nota: oiii gente, então, tive um pouco de receio de postar esse, não é o meu melhor, mas espero que gostem. fiquem seguros em casa! beijoss!
O corpo humano foi criado para ser tocado. Hormônios são liberados pelo nosso cérebro, e através deles temos aquela sensação de carinho e conforto toda vez que alguém nos toca.
O toque é rotineiro, e às vezes passa despercebido. Talvez um abraço, um beijo, um aperto de mão. Nem percebemos, mas é esse tipo de contato que nos traz felicidade.
Chloe Decker e Lucifer Morningstar eram a prova viva disso.
Assim que Lucifer voltou do inferno, nenhum dos dois ousou a se desgrudar um do outro. O diabo sentia falta de sua detetive assim que a perdia de vista enquanto ia ao banheiro, ou na cozinha para comer algo.
O sentimento era mútuo. Chloe ficou tão feliz e animada quanto ele em ter seu parceiro de volta. Lucifer preencheu o vazio que deixou em seu coração, e agora ele estava transbordando, cheio de amor.
Então, a semana se passava. Os dois estavam trancados no próprio paraíso, onde Lucifer pertencia a Chloe assim como Chloe pertencia a Lucifer. Nenhum deles queria sair dali.
Além de, é claro, liberar todos os anos de tensão sexual em noites onde os dois perdiam a conta de quantas vezes chegaram ao ápice, em cada superfície possível. O seu santuário do pecado.
Ali estava um dos seres mais poderosos do universo, junto a sua amada, querendo nada a mais do que fazê-la cair com o sussurro de seu nome em seus lábios rosados.
Tudo sobre ele era uma obra de arte aos olhos dela. Não conseguia ver de maneira alguma a criatura malvada e feroz que os Anjos, o Todo-Poderoso e os livros de história que leu em Roma diziam sobre o diabo. Se essa era a tal condenação flamejante, Chloe gostaria de queimar-se junto a Lucifer pela eternidade.
Dizia com orgulho que o diabo adorava seu corpo com gemidos mais sagrados que o Céu. O seu próprio templo.
Chloe também apreciava os momentos domésticos de seu pequeno paraíso. Acordar no meio de dois braços musculosos, sentindo-se segura pela manhã, como ele se dedicava ao café e omeletes, como ele assegurava que em cada segundo do dia, a detetive tinha um sorriso no rosto.
Ela andava leve como uma pena pela cobertura, rindo suavemente, música para os ouvidos de Lucifer.
Mas os momentos favoritos dela eram os toques. Aqueles mais simples. É claro que amava cada segundo que passava com Lucifer, porém o seu corpo entrava em transe toda vez que os dois se deitavam no sofá, Lucifer colocava sua cabeça no colo dela, e Chloe passava sua mão através dos cachos livres de gel e produtos dos fios negros de seu cabelo.
O brilho em seus olhos entregava o quanto ela amava acariciar seu rosto e sua barba, quando Lucifer ronronava ao seu toque.
Dentro da sua bolha de paz, os dois eram indestrutíveis. Tudo isso através de um simples toque.