capítulo 22

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Assim que Amy chegou em casa,foi direto para seu quarto onde se jogou na cama e deixou que as lágrimas caissem,os sentimentos a estavam sufocando e ela abafou um de seus gritos contra o travesseiro.

Seu celular tocava constantemente e ela sabia quem a ligava,mais ela apenas desligou o celular e continuou a deixar ser envadida por aquele sentimento.

Seu pai não a procurou para jantar e ela agradeceu por isso,mesmo ele não sabendo o que estava acontecendo.

Amy pensava em tudo o que o lahote já a tinha dito,em todos os seus momentos,"você é meu raio de sol"
"Eu te amo Amy",cada lembrança era uma teimosa lágrima que insistia em cair,ela pensava se negava a acreditar que o lahote teria sido tão baixo com ela depois de tudo.

Naquela noite ela chorou até pegar no sono,no dia seguinte tomou café com seu pai como se nada tivesse acontecido,pegou sua mochila e saiu,mais ao invés de ir para a escola a garota foi para o penhasco.

Sentada sobre o chão,ela olhava o horizonte,a brisa que beijava seu rosto,o barulho das ondas se chocando contra as rochas,uma lágrima solitária logo escorreu por sua bochecha,ao se lembrar da foto do dia anterior,porém a lágrima logo foi varrida pelo vento.

Sua mente tentava aceitar o ocorrido,dizendo a para sumir daquele lugar,e procurar algo novo,mais seu coração ainda em pedaços não conseguia aceitar.

Quando voltou para casa,ela apenas se jogou no sofá enquanto encarava o teto,o dia se passou, enquanto a garota se deixava ser invadida pela tristeza,pela mágoa.

Quando a noite chegou ela se arrastou até o banheiro,onde deixou que mais de suas lágrimas escorresem para o ralo.

Ao terminar ela passou uma leve maquiagem,para esconder sua cara de choro,e desceu para jantar com seu pai,o mesmo não percebeu a tristeza implantada no coração da filha,pois a mesma estava a fingir muito bem e não olhava nos olhos do pai,para que ele não visse resquícios do sentimento que a desolava,ela queria a dor apenas para ela,queria ser consumida sozinha,não queria dar explicações a ninguém.

Quando retornou ao quarto se embrenhou nas cobertas,enquanto ficava ali,quietinha,tentando digerir o que aconteceu.

Seu celular recebeu novamente uma das inúmeras ligações do lahote e dessa vez ela decidiu atender.

Ao aceitar a chamada,ela não conseguiu dizer nada,então o lahote prosseguiu a fala.

Amy?

Me dê uma chance para me explicar,eu não fiz nada daquilo.

A garota sentiu seu coração se apertar,o sentimento a sufocar ,a deixando sem ar,ela não conseguia dizer nada.

Você sabe que não faria isso Amy,por favor.

O lahote implorava por uma chance de se explicar,do outro lado da linha ele se encontrava cansado,olheiras se faziam por debaixo de seus olhos,seu coração estava tão quebrado quanto o de Amy e ele se perguntava o por que de ser tão injustiçado,ele não se lembrava de nada,mais tinha a absoluta certeza de não ter feito nada naquela noite.

Amy o queria dar uma chance de se explicar,seu coração pedia por isso,implorava,mais sua mente a tomou e as palavras que saíram de sua boca fizeram lágrimas vir a tona nós olhos do lahote.

Apenas não me procure,não quero te ver, você me destruiu Paul,por favor me deixe em paz,não me faça sofrer mais.

Após isso ela desligou o celular,Paul se encontrava desolado,os garotos o tentavam dar apoio,mais o sentimento em seu peito era angustiante,ele não tinha culpa,mais se sentia culpado por ver Amy naquele estado.

No dia seguinte,Amy foi a escola,seu rosto ainda se encontrava abatido,mais ela conseguiu esconder com maquiagem.

A tarde Leah,bateu a sua porta,e quando a mesma a viu,se atirou em seus braços,deixando pela primeira vez que sua dor fosse compartilhada.

Leah passou o dia ao lado da garota,dando lhe apoio da forma que podia.

Amy não consegui compartilhar o assunto com seu pai,sabia que ele iria atrás do lahote,então tentou esconder o máximo que podia.

Os dias estavam se passando depressa,Paul não a procurou como ela pediu,mais ela sabia que o imprintg o estava deixando mal pela distância,ela sentia isso,sentia seu corpo implorando pelo calor do lahote,mais também sentia o vazio causado pelo mesmo.

Naquela noite,ela decidiu que não iria chorar,e ficou encarando o teto,na sua mente pensamentos vagavam e ela tentava de todas as formas encontrar as respostas,ela estava fazendo o que sua mente pediu,todos esses dias,sua mente a obrigava se afastar,mais seu coração ainda estava ligado ao lahote e implorava por ele.

Ela começou a pensar seriamente no ocorrido,mais dessa vez com mais cautela,pensou em todos os momentos com o lahote,tudo o que ele a disse,ela sabia que era verdadeiro,não conseguia entender o por que ele a traíria.

E então ela fez o que seu coração mandou,já eram onze da noite quando a garota pegou seu carro e partiu rumo a reserva.






Oiii amores,desculpem a demora,mais amanhã já vai ter capítulo novo pra compensar.
Bjsss,até amanhã ❤️❤️❤️

𝐔𝐦 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐳. •𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐥𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞•Onde histórias criam vida. Descubra agora