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Dedicado especificamente para personagens de animes/mangás! Sinta-se a vontade para ler e dá sugestões conforme sua preferência.
O medo é a única que coisa que pode abalar o amor, se for consumido sem nenhum pudor. Quando há a raiva, podemos nos acalmar com o amor, mas quando há o medo, nós sentimentos medo pelo amor. Medo de perde quem amamos ou perde a nos mesmos.
O pânico era algo constante na vida de s/n, a ansiedade e os dias cheios de monotonia. Ela pensava nele todos os dias, de qualquer forma. Fingir que não fazia isso, era seu meio de escapar, mas quando ficava sozinha com seus pensamentos, não podia evitar imaginar cenários onde finalmente o revia.
E ele? Bem, ele voltou.
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Havia diversas pessoas amutuadas perto do grande portão. Após quatro anos de espera, todos estavam ansiosos para rever suas pessoas queridas, e s/n não estava indiferente a tal situação. Ela estava perto, mas não tanto, da família Braun. Eles conheciam ela, é claro, mas ela estava ansiosa demais para falar com alguém naquele momento.
Os portões. Os portões foram abertos. Não podendo evitar, ela olhou para o chão. Seu coração estava pulsando mais do que o normal e suas mãos tremiam. Esperou por quatro anos uma resposta de vida de seu amado, mas se precisava tanto daquela resposta, por que o medo de se quê olhar pra frente?
- Reiner. - ela ouviu a mãe dele, Karina, falar. Tudo parou ali. continuou olhando fixamente para seus sapatos sujos e parou de apertar a saia do vestido que usava.
- Mãe. - aquela voz. Era dele, era ele.
- Aposto que você está cansado... - não viu o rosto da senhora, mas não foi difícil imaginar seu sorriso meigo ao falar isso - Venha para casa e descanse...!
- Obrigado. Vou gostar muito...
- Tia Karina! - não pôde deixar de ouvir o grito de Gabi.
- Gabi... Vamos fazer uma festa de comemoração na sua casa hoje!
- Yay! Maravilha! - a garota comemorou e s/n sorriu sutilmente. Agora deveria ser a hora de levantar a cabeça e procurar o olhar dele, mas antes disso, sentiu uma mão sobre sua cabeça e ela rapidamente olhou para cima.
Estava nervosa com a situação, mas isso não impediu de formar um sorriso em seu rosto. Levantou a cabeça e viu Reiner a encarando, também com um sorriso calmo.
- Que bom que voltou. Se tivesse demorado mais, eu iria atrás de você de qualquer forma. - tentou parecer irritada mas não pôde falar uma palavra sem sorrir. Ele abriu o sorriso e delicadamente colocou as mãos no ombro dela e a puxou para si próprio.
- Também senti sua falta... Muita, na verdade. - enquanto Reiner falava, s/n o abraçou de volta e sorriu como se aquilo fosse um sonho. Um sonho onde ela jamais iria acordar.
Desejou permanecer ali para sempre, mas sabia que ele estava cansado e depois de longos minutos, saiu dos braços dele.
- Comemoração, hein? Bom, se tiver comida, eu não me incomodaria de ir. - s/n falou enquanto cruzava os braços.
- Claro que sim. - Reiner olhou para o céu e depois voltou seu olhar até a garota.
- Eles já me convidaram antes, mas se não quiser que eu vá...
- Pare de ser idiota. Vamos lá. - ele empurrou de leve o braço dela enquanto sorria. Eles começaram a andar nas ruas lotadas em direção a casa de Gabi.
- Não queria ser chata. Sei que está cansado e que existe mil circunstâncias. Mas me diga, como foi? - ela perguntou sabendo de tudo em conta, mas s/n já foi para o campo de guerra muitas vezes. Apenas parou pelo seu braço, que quebrou e ficou sequelas.
Ela não ousou olhar para ele enquanto fazia a pergunta, não queria que ele se sentisse obrigado a responder, apenas estava curiosa sobre.
- Foi... - ele parou de andar e olhou para os próprios pés. - Hum...
- Certo, não precisa falar disso agora, ou nunca se precisar! Me desculpe. - falou isso enquanto ia para mais perto dele e segurou sua mão. - Vamos, Reiner. Depois da comemoração da sua família, quero te levar a um lugar.
Ele demorou um pouco mas sorriu, como um sinal de agradecimento.
- Ah, é? Aonde?
- Se fosse para falar, eu já teria falado. - ainda segurando a mão dele, o puxando de leve, apressando ele. - Mas depende, se você ficar andando devagar assim, a surpresa vai demorar mais.
Ele riu baixo enquanto a olhava e logo depois segurou mais forte sua mão e passou na sua frente. Agora era ela que estava sendo puxada para andar rápido. Com isso, não demorou muito para chegarem à casa de Gabi.
- Lerda. - antes de s/n responder a altura o comentário dele, a porta se abriu e você e entraram.
Enquanto todos estavam sentados, Karina estava levantada finalizando a comida. Olhou para trás e ao ver vocês sorriu fraco.
- Chegaram bem na hora! - Gabi falou enquanto se levantava para abraçar s/n, que retribuiu o abraço. - Tia Karina acabou de terminar. Sentem logo.
Vocês fizeram o que ela pediu e o jantar foi tranquilo. s/n não gostava muito da mãe de Reiner, o jeito que ela tratava ele, nunca pareceu muito "materno". Após a refeição, a garota avisou que iria "sequestrar" Reiner por um tempo e assim eles foram novamente para a rua.
- A comida estava boa! - s/n comentou enquanto segurou a mão de Reiner.
- Sim... Mas me diga, é muito o longe o lugar?
- Não. Não é, sem preocupações.
Então eles caminharam por mais ou menos 15m, e então, já estavam fora da área urbana, e sim em um lugar mais no campo. Então Reiner já sabia do que se tratava e sorriu para si mesmo. Mais um tempinho e já estavam em uma pequena colina, onde havia uma árvore sem folhas, o inverno tinha chegado.
- Não era bem uma surpresa... - a garota falou enquanto se sentava próxima à árvore, ele fez o mesmo. - Mas, é o nosso lugar no fim, né? - s/n falou enquanto lhe lançava o olhar e sorria. Ele mais uma vez sorriu para ela. E segurou seu rosto.
- Sim, é o nosso lugar. - e então, depositou um beijo nos lábios da garota. Que ela, por sua vez, explodiu internamente. Quatro anos sem o ver, ou ouvir sua voz, aquilo a matou por muito tempo. Mas agora, ela queria chorar de felicidade por finalmente pode beijar ele novamente.
Ela queria que o tempo parasse, ali mesmo. Não queria mais guerras ou ter o medo de perder ele, mais uma vez. Mas sabia que infelizmente aqui não era um sonho, onde ela acordaria se estivesse ruim, ele tinha... Eles tinham, que continuar lutando, em todos os sentidos.
Por ora, parou de pensar nisso. Quis congelar aquele momento na sua mente. Quis aproveitar.
Mas, neste exato momento, não poderia pensar naquela memória. Não quando Eren Yeager estava atacando sua cidade.
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Para as pessoas que acham que eu sumi: não contém comigo para NADA!
