Capítulo 3.

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Obs: conteúdo sexual.

Boa leitura e desculpem qualquer erro. 🍑

Black Angels

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Black Angels.

Ok, Black Angels provavelmente seria o último lugar que eu iria em Los Angeles para encontrar um famoso de Hollywood, tendo em vista que era um bar nem tão famoso do subúrbio, logicamente pouco frequentado pelos turistas que preferiam os clichês da cidade. Mesmo assim o lugar parecia está em uma grande noite, com pessoas importantes por todos os lados e a porra dos Hollywood Vampires tocando no palco.

Ao contrário do que eu esperava, aquilo não parecia um show para fãs e sim mais como uma festa privada, em comemoração ao aniversário do dono, pelo que ouvir dizer em uma das minhas viagens até o bar.

Não era o tipo de lugar que eu frequentava, escuro e donos de bancos por toda parte, mas até que não estava tão desconfortável. Os caras sobre o palco davam uma energia, cantando clássicos conhecidos fazendo todo mundo vibrar em uma grande onda de vozes; bebidas descendo facilmente e perigosamente pela garganta.

Johnny Depp estava ali e estava muito longe de parecer esse grande ator conceituado que todos conheciam. Ele era apenas suor e empolgação, um garoto brincando com sua guitarra, seus dedos dedilhando habilidosamente a guitarra levando todos à loucura. E definitivamente mostrando que não só tinha talento para o cinema.

Ele ficava especial em meio àquela fumaça e luzes.

- Aposto que o idiota do Fábio já encontrou alguém enquanto estamos sozinhas aqui. - comenta Chloe agitada, esticando o pescoço para passar os olhos por todo o bar a procura de algo. Ou alguém. Estava demorando para a loira começar com suas habituais reclamações.

- Bem, eu estou gostando. - dou de ombros sugando o canudo e jogando qualquer drink que eu tenha escolhido sem pensar na minha boca.

- Então fique por aí olhando esses dráculas velhotes. Eu vou tentar encontrar alguma carne interessante. - declara amarga agarrando sua pequena bolsa em cima da mesa.

Enquanto Depp acompanha Alice Cooper em Rebel Rebel, não ligo que meus amigos tenham me abandonado em troca de companhias temporárias e que eu esteja sozinha na mesa. Porque droga, aquele show estava bom e eu me peguei torcendo para que Tommy me enxergasse ali no meio daquelas pessoas e acenasse. E que a piscadinha de Johnny para uma mulher um pouco bêbada demais gritando tivesse sido para mim.

Essa bebida estava me tornando uma espécie de fã momentânea. Acho graça do pensamento.

Retiro o celular do bolso para registrar aquele momento bom, ligando a câmera no meu rosto para fotografar o palco iluminado há um pouco de distância.

Twin Flames. - Johnny Depp. Onde histórias criam vida. Descubra agora