capitulo 20

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Ella:

Pensar em quem vai ser meu benefíciario caso eu morra eu morra uma tarefa impossível.

Não sei oque fazer e ainda tem a questão de eu estar sendo seguida.

- Ella.- Ana diz entrando em minhas sala.- os detetives que pediu para ver estão aqui.

- pode deixar eles entrarem ana.- digo e arrumo meus cabelos para parecer apresentável.

- Senhorita carter.- diz uma mulher que entra junto a um homem.- Eu sou Deise esse é meu irmão Douglas, somos detetives e sua secretária disse que precisava dos nossos serviços.

- claro, sentem-se por favor.- digo para eles que logo estão acomodados a minha frente.- não sei se vocês já sabem mas ontem eu sofri um acidente.- enquanto eu falo eles concordam.- Mas tem uma coisa que eu não disse a ninguém, quando o taxista bateu o carro ele tava correndo por que tinha alguém nos seguindo.- os irmãos se olham por um momento e não diz nada, oque creio que seja motivo para eu continuar.- Foi estranho e não sei o por que disso, mas minha prima e sua mãe aparecer no hospital com um advogado as costas prontas para reclamar por minha herança é muito estranho.

- Entendo aonde quer chegar, quer que encontremos quem te seguiu para descobrir o por que dele fazer isso e se tem alguma relação com seus parentes.- ela diz e eu concordo.

- Certo, mas temos que ter um ponto de partida.

- vocês podem começar pelas câmeras, acho que ele estava eu esperando eu sair ontem daqui da empresa.- digo para ele que logo se prostam a começar a trabalhar.

Enquanto são levados ao departamento de segurança, fico em minha sala trabalhando, como não pude ir ao escritório de advocacia Jorge vem até mim, entrego os papéis para ele que fiquei de levar.

- são papéis do orfanato, vê se consegue agilizar esse processo para mim.- peço para ele que concorda.

Fecho meus olhos por um segundo.
Quero apenas esquecer essa história de acidente, testamento e perseguição.

- Ella?- Jorge me chama.

- humm.- eu o respondo sem nem abrir os olhos, preciso de 5 minutos.

- Ainda não escolheu quem vai beneficiar no testamento e não tem ideia de como escolher não é mesmo?- Jorge me pergunto e me obrigo a abrir os olhos e encara-lo.

- Sempre achei que deveria me preocupar com isso quando tivesse velha e com um monte de filho, aí a dor de cabeça séria em como dividir tudo para eles.- resmungo fazendo ele rir.

- Ella, você é muito rica, uma mulher bem poderosa, já devíamos ter falado disso quando estava na faculdade. Você precisa de alguém para ficar com tudo isso, um herdeiro.- ele diz.

- Não está me dizendo para engravidar está?- pergunto fazendo cara de desgosto para ele.

- não, mas seria uma bela opção.- ele diz e eu reviro os olhos.

- Quer saber, vou deixar tudo pra você, assim se eu morrer vou poder te assombrar.

- Não obrigada, já é trabalhoso demais cuidar de uma parte de sua herança, não daria conta dela toda.- ele diz sabendo que estou brincando.- sabe ela, adotar é sempre uma boa opção.

- adotar?

- sim, você poderia pegar alguém crescido que entenda um pouco das coisas e cuidar dele, fazê-lo seu herdeiro.- ele diz.

- Eu só tenho 23 anos Jorge, não acho que estou pronta para educar alguém.- digo.

- você quem sabe Ella, sei que pensará em alguma coisa logo.- ele diz e se despede.

Adotar? Eu poderia, seria uma opção.

Mas não, mal tenho tempo, quase não vou para casa por causa da empresa.

Adotar uma criança requer atenção e carinho, o dobro do que seria com um filho meu.

Preciso pensar em alguma coisa rápido.

- Ella, já está na hora de você ir.- ana entra em minha sala e pega algumas pastas que já estava assinadas em minha mesa.

- mas são 15h ainda.- digo olhando o relógio.

- baile beneficiente, é hoje ella.- ela diz .

Eu tinha esquecido completamente disso.

Desanimada me levanto, arrumo minhas coisas e saio da empresa.

Chego em casa e ela está em total silêncio, subo direto para o quarto e olho a cama.

Se eu dormisse por umas duas horas não faria mal, até por que o baile começa às 7 da noite.

Tiro toda a minha roupa e fico confortável apenas de lingerie, me deito na cama e não demora muito para que eu pegue no sono.

Sinto meu corpo todo relaxar, mas um borburinho ao longe me acorda.

Olho no relógio e me assusto quando vejo que são mais de nove horas da noite.

Perdi a hora para o baile.

Que seja também, nem estava com vontade de ir.

Ouço novamente os barulhos, me enrolo em um hobby, pego meu celular e desço as escadas.

- Eu quero falar com a rafaela.- ouço a voz de Patrícia e assim que apareço nas escadas eu a vejo.

- oque está fazendo aqui?- pergunto.

- Você é se faz de sonsa mesmo né, Saulo? Aí meu deus você é tão baixa.- ela diz e eu não entendo.

- Eu não sei do que está falando, mas se veio até minha casa me ofender eu juro que te tiro daqui nós fala Patrícia.- digo, já perdi a paciência com ela.

- não sabe? Já não basta querer o Corbin para você não sabia que até em cima do meu primeiro amor você já deu!- ela grita.

- De que merda você está falando?

- Estou falando do Saulo, o meu ex namorado no Qual você transou!- ela diz e apenas uma pessoa me vem a cabeça.

Saulo meu ex que estava namorando outra garota junto comigo.

Não acredito que a outra era a Patrícia. Respiro fundo antes de dizer qualquer coisa.

Mas antes de abrir a boca meu celular toca e o número da diretora do orfanato aparece na tela.

- alô?

- Senhorita Rafaela? Aqui é o Pietro do orfanato.- ouco a voz do garotinho do outro lado da linha, ele parece assustado.

- oi Pietro, aconteceu alguma coisa?- pergunto.

- Tá todo mundo aqui do lado de fora do orfanato.- ele diz e começa a chorar.- o orfanato pegou fogo e a dona Estela me deu o celular dela e falou para eu pedir ajuda, eu não sabia pra quem ligar.

Meu coração para, o orfanato pegou fogo.

As crianças estão na rua a essa hora.

- fique calmo Pietro eu tô indo.

Srta. CarterOnde histórias criam vida. Descubra agora