— (esta história se passa em meio aos tempos atuais!) —
A manhã estava agradável, e o clima perfeito, ou seja, estava chovendo e com uma leve brisa fria. Eu havia chegado na escola não fazia muito tempo, eu estava sentada em um banco, amarrando meu All Star, quando terminei, pude ouvir o sinal tocar. Eu já deveria estar na sala.
Peguei minha bolsa, e corri até as escadas para subi até o segundo andar, e enfim chegar na minha sala. Ao abrir a porta, todos me olharam, e pude ver que já estavam todos sentados.
— Bom dia, turma! – sorri fraco, e após entrar e fechar a porta, fui até minha mesa e coloquei minha bolsa em cima dela. – Espero que tenham tido um final de semana bom. – falei enquanto me virava para o quadro, e escrevi nele um grande "Aula de música".
A aula passou bem, não teve nada fora do comum. Alunos tocando errado, outros com preguiça de praticar, e uma pequena parcela de alunos realmente se interessando no que eu estava ensinando.
Eu sou mais da área de ciências, mas como é um professor para cada sala, eu tenho que me virar em todas as matérias. Não que eu esteja reclamando, eu gosto de ficar com apenas uma turma por turno, mas às vezes é cansativo demais.
Depois de três aulas, o intervalo chegou, para o alívio de muitos, e para mim também. A maioria saiu da sala para ir até a cantina, outros comeram na sala. Fiquei na minha mesa olhando alguns papéis para a próxima aula.
— Professora! – olhei em direção da porta, e pude ver uma menina de cabelo grandes e que tinha um sorrisão no rosto. Suzuki, minha irmã mais nova estudava aqui. Sorri de volta para ela. – Vá comer!
— Certo. – guardei os papéis e me levantei, indo até sua direção. Ela se preocupava muito comigo, mesmo eu sendo a mais velha, ela sempre é muito protetora comigo.
— Não vejo a hora de pôde terminar logo o ensino médio, e ir para a faculdade, Onee-ch- – dei um peteleco em sua cabeça – digo, professora S/S. (S/S=Seu Sobrenome).
— Mas não é como se a faculdade fosse a melhor coisa do mundo, você sabe, né? – falei enquanto colocava moedas na máquina de pães prontos, eu não tinha trazido comida hoje.
— Sim, sim, eu sei. Mas quero ser igual a você, professora. Sabe, ser tão legal e inteligente. – ri e coloquei a mão em sua cabeça brevemente. Eu já tinha apertado o botão da máquina, mas nada tinha acontecido.
— Acho que a máquina me roubou – falei olhando para Sukuzi. Apertei mais uma vez o botão e nada. – Seria errado eu chuta?
— Sim, seria. – uma voz diferente se fez presente. Me virei e vi que era o professor de minha irmã, Levi Ackerman. O professor mais chato que eu havia conhecido, sempre lembrando das regras, mandando eu ter mais cuidado quando fosse limpar as coisas, e que sempre, sempre acabava com minhas piadas.
— Ah, que surpresa ouvir isto de você. – suspirei e passei as mãos em meus cabelos. Suzuki parecia preocupada, sempre ficava quando eu e Levi estávamos em um mesmo local. – Então, senhor perfeição, qual é resolução deste problema?
Ele veio até a minha direção, chegou perto e me olhou sério. Não é como se uma aproximação deste tipo me deixaria constragida, mas talvez eu estivesse, só um pouco. Então, ele voltou sua atenção para a máquina e tirou uma moeda. Fez o mesmo processo que eu, escolhendo o mesmo pão. Logo após apertar o botão, a máquina deixou dois daquele sabor de pão cair. Ele pegou e me entregou um e foi embora.
— O professor Ackerman é tão legal! – pude ouvir minha irmã falar e revirei os olhos.
— Até parece. Vamos, vamos comer. – depois disso, o dia passou calmo e até devagar. Os alunos se comportaram bem, até porquê, era segunda, a animação não era a coisa mais abudante naquele momento. Na hora da saída, Suzuki disse que não iria para minha casa hoje, como era de costume, já que toda segunda ela dormia lá. Mas desta forma pude ir andando para casa, já que ela odiava andar por muito tempo.
Chegando em meu apartamento, sentir que meus pés estavam doendo muito. Tirei o tênis de qualquer forma e entrei de vez no local. Fui logo para a sala, me joguei no sofá e não tinha mínima ideia de quando eu iria me levantar para me arrumar e cuida da comida.
— Você vai ficar aí até quando? – ouvi uma voz da cozinha, o que me fez levar um grande susto. Me levantei rapidamente, peguei minha bolsa, pronta para atacar. Quando cheguei na cozinha - com muito medo - vi que era meu namorado. – O que foi?
— Eu não sabia que você estava aqui!
— Eu mandei mensagem para você. Não viu? – ele arqueou a sobrancelha. Felizmente, ele já estava fazendo o jantar.
— Não. Se eu tivesse visto, não teria me assustado, senhor perfeição. – Levi revirou os olhos e eu ri. – Aliás, você não deveria ter vindo, você sabe que minha irmã sempre vem nas segundas.
— É, mas eu ouvi ela dizendo que não iria hoje na sala de aula. Então... – ele voltou sua atenção na comida que preparava.
— Então decidiu vim na minha casa para eu não morrer de fome? Obrigada.
Eu e Levi estávamos namorando faz um ano e meio. Nossa relação no começo sempre foi cheia de deboche e sarcasmos, não que isto tenha mudado hoje. Sim, o professor mais chato, consegue ser o namorado mais gentil e atencioso. Mas Suzuki, não poderia saber, ele é professor dela, e não se pode haver namoros entre os professores. De qualquer forma, concordamos que assim seria melhor, até mesmo para ela.
— Vai tomar banho. Daqui a pouco tá pront- – antes dele terminar a frase, o abracei por trás e lhe dei um beijo na bochecha. Levi não era bom em reagir a carinho, e esta era a melhor parte. Vi seu rosto ficar levemente corado, e ri. Saí de lá o mais rápido possível, antes dele começar a brigar comigo por conta disto.
Espero que tenham gostado, e podem deixar sugestões sobre outros personagens para imagines!
nota: uma revisão
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𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬
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