capítulo 4

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Assim que adentramos o bar,a música tomou conta de nossos ouvidos,o lugar era cheio de luzes coloridas com uma pista de dança,mais ao lado tinham mesas,para aqueles que não gostam de dançar apenas observar,ao balcão de bebidas tinham 3 barmens,o local estava lotado e as meninas ao meu lado estavam eufóricas,eu não gostava de dançar,mais gostava de beber e sair,então me dei a chance de conhecer melhor o lugar,nós sentamos em uma mesa depois de cada uma escolher sua bebida,eu peguei um drink bem forte para começar,a música animadora tomava conta do lugar,as meninas logo me chamaram para a pista de dança e bom,eu recusei de cara,eu disse que tudo bem elas irem e que eu iria com elas na próxima música,pura mentira,eu não arredaria o pé daquela mesa tão cedo,foi o que eu pensei até ter que me levantar para pegar outro drink,quando estava voltando fui empurrada na multidão e acabei derrubando bebida em uma garota.

Desconhecida:olha o que vc fez sua puta!você é cega por acaso.

Amy:eu realmente iria de te pedir desculpas,mais se bem que vendo como você é agora,você bem que mereceu,merecia até mais.

Desconhecida:como ousa falar assim comigo, você não sabe com quem se meteu garota.

_ah é mesmo tô pagando para ver.
Eu nunca fui barraqueira mais também não tinha sangue de barata e jamais deixaria ninguém me humilhar.

A garota saiu pisando forte e com uma cara nada boa chegou perto de um homem virado de costas e choramingou ao seu ouvido,ele  a puxou pela cintura e disse algo em seu ouvido,eu revirei os olhos,para um cara ficar com aquela ali,tinha que ser pior que ela.

Decidi desistir da bebida,e tomar um ar fresco,sai pelos fundos da boate onde dava direto ao estacionamento,o lugar era escuro e estava vazio,alguns metros dali se iniciava uma parte da floresta,me encostei em um carro e respirei fundo a brisa da noite,o ar gélido e frio.

Desconhecido1:o que uma gata como essa faz sozinha aqui?

Me virei para olhar e dei de cara com um homem alto,e com um olhar malicioso sobre mim,na mesma hora entrei em alerta me senti enojada por aquilo.

Desconhecido 1:David olha o que eu achei aqui

Do escuro do estacionamento surgiu mais um homem,esse era baixo e um pouco acima do peso,o olhar era o mesmo.

Eles começaram a se aproximar.

Amy:eu vou voltar para minhas amigas.

Desconhecido 1:a não gata,vamos se divertir um pouco.

David:você vai gostar eu garanto.

Um deles segurou meu pulso com força e tapou minha boca eu não conseguia raciocinar direito,sabia que meu pulso ficaria roxo depois,eu era muito branca e viver em uma cidade onde não há sol,não ajudava muito,eu mordi sua mão e ele a tirou de minha boca e com um olhar enfurecido me deu um soco no rosto.

Desconhecido:sua vadia,vou te dar o que merece, David,pegue a pistola no carro,quero ver ter coragem de reagir agora.

Eu só tinha uma chance de fugir e não poderia falhar,o cara ainda segurava meu braço e então eu dei um chute entre suas pernas com o salto,com toda força,ele caiu no chão urrando de dor e eu comecei a correr,não podia tentar voltar para a boate por que o outro cara foi naquela direção pegar a arma,então não tive outra alternativa a não ser tentar me esconder na floresta,quando ia entrar na floresta,tirei os saltos e os joguei por ali,para conseguir correr melhor, adentrei a floresta correndo o máximo que podia enquanto conseguia escutar de longe vozes me xingando.

_sua puta vamos te achar.

Eu corria mais e mais,e não me importava com os machucados em meus pés por estar correndo descalço,a chuva começou a aparecer e eu não ouvia nada diante de mim,apenas minha mente gritando para não parar de correr,eu estava cansada e não ouvia mais as vozes.

𝐔𝐦 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐳. •𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐥𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞•Onde histórias criam vida. Descubra agora