Capítulo 1 - Malu

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AVISO

Este livro foi ambientado no Rio de Janeiro, mas como a personagem principal, MALU, é de MINAS GERAIS, utilizei de gírias e algumas expressões muito comuns aos mineiros, que talvez possa soar um pouco estranho a outras pessoas. Além disso, preferi usar abreviações como o "tá" e "pra" nos diálogos, para que o texto ficasse mais fluído e caracterizado com o estilo dos personagens.

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1 ano depois

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1 ano depois

Era um dia lindo no Rio de Janeiro, o sol brilhava forte no céu azul sem nenhuma nuvem e enquanto o táxi me levava de volta para casa, eu olhava para a paisagem do lado de fora, absorta em pensamentos.

Sempre sonhei em visitar Copacabana, andar pelo famoso calçadão de pedras portuguesas e mergulhar nas águas da praia mais famosa do Rio de Janeiro, e eu ainda me sentia extasiada por finalmente estar aqui.

Às vezes eu sentia como se estivesse sonhando e mesmo depois de dois meses morando na cidade maravilhosa, eu ainda não tinha me acostumado com toda a mudança que vinha acontecendo em minha vida.

Passei por tanta coisa no último ano, sofri desilusões e perdas que nunca imaginei que viveria, até que cheguei ao fundo do poço. Foi uma luta me reerguer, vencer a depressão e entender que não tive culpa das coisas que aconteceram, mesmo tendo participado da mais traumática delas.

O processo de recuperação foi longo e árduo, cheio de altos e baixos, onde precisei avaliar toda a minha vida para poder entender e aceitar tudo o que havia acontecido. Claro que nunca esquecerei o que aconteceu, as lembranças viverão em minha mente para sempre, mas minhas ações moldaram quem eu sou hoje, uma mulher forte, guerreira e que sabe o que quer.

Eu devia toda essa recuperação a minha família, pelo apoio e amor incondicional que direcionaram a mim no momento que eu mais precisava, mas principalmente a minha amiga irmã, Nanda. Foi graças a ela que eu recuperei a vontade de reconstruir minha vida e vim parar nessa cidade maravilhosa. Serei eternamente grata por tudo o que ela fez e ainda faz por mim.

Não demorou muito e logo o táxi entrou na Avenida Atlântica e, assim que avistei a praia ao longe, imediatamente um sorriso brotou nos meus lábios. Era um típico dia de verão e um grande número de pessoas caminhavam animadas pela praia de Copacabana, aproveitando o restinho das férias de janeiro.

O táxi estacionou em frente ao posto 4 como eu havia pedido, pois minha intenção era fazer uma parada no quiosque da dona Conceição, o famoso Pantaleão, antes de voltar para casa. Eu queria apreciar um pouco a beleza do mar e aproveitar o momento para agradecer a Deus por todas as coisas boas que vinham acontecendo em minha vida.

Contudo, assim que abri a porta do carro e desci do veículo, fui invadida pelo mormaço do calor infernal que fazia naquela tarde ensolarada e a mudança brusca de temperatura me causou um incômodo inesperado.

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