Capitulo 4

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4 Rua dos Alfeneiros, 31 de julho de 1991 ( gente sem querer no capítulo anterior eu errei a data mas essa é a certa )

Harry sentou-se com um gemido. Sua cabeça o estava matando e ele sentiu como se tivesse machucado cada centímetro de sua pele, duas vezes. Olhando em volta, Harry tentou entender o que o rodeava quando de repente se lembrou do que havia feito. Com uma risada maníaca, Harry olhou em volta dos confins empoeirados de seu armário. Era tão ruim quanto ele lembrava que acontecia consigo mesmo.

– Funcionou –  ele sussurrou para si mesmo.

– Você duvidou de mim? – Perguntou a voz profunda e retumbante da Morte, fazendo Harry pular como ele pensava que estava sozinho.

– Não, realmente chocante estar aqui –  Harry disse, sua voz pré adolescente chocando-o pois ele estava acostumado a sua voz mais madura.

A Morte parecia aceitar isso – Vou deixar você aqui – disse ele – tente não me chamar, a menos que você tenha uma necessidade terrível, já que não sou um garoto de recados para sua diversão. Eu vou vim de verificar de tempos em tempos – Harry acenou com a cabeça, ainda perdido no surrealismo da situação.

– Muito bem – disse Morte antes de  rapidamente desaparecer.Harry sentou por um momento reunindo seus pensamentos antes de decidir testar sua magia, não era que ele não confiasse na Morte, era apenas porque ele queria serti-la.

Concentrando-se em sua magia, Harry estendeu a mão, pensando no feitiço de iluminação, ficando feliz em ver seu armaria se acender iluminação. Logo seus pensamentos foram cordados quando ele ouviu movimento, ele tinha se esquecido dos trouxas.

Enquanto Vernon se movia acima dele, descendo as escadas, o teto soltou baforadas de poeira fazendo Harry tossir e balbuciar. Os olhos do menino se estreitaram quando ele se lembrou de tudo o que ele tinha sido forçado a viver nas mãos de seus chamados cuidadores. Quando a porta do armário foi finalmente aberta e a voz alta de Vernon soou, Harry já havia decidido o que fazer.

– É melhor você estar acordado, garoto! Quero tomar o café da manhã na mesa em dez minutos, ou então Deus me ajude, você vai se arrepender do dia em que sua mãe  de deve, você não serve para nada! - Vernon rugiu, seu rosto de uma cor vermelha doentia.

Harry levantou-se graciosamente e saiu do armário. Ele não sabia se o glamour do sangue havia sido removido, mas ele adivinhou como Vernon logo começou a falar mal de Harry.

– O que você fez de aberração? –  Ele exigiu, avançando em Harry com o punho levantado. Normalmente isso teria feito Harry cair e se encolher de medo, mas agora o menino apenas sorria e apertou o punho com um feitiço, observando fascinado enquanto Vernon congelava, incapaz de se mover. O feitiço era um sobre o qual ele havia lido na biblioteca dos Black - ligaria a vítima e quanto mais eles lutassem, mais apertados seriam os vínculos. Foi baseado na armadilha do diabo, curiosamente.

Harry deu um passo à frente e, baixou o punho, fazendo com que Vernon caísse dolorosamente de joelhos – Agora, tio, não vamos fazer nada do que vamos nos arrepender –  Harry disse, sua voz zombeteiramente suave.

– A...aberração! Solte-me de uma vez! - Vernon ordenou, sua voz não tão alta quanto antes e seu rosto assumindo um olhar de assustado. Harry assistiu com alegria enquanto lutava, sabendo que estava causando mais dor a ele e embora ele não gostasse de tortura, de repente ele estava entendendo o assunto meio que gostando.

Suspirando com falsa simpatia, Harry deu outro passo a frente, de modo que agora estava a apenas 30 centímetros de distância – Acho que é hora de estabelecermos algumas novas regras. Você não concorda?

Harry Potter - A vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora