Capítulo 22

605 50 1
                                    

O que eu deveria dizer quando meus olhos apenas pousaram em você, talvez eu devesse escrever meu sentimentos mas nem em um milhão de anos seriam o suficiente para retratar tudo que senti quando de relance seu olhar pousou em mim, quando eu me dirigia a aquele corredor que diferente de tudo guardava magníficas lembranças, você apenas observava o jardim pela janela você estava parado, o mundo estava parado, nem em meus melhores sonhos em que você apareceu imaginei que seria tão belo assim.

Seu olhar carregava dor, seus cabelos negros, sua pele bronzeada seu olhar transformava meu corpo em maresia o quanto eu esperei esse momento é assim como eu você estava paralisado talvez você devesse estar assustado, mas eu já sabia o nosso destino, e que um dia seríamos um só pertencendo um ao outro, e ali eu tivesse a certeza que eu esperaria mil anos por você pois meu coração já era seu a muito tempo.

Parados no tempo como se o destino resolvesse nos dar apenas alguns segundos que outros nunca teriam nem em um milhão de anos.

Precisamos sentir o amor para nos tornamos vivos, poucas pessoas entendem esse conceito porque encontram pessoas incertas.

O amor é como a sua estação preferida às vezes pode até chover mas vai continuar sendo bom, por que você continua se sentindo vivo, as emoções continuam a te dominar.

Você era a minha estação preferida você fez o caos dentro de mim parar, fez o mundo se tornar bom, fez a vida que havia sumido em mim retomar, como uma estrela caindo do céu, brilhando em seus últimos minutos de vida, para que pessoas fizessem seus pedidos, você foi meu pedido atendido.

Então você sorriu e algo dentro de mim parecia explodir, você era minha galáxia preferida, talvez eu tivesse olhado o céu todas as noites da minha vida porque sabia que encontraria o amor assim no escuro, mas com muita luz pra me guiar.

"Desculpe precisava checar o local" ele me olhava atento curioso

Trêmula e com a voz muito baixa respondi

"Tudo bem" respondi com pouca voz estava feliz mas assustada a vida voltou a bater na minha porta e a sensação era incrível.

Antes que você pudesse dizer algo segui meu caminho precisava respirar e tomar consciência, algo que eu duvidava que teria quando estivesse perto de você.

Estava percorrendo aqueles corredores com a sensação de embriaguez parecia cheia de vida talvez, ou eu perderia a consciência.

E com poucos segundos minha vista novamente se tornou escura algo me segurou mas não podia dizer quem....

Abri meus olhos vagarosamente então a luz me atingiu olhos curiosos me olhavam e eu diria que todos presentes importantes ou não pareciam estar dentro do meu quarto nesse exato momento

" Graças ao céus você acordou" Herry me olhava atordoado segurava minha mão Firmemente

Tentei falar mais fui cortada por Tamlin e todos os outros que começaram a falar de uma vez, me sentando a beira da cama notei você ao lado da minha escrivaninha estava tenso como se o lugar fechado e lotado lhe incomodasse seus olhos estavam em mim então desviou rapidamente.

"Descanse irmã precisaremos de você bem no jantar" Tamlin saiu levando a multidão junto a si.

Apenas os meninos ficaram no quarto, e pareciam prestes a explodir se eu não lhe dessem uma explicação logo

"Estou bem, só me senti mal e aí não lembro de mais nada, devo ter comido pouco no café da manhã, sabem que sou forte e não devem se preocupar" Jayde se deslocou até a sacada sabia que iria falar comigo quando estivesse sozinha.

"Cecília acha mesmo que somos burros algo está acontecendo com você, tem se isolado, e diria que até se escondido, talvez seja isso" Percy fez o gesto com as mãos mostrando o quarto, mas sabia que ele se referia a corte.

"Estamos exaustos, ok? Não só eu mas vocês também, esse lugar parece nós sugar, e nos levar a exaustão eu só estou cansada" falei em um tom alterado, me levantando da cama e me dirigindo até a porta

"Preciso respirar" falei por fim, apenas saído,sabia que evitá-los não me faria bem, mas precisamos de espaço quando o mundo vagarosamente vai diminuindo de tamanho e parece nos sufocar por completo.

Precisava de Isla mesmo não conhecendo precisava de alguém que pudesse me entender Mary sempre fazia isso por mim.

Andei até o estábulo dando de cara com um guarda ele fez questão de ir comigo dizendo que não podia deixar eu sair sozinha, as árvores o lugar ele era tão belo, podíamos ouvir os passarinhos, e as vezes víamos um pouco de água, até chegamos a uma vila repleta de féricos, o único problema é que eu não fazia ideia de onde Isla morava, então notei um homem que mexia com ferro em uma casa pequena e rústica.

"Desculpe a intromissão senhor, estou a procura de Isla" ele me olhou de cima a baixo então parou em meus olhos

" Ela mora logo ali" fez o sinal com a mão e logo voltou ao seu trabalho.

Seguimos até lá e apenas notei como as pessoas de alguma forma pareciam felizes e tristes.

Paramos de frente a uma bela casa sua fachada repleta de flores, havia um pequeno jardim onde avistei Isla cuidando de algumas rosas silvestres, rapidamente ela se levantou então de um olhar calmo o seu passou para assustado olhando pra o onde ela olhava notei seis guardas atrás de mim, onde era pra ser apenas um agora eram seis ótimo pra mim.

Logo um deles veio me ajudar a descer então fui em direção a Isla que estava parada em frente a um portão de ferro

"Não acredito que possa ter feito algo de errado, então qual seria o motivo da visita" ela falava me desafiando mas o olhar carregava curiosidade

"Queria companhia, e pensei que talvez pudesse me oferecer " lhe lancei um olhar de súplica

" Venha, mas não digo o mesmo dos guardas me desculpe mas minha casa não vai ser suja por eles" ela abria o portão para mim e assim fiz caminhei até lá rapidamente

"Apenas fiquem aí, e protejam a entrada, posso fazer isso por mim" sorria ao guarda intrometido que chamou sua matilha intrometida.

Entrando a casa me admirei com os retratos pintados a mesa de centro em branco com belas flores em cima, a madeira rangia em baixo dos meus pés, mas o lugar me trazia paz, assim como minha casa.

Apenas me sentei como ela me pediu relaxando, como aquele lugar era acolhedor, em suas mãos ela trouxe chá preto em duas xícaras coloridas

"Então quando iremos começar os treinos estou a espera Cecília" ela carregava firmeza em suas palavras

"Podemos começar amanhã talvez aqui em sua casa o'que acha vamos quebrar algumas roseiras" sorri com a má ideia, espinhos em lugares inusitados não me deixavam alegre.

Ela apenas deu uma breve risada assim o papo seguiu apenas irritando uma a outra mas de alguma forma fazia sentido falamos besteiras até o escurecer ela me contou um pouco sobre sua família e suas irmãs intrometidas, não fazia ideia de como era ter irmãs mas imaginava ser parecido com a vida que eu levava com os meninos.

Antes do anoitecer voltei para corte, com a promessa que treinávamos, tinha a sensação que se não a fizesse acordaria com uma roseira ou algo afiado no pescoço.

Chegando à corte apenas me lavei precisava respirar e me acalmar ele estava aqui e eu o veria, voltei a ficar ofegante então alguém bateu à minha porta corri até a mesma apenas com algo que cobrisse meu corpo me deparei com duas feericas elas sorriam e vestiam roupas da corte.

" Somos Lourri, e June fomos encarregadas de cuidar da senhora e seu quarto, o Grão senhor pediu que descesse em uma hora irão dar uma pequena festa para os convidados presentes" elas sorriam e pareciam ser gentis então apenas deixei que entrassem.

"Espero que estejam gostando, obrigada por ler, votem e comentem ❤️"

Sua parceira Onde histórias criam vida. Descubra agora