capítulo 5

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Amy narrando

Senti algo passar sobre a ferida do meu rosto,abri meus olhos e me deparei com o cara da floresta,ele era ainda mais bonito de perto,eu deveria sentir medo por não o conhecer,mais eu me sentia tão segura na sua presença,afinal de contas acho que ele não me fará mal,ele me ajudou.

Comecei a conversar com ele e descobri que o mesmo se chamava Paul,ele me entregou uma toalha e uma de suas camisetas e me mostrou o banheiro,assim que liguei o chuveiro,dei um gemido de insatisfação,a água sobre minhas feridas ardiam,assim que terminei o banho vesti a roupa que me foi entregue,e fui para onde escutei um barulho,encontrei Paul na cozinha,ele tinha preparado algo para comermos,assim que comemos eu lavei os pratos e finalmente me lembrei do meu pai,ele deveria estar morrendo de preocupação e minhas amigas,eu as deixei sozinhas.
Paul me emprestou seu celular e eu os avisei que estava tudo bem,dizendo ao meu pai que estava na casa de uma das meninas.
A casa de Paul era bonita, espaçosa,e pude perceber que recém construída,ele subiu para o quarto e o segui,lá ele pegou um grosso cobertor e me entregou outro.

O perguntei onde ele estava indo e ele me disse que iria dormir na sala.
Eu não poderia deixa ló dormir no chão por minha culpa,eu relutei,peguei o cobertor e sai correndo para a sala me abaixei e comecei a esticar ele no chão,eu achei que Paul iria ficar no quarto mais ele retornou a sala e bem eu me senti envergonhada ao não ter percebido a posição que me encontrava,ele me disse para voltar para o quarto,mais eu era teimosa e não cederia fácil,bom isso foi até ele me jogar em seus ombros como se eu fosse uma simples pena ,e me carregar até o quarto,me dizendo que se eu voltasse ele faria o mesmo,eu decidi finalmente aceitar dormir no colchão.
Assim que me deitei o sono imediatamente me alcançou.

Acordei ainda meio sonolenta,meu rosto doía,e eu sabia que deveria estar com um enorme roxão,olhei em meu relógio de pulso e marcava exatamente 7 horas,desci as escadas e encontrei Paul com uma xícara de café na mão,a frente da sala tinha uma grande janela de vidro,sua casa era bem afastada das outras.

Amy:Bom dia.

Paul:bom dia,caramba seu rosto está com um hematoma feio em.

Amy:é eu sei,espero que meu pai não esteja em casa para cobri isso com maquiagem.

Paul:tome café,depois a levarei para sua casa.

Ele parecia indiferente e frio?eu não entendi,apenas me direcionei até a cozinha e tomei meu café.
Depois ele me entregou um capacete e disse que deveria espera lo,que iria buscar a moto na casa de seu pai,só depois que ele saiu que eu fui parar e pensar,mais como diabos eu vou subir na moto,só com essa blusa e uma calcinha,a blusa mais era um vestido e tinha um cheiro amadeirado maravilhoso,que eu presumi ser do dono,assim que Paul chegou,estacionou a moto a minha frente.

Paul:vamos,suba aí.

Amy:é que....eeee...bom.....

Paul:tem medo de motos é?

Amy:não é isso,é que,bom eu não vou subir aí,usando essa roupa.

Paul me olhou de relance,encostou a moto e entrou na casa,assim que ele voltou tinha em mãos um short jeans preto e curto.
Ele entregou em minhas mãos.

Paul: problema resolvido.

Amy:de quem é isso?

Paul:uma garota deixou aqui num dia desses.

Amy:ah.Da pra se virar?

Paul:fala sério garota,não tem nada de mais aí.

Aquilo me doeu,por que ele estava sendo tão grosso e rude comigo.
Mais eu não ficaria como uma gatinha indefesa encolhida num canto.

𝐔𝐦 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐳. •𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐥𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞•Onde histórias criam vida. Descubra agora