Capítulo 6.

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nota da autora: oi, pessoal! estou aqui com mais um capítulo, espero que ainda tenha alguém aí para lê-lo kkk. Me desculpem pela demora, mas como eu disse, o trabalho e o dia a dia exigem muito da gente. De qualquer forma, não me abandonem, please.

Vocês estão acompanhando a briga no tribunal? Nojo demais daquela mulher, e eu só queria proteger o Johnny de tudo isso. mas tenho certeza que ele vai sair vencedor e isso ficará para trás. vamos sempre desejar muita luz para ele.

boa leitura, pessoal. me desculpem qualquer erro. todo amor. 💙


Eu queria muito ser uma garotinha de cinco anos para começar a chorar loucamente e ninguém achar isso bizarro

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Eu queria muito ser uma garotinha de cinco anos para começar a chorar loucamente e ninguém achar isso bizarro. Eu tinha certeza que o sorriso que eu dirigia à Liz não parecia tão convicente,
e eu podia jurar que estava sentindo meus olhos marejados. Eu não tinha coragem de olhar para o lado, não teria forças de vê-lo ali na minha frente, de levar um soco da vida me mostrando que tudo foi real, que eu era uma otária por pensar que poderia esquecer.

- Sim, estou m-muito feliz. - alguém, por favor, me dê um prêmio para uma boa atuação. Minha mão se desvencilha da mão de Rodrigo e limpo o suor dela em minha calça jeans.

- Meninos, esse aqui é o encantador Rodrigo de Lá Serna. Namorado de Laura e um cantor excelente de blues. - minha chefe abraça o homem pelo pescoço, este que está sorrindo que nem menino. Namorado, Depp, Hollywood Vampires, namorado, Depp e Depp.

- Noivo. - De La Serna pigarreia, orgulhosamente. - Agora estamos noivos. É um prazer conhecer vocês, principalmente você, Sr. Depp. É um imenso prazer, tenho que dizer. - porra, porra, porra. Os dois se cumprimentam e eu ainda não consegui olhar para o ator.

- Oh, parabéns! Tantas celebrações! - Liz bate as palmas, satisfeita.

- Agora, acho melhor ir andando. - Rodrigo bate os pés se virando para mim, e eu não consigo subir o olhar corretamente até encontrar os seus. Alguém, por favor, me trás um copo d'água ou uma passagem de avião para bem longe. - Você vai ficar bem ocupada. - sussurra com humor, dando um beijo leve em minha bochecha e fico contente por não ter sido na boca tornando tudo aquilo mais constrangedor que já era.

Eu queria falar com Fábio ou até mesmo ir gritar loucamente no banheiro, mas não houve tempo. Liz foi nos guiando até a sala principal de reuniões, onde as coisas mais importantes eram apresentadas.
Fiquei ao lado das pessoas de nossa empresa e a banda no outro, Depp mais a frente perto da enorme tela onde um slide apresentava os planos da minha chefe para a turnê e como trabalhávamos. Só quando as luzes se apagaram é que tive coragem de procurar a imagem do ator ali na sala; seu rosto tensionado, sério, as luzes do monitor piscando através do seu óculos de grau. Seu cabelo está maior agora, quase tocando os ombros. E meu corpo é só adrenalina pura. Eu não estava pronta para aquilo.
Com os dedos nervosos, coloco minhas mãos abaixo da mesa com um movimento mínimo e procuro o nome de Tommy em meus contatos, enviando uma mensagem para que consiga um momento a sós para Johnny e eu. O músico não me dá uma olhada muito boa, mas concorda com a cabeça minimamente. Aparentemente eu era a errada da história.

Twin Flames. - Johnny Depp. Onde histórias criam vida. Descubra agora