A visão de uma família vindo se despedir foi a maior decepção da minha vida realmente acreditei que aconteceria, porque meus pais se tornaram tão frios, lembro dos passeios, lembro das colinas, ou de sorrir deitada na grama admirando o belo tom do céu azul como um oceano calmo, mas tudo se foi.
Encarei a casa por um breve instante até entrar na carruagem e ir embora, viajamos por uma breve hora até eu me entregar as lágrimas, vinham como uma enchente em meu rosto tantas emoções não me controlei e atravessei a todos até a entrada da bela cidade, sky era o nome dela, belas casas logo na entrada, em tons brancos, algumas já desbotando, mas permaneciam triunfantes, suponho que ali era a uma das vilas mais ricas dos humanos.
O poder que usava em mim e em todos que tinham vindo junto fluíam em minhas veias, afinal precisávamos manter todos ali com belas aparências humanas, resolvi me concentrar em ler, um clássico romance, de dois féricos cujo a mulher havia perdido o homem da sua vida e ganhado a oportunidade de ser feliz de novo, meu romance favorito na semana.
Talvez minutos depois avistei a linda casa, com trepadeiras cobrindo-a toda, como se fosse ali o lugar em que deveriam estar subindo, lindas janelas revestidas de madeira cobriam os espaços onde a planta não havia tomado, uma linda porta branca mostrava a estrada, e um lindo jardim com lindas flores e árvores cobriam o quintal, então paramos e logo herry abriu a porta para sairmos o lugar era mais radiante ainda visto de perto, sorri diante da beleza daquela enorme casa.
Entrando uma bela escadaria ia pros dois lados da casa no topo da escada uma linda sacada mostrava os fundos da casa, o chão era de madeira, paredes em tons brancos algumas desbotadas mas diria que era o charme, então me levaram ao meu quarto era um pouco grande demais, uma cama no centro uma penteadeira na ponta e uma sacada a alguns passos de distância, um closet e um enorme banheiro, olhando pro lado uma parede vazia, ali seria o novo local dos meu livros sorri diante do novo quarto.
Dias depois quando ainda estava dormindo acordei tendo mas um dos horríveis pesadelos, mas não aqueles que lhe mostram o terror ou a alegria, aquele que previa, eu estava prevendo novamente o futuro, mas era embaralhado como se alguém precisassem tomar decisões para que eles enfim se encaixassem.
Não conseguia dormir então resolvi que deveria descer e tomar um ar, e entender aquilo talvez anotar, escrever seria uma decisão sábia faria aquilo quando tivesse tempo, descendo as escadas em silêncio atravessei um corredor com quadros por toda parte então avistei a porta que me tiraria de dentro dessa bela casa.
Avistei a lua, e depois tomei fôlego como se fosse minha última vez respirando, tocando algumas flores avistei um lindo banco de madeira, andei até lá em passos preguiçosos, quando sentei olhei o céu então avistei ela, linda como sempre, em um tom brilhante e que oscilava de cor o tempo todo minha estrela favorita, aquela que também estava em um colar no meu pescoço, sorri diante da extraordinária estrela que via o mundo de tão longe
"Não acha que está a tempo demais olhando para a estrela, ela deve estar com muita vergonha" e lá estava Herry sorrindo pra mim seus cabelos levemente bagunçados, e uma blusa branca que marcava seu corpo, então lhe encarei novamente
"E você acha que estrelas têm sentimentos?" Lhe encarei com uma expressão confusa mas com um sorriso no canto de meus lábios
"Talvez elas tenham, nunca iremos saber, ou talvez podes viajar até ela e perguntar, seria incrível, não?" Ele olhou o céu novamente pensando na pergunta que havia me feito
"Talvez possamos atravessar pra lá, mas precisaremos de muitos poderes, sente-se, ou vai ficar aí em pé feito aquela árvore" abri espaço para que ele pudesse sentar, e sorri pra ele
" Você nos atravessou hoje, seria desrespeito perguntar como?" Ele me encarou de uma forma séria, seus olhos me fitavam aquele belo par de olhos castanhos que me deixaram sem fôlego
"Talvez uma hora lhe conte" então encarei a linda estrela de novo e permanecemos em silêncio, olhando Herry novamente ele estava confuso via isso pela sua expressão, mas não sabia até onde poderia contar e tínhamos tempos para tocarmos no assunto.
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Sua parceira
FanfictionCecília uma garota que foi mantida em segredo durante décadas, Cecília era a irmã mas nova de Tamlin nascida no ano da guerra diante da situação seus pais decidiram que não contariam a ninguém sobre ela, e durante os anos descobriram o quão especial...