🌙-Intro

329 18 2
                                    

⚠⚠⚠⚠- primeiro vou dar recados e depois a introdução da história.

•este livro me pertence,apesar de alguns personagens serem de autoria de Stephenie Meyer, o resto é tudo de minha autoria e a história e alguns personagens não só pode como vão ser alterados para o sentido da fanfic.

• não serão aceitos comentários depreciativos e com xingamentos, o livro não foi feito para ofender ninguém, então não tem motivos para se ofenderem ou ofenderem uns aos outros.

•vai abordar conteúdos sérios e diferentes e sempre vai haver um anunciado para evitar desconforto ou crise no início do capítulo, então prestem atenção.

•eu costumo usar frases e músicas como inspiração, então vai haver ambos durante os capítulos.

É isso, espero que vocês curtam a experiência que eu quero lhes proporcionar durante a leitura.

A comunicação social é sem sombra de dúvida uma das coisas mais importantes para a relação entre os seres humanos e eu como uma humana funcional, posso dizer lamentavelmente que sou péssima nessa parte, me comunicar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A comunicação social é sem sombra de dúvida uma das coisas mais importantes para a relação entre os seres humanos e eu como uma humana funcional, posso dizer lamentavelmente que sou péssima nessa parte, me comunicar... Eu simplesmente não entendo a necessidade de coisas básicas como conversar, abraçar, se agarrar inconscientemente a voz na sua mente que diz que se você fizer tudo certo, você será recompensado, porque as pessoas vão amar você e nós seres humanos temos essa necessidade patológica de sermos amados, o ódio é como nossa kryptonita, nos deixa fracos, inseguros. Mas o fato que torna tudo isso relevante é, eu não sinto essa necessidade, não sei lidar com emoções e raramente as sinto, quase como se não fosse humana, ou pelo menos é o que diz minha mãe, Renée Dwyer, minha progenitora e também carrasca, não que ela seja má, longe disso, parte de minha personalidade foi herdada de Renée ( não que isso me alegre), Renée só não é minha inspiração pessoal, talvez de minha irmã, Bella Swan, mas não minha. Éramos uma família feliz, eu, Renée e meu amado pai e doador de espermatozoide, Charlie Swan , por um tempo éramos só nós três, até deixar de ser, veio minha irmã, Bella Swan, a caçula e saudável da família e toda a nossa família se amava, dava certo, ou deu certo, por um tempo é claro, com o inevitável divórcio e quase abandono patológico ficamos apenas eu, Renée e Bella, Renée e Bella sempre tiveram a mesma sintonia, apesar de diferentes o amor era claro como água e eu tentava acompanhar e por um tempo deu certo, mas Veja bem, tem uma coisa engraçada no inevitável, um peixinho nadando contra a correnteza uma hora vai ser levado, uma cobra pronta para dar o bote consequentemente dá o bote e alguém morre envenenado, são coisas que não importa o quanto tentemos, vai acontecer e como consequentemente a vida segue seu curso, eu fui deixada para trás, pouco tempo depois de Renée sair de forks deixando minha única solução de escape mas conhecida como Charlie, eu comecei a ver coisas estranhas e sentir coisas estranhas, uma hora eu estava conversando e em outra, vendo alguém morrer, ou sofrer um acidente ou até mesmo fazendo uma prova que aconteceria horas mais tarde, eram como visões e sempre, não importa o quanto eu tentasse, elas sempre se cumpriam. Mas ter visões não basta como desgraça, é claro que não, Renée já estava assustada com a possibilidade de sua filha ser maluca, porque alguém que vê coisas que ninguém pode ver, alguém que prevê coisas que acontecem antes de acontecerem vai ser taxada de maluca não importa o quanto tente não ser, em determinado momento eu não conseguia mais dormir, sempre que fechava os olhos eu era inundada de imagens de coisas que aconteceriam no dia seguinte ou no ano seguinte, eu nunca sabia e como se não bastasse, veio a dor, constante e aterradora, levando tudo que conseguia encontrar ao redor e me fazendo ter convulsões constantes e dolorosas e é claro que Renée buscou ajuda, até com Charlie ela falou, todos tinham medo de conviver comigo, inclusive Bella que ainda era muito nova, sendo eu um ano e alguns meses mais velha que ela, apesar de não ser muito gritante a diferença de idade, algo me diferia dela e consequentemente de todos da nossa idade, eu sempre fui muito inteligente, uma adulta num corpo de criança, então apesar de sermos próximas, a diferença era gritante e assim que minha situação ficou ruim de verdade, Bella como a criança que era ficou com medo, não só de mim, como de me perder já que eu era sua figura de irmã mais velha e exemplo a ser seguido, claro que esse lance de exemplo não durou tanto assim, fomos separadas quando como solução, Renée achou uma clínica psiquiátrica que poderia lidar comigo, quando fui deixada lá foi a última vez que vi Charlie por um longo tempo, o lugar era péssimo, um lugar de gente louca já era esperado que não seria um hotel cinco estrelas, mas aquele lugar parecia não ter humanidade e com o tempo, pareceu sugar a minha humanidade também, eu via Renée e Bella uma vez ao ano porque a clínica era praticamente no fim do mundo e com o tempo, todos os sentimentos que eu tinha aprendido a sentir, foi desaprendido, regras essênciais para a convivência humana esquecidas e eu me tornei exatamente o que se era esperado, eu me prendi em um mundo só meu, ligada demais em minhas próprias visões que previam um futuro melhor pra mim e eu me agarrei nisso, como se fosse tudo que eu poderia ter e no caso meio que era. Eu vi Bella crescer e se tornar uma linda mulher, vi Renée achar Phill e continuar maluquinha, vi todos seguirem suas vidas e eu quis culpar alguém, eu quis muito, mas sabia que não tinha esse direito, Charlie era policial e provavelmente muito ocupado e desatualizado para lidar comigo, Bella tinha que lidar com o próprio crescimento e formação de pensamentos e vontades como todo adolescente e Renée, bom, Renée só queria proteger Bella, eu sabia que ela se sentia um fracasso por sua criação ter dado errado comigo e talvez isso tenha me magoado, mas eu perdi esse sentimento também, o fato é, eu vi todos seguirem e não tinha a quem culpar, então, adentrei em um lugar onde tudo daria certo, eu providenciei para que desse tudo certo, segui todas as regras, estudei mais que todos nesse lugar horrível, aguentei tudo que tinha que aguentar calada, fui a médicos que me eram mandados, tomei meus remédios, fiz terapia e com o tempo, eu fui melhorando, aprendi a mostrar apenas o que queriam ver e ganhei a oportunidade de poder sair e voltar do hospício em algumas datas especiais, criei uma personalidade e razões claras e quando Renée bateu na porta do meu alojamento me dizendo que eu poderia ir para casa, eu nunca me senti tão viva como naquele momento, eu fiz as malas que eram poucas, me despedi da única pessoa que eu tinha contato que horas mais tarde eu vi ter um ataque e morrer, mas, eu fui pra Phoenix, abracei Bella e Phill mesmo odiando que me toquem, eu sorri, e expliquei que estava tomando meu remédio e que ele impedia convulsões e outros remédios que me dopavam até não sentir mais dor, eu ficaria bem, isso se confirmou quando horas mais tarde eu vi a mim e Bella em forks, eu vi aventuras, eu vi Charlie e acima de tudo, eu vi ele, jasper hale.

alive~jasper hale.Onde histórias criam vida. Descubra agora