos? — chamei, um pouco resfolegante, assim que nossos lábios se afastaram.

Caminhamos de mãos dadas até meu carro e, quando entramos, resolvi confrontá-lo, questionando seus sumiços.

— Ei, estou brava com você — comecei a falar, olhando-o de lado, um pouco receosa.

— Por quê? — perguntou, beijando minha orelha, visivelmente tentando mudar o rumo da conversa.

— Porque às vezes você não me atende, nem retorna minhas ligações, nem minhas mensagens. — Fiz beicinho, tentando disfarçar o quanto estava chateada, mas sem conseguir encará-lo.

— Desculpa, é que às vezes estou ocupado naquele momento, é só isso — respondeu, e mudou de assunto.

Não sei o que foi, mas não gostei do modo como falou, tive um pressentimento ruim, como se ele estivesse escondendo algo. Chateada nem era bem a palavra certa para descrever como me sentia, na verdade andava desconfiada. Segui o resto do caminho calada e pensativa.

Contra todas as probabilidades (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora