Parte 1

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Prólogo

Eu sempre vivi em um mundo de fantasias, onde Sasuke Uchiha me amava tanto quanto eu o amava, mas ele relutava em assumir esse sentimento. Apesar de ter que me esforçar todo dia para ficar perto dele, meu mundo continuava cor-de-rosa. Afinal, eu entendia sua reação. Os homens sempre brigavam com o amor ... acho que era uma idiota questão de princípios machistas. Então, sempre estive lá, sempre ao lado de Sasuke, esperando que ele aceitasse o que para mim sempre foi óbvio: o nosso amor. Até que um dia uma conversa destruiu meus sonhos e revelado-me a realidade. A fria, cruel e amarga realidade.

Capítulo 1

'' Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido ''. Woody Allen

Estacionei minha BMW na vaga de sempre: ao lado do Mercedes Preta. Puxei a mochila e sai do carro, trancando-o no processo. Passei os olhos pelo estacionamento e avistei Hinata. Caminhei até ela.

- Ei Hinata. Cadê o Sasuke?

Olá Sakura. Eu estou bem, obrigada por perguntar, e você? Como esta? - morena revirou os olhos enquanto falava.

- Desculpe, Hina. - sorri amarelo - Sério, onde está seu irmão?

- Pelo amor de Deus, Sakura. Você acabou de chegar e podia dar um pouco mais de atenção para a sua melhor amiga em vez de ficar procurando meu irmão. Eu sei que Sasuke é o máximo. - ela amava demais o irmão - Mas também é só um cara, sabe? Não é seu oxigênio.

- Há controvérsias. - sussurrei enquanto ela me arrastava pela mão até a sala de matemática.

Hinata Uchiha é irmã gemia de Sasuke e minha melhor amiga. Conseqüência dessa ligação familiar: Hinata simplesmente não entende o quanto Sasuke significa para mim. E, por ser minha amiga, ela até que tentava. Mas não consegue.

Apesar de serem gêmeos, os dois verdes em comum apenas a beleza extraordinária e o dia do nascimento. Hinata sempre foi tímida e calma, até começar a namorar Naruto, ela tem minha altura, os cabelos escuros e olhos iguais tempestades, têm os olhos vistos da parte da avó que são iguaizinhos. Enquanto Sasuke era um verdadeiro cavalheiro, vários tipos mais altos que eu e possuía os cabelos escuros liso desgrenhados mais maravilhoso do universo e os olhos escuros tais como Onix. Sasuke Uchiha é perfeito.

Sai de meus devaneios com o beliscão que Hinata deu em meu braço.

- Acorda Sakura! Nós temos que ir para sala de matemática. O Sensei já deve estar lá. - falou.

Apressamos o passo e por sorte chegamos alguns segundos antes do sensei Asuma. Sentei na primeira carteira vazia que encontrei. Odeio essa aula! Sasuke não está nela, tinha aula de química agora. Eu tentei de tudo para mudar esse meu horário, mas uma secretária resmungou alguma coisa sobre já ter mudado quase todas as minhas aulas.

Suspirei enquanto abria meu livro. Aqueles cinquenta minutos serão bem longos.

...

Quando o sinal toca, anunciando o final da pequena eternidade de números, corri para a sala 18. Inglês. Sasuke.

Havia pessoas  no cômodo. Dirigi-me à carteira de traje. Batia os dedos impacientemente na carteira, os olhos cravados na porta. Então ele entrou no cômodo. E todos aqueles clichês ridículos de filme romântico agiram sobre mim. Meu estômago revirou, uma sala ficou mais iluminada e podia jurar que tinha ouvido um passarinho cantando. Mas nenhuma dessas emoções era novidade para mim, não depois daquele dia.

...

Certo vez, quando tinha cinco anos, fui ao parquinho com minha mãe. Ela se distanciou alguns metros para comprar um sorvete e eu decidi ir no escorregador mais alto do lugar. Desci rápido demais e cai no chão. Meus olhos encheram de lágrimas por meus joelhos arranhados. Lembro de ter procurado mamãe com o olhar, mas não encontrei. Estava prestes a cair num choro compulsivo por aquele que era o pior momento de minha curta vida quando senti uma mão em meu ombro. Virei rapidamente, pensando que Mebuki havia voltado, mas encontrei os olhos onix brilhando de preocupação.

Pequena ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora