Abrindo as cortinas

129 9 2
                                    


- Hugo, o que houve lá dentro? - perguntou meu tio dirigindo.

- Uma longa história, resumindo querem me matar, agora preciso que me leve ate a delegacia mais próxima.

- Mas se foi algo tão perigoso nós vamos na de outra cidade, - ele olhou para mim. - você confia em mim né.

- Claro, acho que isso é mesmo o melhor a se fazer.

Então ele continuou se afastando cada vez mais da cidade, quando seu telefone toca e ele atende.

- Alô.... diz...não, não posso ir ai agora eu estou ocupado.... sim isso mesmo...olha não importa se vira ae e depois conversamos.

Ele desligou o telefone.

- Quem era?

- Era só a Janete, queria que eu resolvesse um problema para ela.

- ok- dei de ombros e continuei olhando para a frente.

Nós seguimos caminho por mais uns dez minutos até que eu notei algo estranho, nós estávamos em uma caminho por uma pista deserta para os dois lados tinha areia e mais a frente eu vi umas casas, aquilo estava errado.

- Charles, Charles para o carro, - eu retirei o sinto de segurança mais ele não esboçou nenhuma reação. - Charles para esse carro agora.

- Fica quieto, - ele procurou algo mais atras no banco enquanto eu tentava pensar em algo para sair.- não se mecha, se você abri essa porta eu atiro.

Ele empunhou uma arma em minha direção, eu simplesmente entrei em choque, parei de me mecher e fiquei olhando ele entrar naquele armazém que me era familiar.

Nós descemos do carro ainda com ele apontando a arma em minha direção e entramos no local, ele parecia maior por dentro que por fora, eu fiquei observando quando de repente tudo se apagou.

- Cabarét? acorde..

Eu ouvi vozes e então um cheiro de álcool, fui abrindo meus olhos aos poucos, tentei me mecher mais estava amarrado e havia 3 homens na minha frente incluindo Charles.

Minha cabeça doía provavelmente foi uma pancada que de desacordou, eu levantei a cabeça para ver melhor os rostos dos demais homens que estava alí, eram os dois que ajudaram a mater meu irmão, meu corpo se consumiu de raiva.

- Como você pode? eu confiei em você, - eu tentava a todo estante me levantar mais a cadeira era chumbada ao chão e eu estava muito bem amarrado. - seu monstro e eu ainda pensei que você fosse bom, eu quero que você morra, quero que todas morram.

- Hugo, você que foi um idiota, ou ao menos azarado, porque lembrou apenas de alguns fatos e esqueceu o resto, confeço que pensei que você estava tentando me enganar mais quando você me pediu para te tirar da casa da Ana eu tive certeza de que não sabia de nada...

- Vá para o inferno - eu disse queimando de raiva.

- Que isso, isso são modos de falar com seu tio?!

- Já chega dessa reunião de familia, sai já daqui Charles, - entrou um jovem senhor caminhando até onde estávamos. - eu quero conversar a sós com ele.

Ele devia ser o superior pois os dois homens e Charles abaixaram a cabeça e o obedeceram.

- Muito bem, - disse o alto homem de cabelos avermelhados. - porque você resistiu tanto?

- Não esta óbvio, eu não quero ser um bonequinho seu. - eu cuspir aquelas palavras o mais rápido que pude.

Ele riu alto.

As vantagens de se ter Amnésia(Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora