Off Angel
On Bernardo
Acordei sentindo algo em meu peito, abri os olhos cuidadosamente e pude notar que Angel estava dormindo abraçado a mim. Ao olhar para aquele menino dormindo senti uma sensação que nunca havia sentido antes, algo ardia em meu peito e podia sentir meu sangue fazer seu caminho de costume mais agora mais ligeiramente.
Lembro-me motivo dele esta agora em minha cama. Quando me levantei no meio da noite para beber água ainda de noite vi aquela cena que me tocou muito, ele estava tremendo e muito encolhido no sofá, aquilo era cruel até mesmo para ele, e foi então que o levei para meu quarto onde é mais quente, o coloquei em minha cama, só não sei como fomos parar nessa posição.
Algo se meche, ele tinha acordado, e me peguei olhando para seu rosto sereno. Estava quase me perdendo em seus olhos azuis como o mar e...
- An ? o que to fazendo aqui? - perguntou ele levantando um pouco a cabeça de meu peito.
- Bom dia também - sai de meus pensamentos. - e que eu vi você tremendo de frio e achei melhor trazer você pra cá.
Ele tirou os braços que antes estavam envoltos em minha cintura.
- A, obrigada... - ele sorriu. - que horas são?.
- De nada - eu mantinha os olhos fixos em seu rosto, na verdade queria o beija. - deve ser umas 7 horas da manhã.
Virei o rosto fugindo dos meus pensamentos, ele parecia não perceber meus olhares, ele era tão inocente... Levantei da cama o mais rápido que pude e me dirigi ao banheiro.
- Onde você vai?
- Vou escovar os dentes, depois você vai.
- Hum..
Entrei no banheiro ainda não acreditando em meus pensamentos, aquilo tudo era muito perturbador, terminei minhas higienes e sai do banheiro e Angel estava sentado na cama.
- Ponto, - afirmei. - pode entra, tem uma escova azul que você pode usar, vou atrás de comprar pães para merendarmos.
- Certo, eu faço o café...
- Não precisa - disse tarde de mais ele já estava dentro do banheiro.
Vesti uma blusa azul minha e peguei minhas chaves e a carteira, fui em direção à sala, abri a porta peguei o carro e fui atrás de uma padaria aberta. Não demorou muito e cheguei a uma panificadora que ficava mais cidade adentro.
- Bom dia senhor o que deseja? - perguntou a atendente.
- Dois reais de pão sovado, por favor.
Quase que imediatamente ela atendeu meu pedido.
- Aqui está, pode passa ali no caixa e pagar.
- Está bem, obrigado.
Fui ao caixa, paguei o que devia e sai de lá, ao ligar o carro percebi que tinha que colocar gasolina antes que o tanque esvaziasse, tive que ir mais longe, pois o posto mais perto ficava quase ao centro da cidade. Depois de quase meia hora finalmente chego em casa, entro e me deparo com o uma cena um tanto inquietante na cozinha.
- O que você esta fazendo? - perguntei ao loiro em minha frente.
- Lavando a louça suga, - respondeu e virando-se - e que você demorou e fiquei sem fazer nada e...
- Não era pra você fazer isso- o cortei.
- Mais você mesmo disse que tinha que trabalhar para paga minha estadia - ele já havia se virado novamente e continuava o ofício.
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As vantagens de se ter Amnésia(Romance Gay)
Roman d'amourA história conta sobre a vida de um menino que se apaixona por um estranho que sofre de amnésia devido a pancada sofrida no acidente de carro.