Oi pessoal! Tudo bem? Eu espero que sim. Essa é a primeira parte da minha especulação para o episódio "Family Dinner", que chegará na segunda parte da quinta temporada. Estou muito ansiosa para assistir, e tive algumas ideias. Ainda tenho que escrever o segundo capítulo dessa história, então me avisem se gostarem. Um ótimo 2021, e se lembrem: a pandemia não acabou, então, se for sair, use máscara! Até mais! <3
Quando estava namorando Dan, Chloe conheceu os pais dele. Foi uma noite repleta de risos e conversa, onde ela descobriu ainda mais sobre o passado do namorado enquanto comia a janta maravilhosa preparada pela mãe do mesmo. Ela viu álbuns de fotos antigos, e riu quando as bochechas de Dan tornaram-se rosa assim que sua mãe mostrou orgulhosamente uma foto dele em uma banheira de plástico, sorrindo enquanto era banhado pelos pais nos seus primeiros anos de vida.
E agora, ali estava ela, alguns anos depois, conhecendo o pai do seu atual namorado. Porém, ele não era um simples pai, como o de Dan, que já estava na flor da idade e que tinha um sorriso orgulhoso em seu rosto, satisfeito com sua vida. Não, ela estava sentada na frente de Deus – Deus! – no jantar mais estranho que ela já teve em sua mera existência. E sinceramente, ela não poderia estar mais brava.
Um tempo antes...
As últimas horas passaram como um raio para a Detetive Chloe Decker. Primeiro, ela foi sequestrada pelo irmão gêmeo do namorado, e esse foi provavelmente o momento mais normal do seu dia. Depois, aparentemente, ela foi congelada no tempo justamente quando "as três palavras" caíam dos lábios de Lúcifer. O melhor de tudo, o homem que o Diabo mais falava sobre, pelo qual culpa sua personalidade excêntrica e que mais o fez sofrer em sua longa vida voltou como se nada houvesse acontecido.
Agora, pensando bem, as horas não passaram como um raio, elas foram tão exaustivas e desgastantes que sua mente decidiu simplesmente apagá-las.
Ela se lembra de ver Lucifer desparecer em literalmente um piscar de olhos, como mágica. A sensação de ser abandonada novamente a atingiu, e lágrimas começaram a se acumular nas suas órbitas azuis. Com suas pernas tremendo, ela teve a força de abrir a maçaneta da sala de evidências e ouvir o vozerio alto da delegacia. Sua sobrancelha levantou quando encontrou cacos de vidro espalhados pelo chão, como se uma batalha fosse travada no meio do hall alguns minutos atrás.
Ela virou a cabeça em procura de mais explicações, de mais evidências. Chloe não fazia a mínima ideia do que havia acontecido, mas não podia ser uma coincidência que Lúcifer tenha desaparecido e a delegacia tenha se tornado em uma zona ao mesmo momento. Ela estava determinada a saber o porquê de tudo isso.
Os olhos perdidos da detetive encontraram a policial Cacuzza perto de sua mesa, então, como um reflexo, se dirigiu a ela em busca de respostas.
"Detetive Decker, está tudo certo? Você parece meio pálida." A oficial notou quando viu seu tom de pele e seus olhos úmidos, trazendo sua mão para descansar no antebraço de Chloe em um gesto amigável.
"Você viu Lúcifer?" Batalhando contra suas lágrimas e a sensação de ter sido abandonada, ela perguntou, sua voz trêmula, ignorando a pergunta da colega de trabalho e apenas precisando saber onde estava seu namorado, e mais importante: se ele estava seguro.
"Infelizmente não, Detetive. Estamos distraídos com o estado da delegacia. Parece que houve uma guerra aqui! Em um piscar de olhos, o vidro da sala de conferências explodiu e não há explicações." Cacuzza disse, fixando seu olhar na desordem de policiais e detetives vagando pela delegacia e procurando motivos para o vidro ter quebrado tão repentinamente.
A cabeça de Chloe estava muito ocupada com a imagem nervosa de Lucifer em sua frente, gaguejando palavras para fora. Ela precisava o encontrar. Houve uma briga feia no seu local de trabalho, e a Detetive tinha certeza que essa envolvia seu parceiro.