A vida diante dos nossos olhos

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off. Bernardo

on. Angel

Eu passei por aquela enorme porta sem saber onde ir, no caminho vi Diego entrando com sua irmã e saindo da casa no carro, eu virei para o outro lado e corri para a lateral da casa.

Lá tinha uma casinha jardim cercada por trepadeiras e flores, ela iluminava um carvalho ao lado que tinha um balanço, parecia meio velho mais foi pra lá que corri enquanto chorava muito.

- Angel? você esta ai, - uma voz conhecida falava ainda distante, sabia que era Bernardo, não me movi.- ai está você.

Ele se aproximou do balanço e tevantou meu rosto que olhava para o chão.

- Me desculpa por aquilo tudo, - antes que ele falasse algo eu cuspi aquelas palavras.

- Calma Ang, - ele limpou minha lágrimas com o pelegar. - esta tudo bem agora, mais e você? esta se sentindo bem?

- Sim.

Menti para não preocupa-lo, mais a verdade era que eu já estava exausto com tudo isso, os sonho que tinha não paravam e cada vez se tornavam mais reais, eu já estava cansado de lutar contra essas lembranças que por mais que não entendesse faziam parte da minha historia.

- Vamos entrar? - balancei a cabeça afastando os pensamentos.

- Não, tenho ideia melhor, - ele me puxou do balanço e me levou ate a casinha ao lado. - vamos dançar.

Ele passou seu braço por minha cintura e me abraçou, enquanto fazíamos movimentos lentos de pra lá e pra cá, ele cantarolava algo em meu ouvido. Meus olhos se encheram de lagrimas e logo senti o líquido quente escorrer de meus olhos passar pelo rosto e paira no peito de Bernardo.

- O que ouve? eu te machuquei? - o garoto que antes estava abraçado a mim para e olha em meus olhos.

- Não,- tentava para as lágrimas- e só que... eu te amo, eu te amo com todas as minha forças, e nunca quero te perder.

Bernardo me abraçou bem forte, fazendo todo o calor do seu corpo passar pelo meu, em um meio tempo podia ouvir as batidas aceleradas de seu coração assim com ou meu batia.

Nós continuamos um bom tempo ai dançando em silêncio no embalo da noite.

- Vamos entrar meu príncipe? disse ele.

- Claro rei meu - sorri brevemente.

Ele me soltou de seus braço e segurou firme em minha mão, então fomos novamente para dentro da casa que a pouco eu tinha saido aos prantos. Entrando lá tenho a surpresa de encontra no mesmo canto que a vi da última vez, lá estava a mãe de Bernardo, sentada e olhando fixamente para a porta por onde entramos, ela fechou o rosto mais astutamente fingiu não nós ver assim como nós a ela. Passamos pela sala de estar e subimos as escadas, fomos direto para o quarto de Bernardo.

- Vou tomar um banho já volto, - desse ele indo em direção ao banheiro e tirando a blusa.

- Tudo bem eu espero.

Olhando para aquelas costas largas que ainda com marcas de minha mãos, tudo aquilo me fazia lembra por que eu estava enfrentando todas essas lutas, sim eu amo com todo o coração o Bernardo.

Era de manhã, pude perceber pois o sol cortava o quarto e iluminava toda sua extensão, abri meus olhos e não havia ninguém no quarto.

- Acho que dormi antes mesmo de banha- pensava alto.

Levantei-me e fui ao banheiro e Bernardo não estava, decidi escovar os dentes e ver se ele estava lá embaixo, e foi o que fiz.

Desci as escadas, passei pela sala de estar e nada, fui ate a sala se jantar, nada também, só me restou a cozinha, fui em direção e ouvi passos então deduzi que era ele, mais quando entro vejo sua mãe e mais ninguém.

As vantagens de se ter Amnésia(Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora